terça-feira, 2 de outubro de 2018

Temperatura máxima do Parque Central de Joaçaba - e a participação na Festa do Mate em Bituruna


PARQUE CENTRAL DE JOAÇABA
Foto: Construtora Andrade


Temperatura máxima no Parque Central de Joaçaba:  vem aí mais um verão!

       Estive no último final de semana conduzindo um grupo de pessoas de nossa região para o Centro Sul do Paraná. Visitamos, inicialmente, a Primeira Festa da Erva-mate, em Bituruna. Lá pudemos observar o que a criatividade da equipe do prefeito Claudinei de Paula Castilhos permitiu que fosse feito para que a festa agradasse as cerca de 10.000 pessoas que se fizeram presentes ao Centro de Exposições daquela cidade. Uma estrutura muito bem preparada, instalações adequadas para esse tipo de evento. Isso fez-me lembrar do início da década de 1990, quando vínhamos a Joaçaba para expor os produtos dos municípios da AMMOC no CPJ, coisa que nos resta apenas na memória. Bituruna  tem promovido,  sistematicamente, o seu vinho e sua erva-mate. Além de stands de diversas ervateiras, os de fornecedores de equipamentos para a produção e o consumo do mate. Ali funcionou também  a “escola do mate”, shows artísticos e culturais, feira e muitas novidades em gastronomia ligada ao mate. Para o jantar de abertura, na quina, ofereceram costeletas de porco com crostas de erva-mate, sorvete, tortas, docinhos e até chope com sabor do verde mate natural.

      No hotel Grezelle, onde nos hospedamos, havia tortas de erva-mate. Muito bem articulada e promovida a festa deles. Do meio político, a presença de Euclides Miazzi, ex-prefeito de Lacerdópolis; César Prando, vereador em Ouro; Nelson D ´Agostini, ex-Vice-prefeito de Herval d ´Oeste e o empresário Ivo Jorge Seganfredo, de Capinzal, ex-Vereador de Ouro. E este que vos escreve. Ainda, empresários e professores.

       Em Pinhão, visitamos o Jardim Botânico Faxinal do Céu, onde nossos convidados puderam conhecer árvores das mais diferentes espécies, dentre elas a Ginkgo Biloba, que existe há mais de 150 milhões de anos, sobrevivendo à Bomba de Hiroshima. Atualmente, o Faxinal está com 152 hectares de maravilhas naturais, onde se desenvolveram, até o momento, 103 variedades de azaleias. Impossível ter-se uma noção do que aquele Jardim Botânico comporta, numa idealização e ação liderada pelo Engenheiro Florestal Mário Torres, que atua ali há 40 anos.

       Enquanto isso, aqui em Joaçaba, está virando motivo de piada a situação do Parque Central. Dizem, por exemplo: “Quer ver temperatura máxima? Então vá, depois do almoço, dar uma voltinha no parque. O bom exemplo do Faxinal do Céu bem que poderia ser seguido...

       Em Florianópolis, nesta semana, encontrei um empresário do ramo de transportes coletivos que costuma trafegar, diariamente, no trecho desde o trevo do Chocodinho até a cidade de Luzerna. Disse que a estrada está uma pouca vergonha e que os reparos executados na serra de Capinzal, usando o mesmo tipo de matéria, ficaram perfeitos, e que aqui o serviço foi muito mal executado. Aliás, há sinalização horizontal precaríssima e a vertical é inexistente no trecho entre a antiga Rodoviária de Joaçaba e a cidade de Luzerna. Se a gente não consegue ter um leito de estrada (ou rua urbana) decente, o que esperar do contorno viário de Joaçaba, Herval e Luzerna? “Sonhar é impreciso”. Realizar é preciso, no duplo sentido de sua interpretação!

       Enquanto isso, o esperado plantio de árvores no local da antiga arquibancada do extinto Estádio Oscar Rodrigues da Nova não aconteceu. E, desse jeito, no futuro, continuaremos vivendo em clima de temperatura máxima, sem aspas, no nosso Parque, que tem muito concreto e pouco verde. Se agora está insuportável andar por lá nas horas de sol, imaginem quando o verão chegar! Vai ser, realmente, temperatura máxima!

Euclides Riquetti   -  Escritor, membro da ALB/SC    www.blogdoriquetti.blogspot.com


 

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