sexta-feira, 21 de abril de 2017

Adorável Pecadora



          Pessoas são providas de virtudes e defeitos. Não há o "ser perfeito", praticamente não há unanimidade sobre coisas e pessoas, tanto que existe um dito munto popular: "toda a unanimidade é burra". Então, há convergências de opinião maiores ou menores. Num julgamento, quando tribunais de juízes decidem por unanimidade, embora seja a decisão que eles têm como a justa, há pessoas que não concordam com eles. Também nas câmaras legislativas, votações por unanimidade, contra ou a favor de algo, são condenáveis por uma maioria ou minoria dos cidadãos contextuados como "opinião pública".

          Uma dessas unanimidades, por seu talento e beleza, foi Norma Jeane Mortenson, americana, que fez par com Ivo Livi, ítalo-francês, em "Let´s make love", que literalmente pode ser traduzido como "Vamos fazer amor" ou "Façamos amor". O filme, entretanto, teve seu título lançado ao Brasil, em 1960, como "Adorável Pecadora".  Ah, leitor (a), começas a buscar uma faísca de entendimento?  É um dos 30 filmes estrelado por "La Monroe". Melhor, agora, né? Ah, o né? (não é?), seria o "isn´t it?" dos americanos, da turma lá de Los Angeles, onde a celebridade nasceu como Norma Jeane e,  aos 18 anos, adotou o nome Marilyn porque era bastante popular entre os americanos e, Monroe, porque era o sobrenome de sua avó materna. E o italiano da Toscana, Ivo Livi, virou o franco "Yves Montand", que também fez mais de 30 filmes e, dizem, até namorou a atriz. Ambos atuavam como atores e cantores.

          Contrariando a opinião de muitos de que pessoas muito bonitas arrumam emprego nos meios artísticos pela sua beleza, Marilyn Monroe tinha muito talento. Nasceu em 1926, viveu até em orfanato, casou-se, pela primeira vez, aos 16, trabalhou em fábrica,  divourciou-se aos 20, quando fez seu primeiro contrato com a 24th Century Fox, ganhando US 125.00 por semana, o que era bastante para a época. Fora descoberta pelo fotógrafo Davis Conover, e dali para o estrelato foi uma questão de tempo, curto tempo.

          No filme que assisti, e recomendo para você, produzido em 1960,  ela é uma atiz de teatro que sensibiliza um rico empresário, bilionário, interpretado por Montand. Sensual, encantadora, jovial e sedutora. Passam-se, no filme, aquelas cenas de comédia romântica, que assistíamos no Cine Glória, em nossa adolescência. Na época, achávamos aqueles "filmes de amor" muito chatos. Preferíamos o "Tarzan", o "Mazzarópi", o "Ringo" (Guiliano Gemma), e outros westerns, com uma mega troupe de atores holliudianos. Agora, comparo-o aos modernos filmes românticos a que assisto no Telecine Touch.

Ah, La Monroe disse, um dia: "Eu também tenho sentimentos. Ainda sou humana. Tudo o que eu quero é ser amada pela pessoa que sou e pelo meu talento". É, amigo (a), talento e beleza inquestionáveis, na atriz que nos deixou com apenas 36 anos, muito sucesso, e cuja a morte até hoje não foi bem explicada. Sou seu fã, Marilyn Monroe.

Euclides Riquetti
03-06-2012

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