terça-feira, 11 de dezembro de 2018

A política em tempos de festas


             
Resultado de imagem para imagens hortensias parizotto empresário
Sérgio Parisotto - nosso conterrâneo, fazendo bonito em Joaçaba!

       O mês de dezembro deveria ser o mês das festas.  Celebramos, em 25 de dezembro, o Natal de Jesus. Uma semana depois, vem o ano novo. Mas esses eventos vêm precedidos de muitos outros, pois acontecem formaturas, aniversários, casamentos, confraternizações entre colegas de trabalho e entre patrões e empregados, e muitas outras. Na verdade, último mês do ano é aquele em que as pessoas têm pelo menos metade de seu décimo-terceiro salário, também conhecido como Abono de Natal, para gastarem. Fazem, com isso, a festa do comércio, das lanchonetes, bares e restaurantes. Os mais cautelosos pagam contas vencidas ou fazem uma provisão para o tempo que há de vir.

       Pois,  em dezembro,  temos os noticiários recheados de notícias da política. O Presidente eleito, Jair Bolsonaro,  está finalizando a divulgação dos nomes dos seus ministros, que deverão chegar a 22. Os jornalistas apontando que ele falava em 15 e já está com 22...  Havia 29, deixaria com 15, ficou na média: sete a mais do que teria e 7 a menos do que há no Governo atual. Metade deles são secretarias e órgãos com status de Ministério. Ao meu ver, Saúde, Educação, Agricultura, Economia, Infraestrutura, Justiça e Segurança,  Ciência e Tecnologia, e Minas e Energia são ministérios. Os demais são órgãos necessários, mas que poderiam ser secretarias subordinadas a estes. Porém, o sistema político-administrativo  brasileiro está montado para o corporativismo funcional e político. E o novo Presidente está tentando organizar seu governo em meio a isso. Melhor que esteja negociando com bancadas representativas do que com partidos políticos. É uma experiência nova e torcemos para que dê certo.

      A primeira semana do último mês do ano começou com os olhos e ouvidos brasileiros voltados, mais uma vez, ao STF, mais especificamente à Segunda Turma deste, em que, na terça, iniciou-se mais um julgamento de um pedido de habeas-corpus em favor da liberdade de Lula.  Mais uma vez nossos ministros usando seu tempo para cuidar dos interesses de um cidadão e de um partido, enquanto pacotes de processos aguardam a vez para terem solução. E, como dessa turma tudo se pode esperar, após os votos de Edison Fachin e Carmen Lúcia votarem contra o pedido da defesa de Lula, Gilmar Mendes pediu vista do processo. Acho que a decisão vai ficar para o ano que vem... E o resultado pode não ser o que a maioria dos brasileiros quer!

       Algo de muito positivo que foi divulgado no site de uma emissora de rádio local teve boa repercussão na região: o empresário, meu conterrâneo, Sérgio Parisotto, com um de seus filhos, veio plantando hortênsias durante três anos na rua que nos leva ao Monumento de Frei Bruno. Conheço muito bem o Sérgio, sei de seu dinamismo e capacidade de liderança. Gosta de política, é educado e respeitoso. Enquanto alguns falam, ele faz. E há outras pessoas que fazem trabalho parecido com o dele. Apenas nos falta que uma liderança forte encampe a ideia e que também o Poder Público exerça o papel de animador da sociedade. A força do trabalho comunitário é muito grande, basta que se aproveite a boa vontade das pessoas de bem!

Euclides Riquetti – Escritor – membro da ALB-SC www.blogdoriquetti.blogspot.com

Minha coluna jo Jornal Cidadela - Joaçaba - SC - 07-12-2018

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Amigos, peço-lhes a gentileza de assinar os comentários que fazem. Isso me permite saber a quem dirigir as respostas, ok? Obrigado!