segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

O que esperar para o novo ano?


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       Fim de ano quase que acabando, a população na expectativa do que pode vir em 2018. O novo ano com grandes mudanças, muita esperança em todos nós, que almejamos um Brasil mais sério e encaminhando-se para o seu desenvolvimento no mais amplo sentido. Considero que, em termos de Governo Federal, temos três pilares de sustentação:

  1. Área Econômica, capitaneada pelo ministro Paulo Guedes, que formou uma equipe de notáveis para cuidar dos diversos setores da mesma. Todos os convidados com muito conhecimento em seus departamentos, muita experiência e elevada capacidade intelectual;
  2. Justiça e Segurança Pública, pilotada pelo Juiz Sérgio Moro, o qual comandou a operação Lava Jato e através dela colocou na cadeia pessoas que nunca antes se imaginou que pudessem ser presas. Moro formou sua equipe com profissionais de carreira no serviço público, de sua absoluta confiança, todos muito conhecedores das atividades que terão que desenvolver, principalmente na redução da corrupção e no combate às facções criminosas.
  3. Assessoria Civil e Militar, com os mais renomados integrantes das Forças Armadas, notadamente do Exército Brasileiro, tendo como principal referência o General Augusto Heleno. Uma equipe muito sintonizada com o pensamento do presidente eleito Jair Messias Bolsonaro, que deseja imprimir métodos de disciplina e eficiência em todas as áreas do Governo. É gente de extrema confiança, que age sempre com muito cuidado e tem profundo zelo pela coisa pública. E, ainda, transferir esse espírito para a Educação, de forma a termos escolas e professores mais engajados no ensinar conteúdos do que impor algumas  ideologias, escolas geradoras de conhecimento.

       Os ministérios convencionais, como Agricultura (Deputada Tereza Cristina, Engenheira Agrônoma), Saúde (Deputado Luiz Mandetta, Médico) e Educação (Professor Ricardo Vélez Rodríguez, Filósofo e Escritor) , foram destinados a pessoas que vêm com forte apoio de grupos de suas áreas, notadamente os deputados, da bancada ruralista e da médica. Rodríguez, em especial, tem a tarefa de mudar a cara da Educação no Brasil. É mestre em pensamento brasileiro pela PUC-RJ, doutor em pensamento luso-brasileiro pela Universidade Gama Filho e pós-doutor pelo Centro de Pesquisas Políticas Raymond Aron. É de opinião que quem define o gênero é a natureza e não as leis. Fará com que se prime pela disciplina e a eficiência na Educação, em especial nas universidades públicas, onde o custo por aluno formado chega até a cinco vezes o de uma particular. E que o Ensino Médio precisa preparar os alunos para o mercado de trabalho, independente de frequentarem ou não a universidade.

       O que marcou os noticiários nos últimos dias foi a retirada dos médicos cubanos pelo Governo de Cuba. Pois, para  8.517 que iriam embora (alguns vão ficar por aqui mesmo, nem que seja para trabalharem em outras profissões), 30.734 médicos brasileiros se inscreveram para as vagas. E o quadro já estava  97,2 % recomposto no início desta semana! Ficou evidenciado, com o fato, que o Programa Mais Médicos, mais do que um programa de saúde, foi um programa político-ideológico do Governo Dilma Rousseff, mais a serviço da ditadura cubana do que aos brasileiros. Agora eles voltam lá para ganhar R$ 300,00 por mês...

       Em termos de estado de Santa Catarina, tudo muito morno. Sabe-se que temos muitas dívidas, muitas despesas, principalmente com funcionalismo, mas que, com as propostas de redução de funcionários, principalmente dos comissionados, o governo do Comandante Moisés pode dar a volta por cima.

       E, no âmbito local, o desembarque do PP da Administração Municipal é o assunto das ruas. Pessoalmente, eu não acredito numa grande ruptura. Afinal, não há como se desvincular o Vice-prefeito, Jucelino Ferraz, do PP, do Prefeito Dioclésio Ragnini, do PSDB. Acho que uma boa conversa poderia ajustar as coisas. Mesmo porque, sabemos, há partidos que não fazem parte do Governo Municipal que não conseguem “ser oposição”. Um simples aceno e viram situação também “de direito”!

Euclides Riquetti – Escritor – membro da ALB/SC  - www.blogdoriquetti.blogspot.com


Minha coluna no Jornal Cidadela - Joaçaba - SC - 30-11-2018



Um comentário:

  1. O caminho que o governo Bolsonaro ameaça trilhar não é nada bom para o Brasil e envergonha a nação.
    Até Luciano Huck, que para mim também é da patota desde os tempos do Ladrão Aécio, falou com todas as letras: "Bolsonaro não tem um projeto para o País".
    Bolsonaro e sua turma estão sentados no colo de Donald Trump. Coisa feia! Perderam o respeito e a dignidade.
    Contrapondo os tuas afirmações:
    a. Paulo Guedes o famoso "Xi! cago boy' armou uma equipe da mulesta. - a turma é muito competente mesmo. O Paulo Guedes de tão competente já está na mira da PF por suspeita de gestão fraudulenta e temerária da grana dos fundos de pensão. Se isso for provado poderá render ao "capacitado intelectual" de dois a doze anos de cadeia. Isso é só o começo.
    b. Moro o Czar da justiça, aquele que rasgou a Constituição de 88, pois essa droga só atrapalha mesmo. Se depender dele, da sua imparcialidade, os Bolsonaro podem ficar tranquilos, esses pequenos movimentos de 1,2 milhões por mês, chequinhos de 24 mil para a primeira dama não vem ao caso.
    O negócio do Moro é prender petista e manter o Lula eternamente encarcerado.
    O problema aí, são pessoas "chatas" tipo Mourão que exigirão investigação e daí a coisa pode balançar perigosamente para o clã e o Czar.
    c. Assessoria civil e militar - tudo gente capaz e de confiança, principalmente da confiança do Tio Sam. Bolsonaro restaura a revolução de 64. Nem naquela época tinha tanto general no primeiro escalão do governo.
    Outros ministérios os "convencionais"
    Meio-ambiente vai para a Agricultura. Os ruralistas tão cuidadosos com o meio ambiente cuidarão de tudo com seus tratores, motosserras, e toneladas de veneno. vai ser uma festa
    tudo livre, tudo pode. Afinal essa turma pensa como o todo poderoso Trump "aquecimento global é invenção para atrapalhar o agronegócio.
    Educação - uma escola sem partido, com pensamento único. Pensar, nem pensar, isso quase sempre atrapalha. Será só seguir a disciplina.
    E sobre a extinção do Ministério do trabalho nem uma linha? Me parece desnecessário mesmo, uma vez que nossos filhos, netos e bisnetos não terão necessidade de amparo? É o que parece.
    O teu entusiasmo com a turma do Bolsonaro é de arrepiar, bem que eu gostaria que tudo fosse verdade...

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