terça-feira, 13 de novembro de 2018

Os primeiros ministros do novo Presidente

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Esplanada dos ministérios - Brasília - DF




    

       Jair Bolsonaro elegeu-se Presidente da República com um discurso combativo à corrupção e prometendo acabar com a violência. Passou a maior parte de sua campanha defendendo-se de um trabalho articulado para desconstruir sua candidatura. Manteve sua linha de discurso e foi convincente na maioria dos estados brasileiros, justamente os mais ricos, sendo derrotado naqueles em que vivem pobres e miseráveis. A partir de 2003, Lula da Silva vinha propagando a ideia de que acabaria com a pobreza. De carona a programas sociais instituídos no governo de FHC, maquiou-os e se projetou como grande líder socialista da América do Sul. Protegeu corruptos e hoje está morando em apê da PF, em Santa Cândida, Curitiba.

       Dilma Roussef foi criada para tornar-se uma gerentona. Com pouca habilidade política, chegou à Presidência e ainda logrou uma reeleição. Estava muito mal na fotografia e os próprios aliados a derrubaram num processo de impeachment. Ao ser eleita, prometeu baixar a conta de luz aos consumidores e a conta nos veio em dobro, mais tarde, com tarifaços. Prometeu retomar o crescimento e o efeito foi ao contrário, chegando a 3,85% negativos do PIB. Iria controlar a inflação, que foi de 6,40% para 10,67%. Iria baixar os juros e estes foram a 14,25 % na Selic. Ia gerar empregos e a taxa de desemprego cresceu 90%, com 14 milhões de desempregados.

       Michel Temer a substituiu e conseguiu baixar os juros, conter a inflação de reduzir, timidamente, o desemprego. Tornou-se muito impopular ao tentar aprovar a reforma da Previdência Social, com um projeto ousado que foi sendo mutilado no Congresso e não teve suporte político para ver sua aprovação. Agora, o novo Governo, capitaneado por Jair Bolsonaro, através de seu futuro Ministro da Economia, começa a entender-se com o Governo Temer para tentarem a aprovação de algumas medidas de Reforma, em especial a que diz respeito à idade mínima para aposentadoria.

       Jair Bolsonaro prometeu formar um ministério enxuto, reduzindo os 29 ministérios atuais para uns 15, talvez 16, no máximo 17. Tem o apoio da população para fazer isso. Escolheu seus primeiros ministros dentre os cidadãos que julga muito conhecedores das áreas em que atuarão. Onix Lorenzoni para a Casa Civil, conhece bem o congresso e teve uma denúncia contra si no exercício de seu mandato, um caixa 2, que conseguiu amenizar confessando ter recebido dinheiro, uma quantia ínfima, e pedindo desculpas aos brasileiros, humildade que faltou a muitos políticos, que se defendem com mentiras. Lorenzoni tem 4 mandatos como Deputado Federal, é filiado ao DEM, Médico Veterinário e empresário gaúcho.

      Para a Defesa, ou mesmo para ocupar gabinete de segurança, o General da Reserva Augusto Heleno, com 45 anos de vida militar, conhecedor de política e estratégias militares, intelectual de notável formação, com experiência em atuações na selva e no âmbito internacional; para Ciências e Tecnologia, o astronauta Marcos Pontes, Tenente-Coronel da Reserva da FAB, foi piloto de caça e, pelo desempenho qualificado em seus treinamentos, com convocado pela NASA para participar, na condição de astronauta, em voo de missão visando à construção de estação espacial; para a Economia, Paulo Guedes, mestre e PHD pela Universidade de Chicago, professor em universidades brasileiras e uma no Chile, ligado ao Banco Pactual, respeitado no Brasil e no exterior nos meios financeiros e econômicos.

       Sérgio Moro, Juiz Federal em Curitiba, responsável pela Operação Lava Jato, é formado em Direito pela Universidade federal de Maringá, com mestrado e doutorado na Universidade Federal do Paraná, onde tornou-se professor de Direito Processual. Os primeiros ministros têm credibilidade e facilitarão em muito a tarefa de Bolsonaro para reorganizar o Brasil.                   

       Bolsonaro tem surpreendido a imprensa brasileira, aquela que acha que sabe tudo em política, que nunca se elegeu pra nada e, como dizia o saudoso Prefeito Ivo Luiz Bazzo, e outros bons políticos antigos, “nem pra Inspetor de Quarteirão”, expressão que se propagou aqui na região. Aos cidadãos comuns não surpreende, pois sabem que ele é bem intencionado e equilibrado em suas decisões.

Euclides Riquetti – Escritor – membro da ALB – SC   www.blogdoriquetti.blogspot.com


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