terça-feira, 9 de novembro de 2021

A violência contra a mulher - casos kelly Camaduro e Izadora Zanoski - escrevi em 2017. Mudou alguma coisa?

 




Kelly morava em São José do Rio Preto e combinou carona para Minas Gerais (Foto: Reprodução/TV TEM)

Kelly Cristina Camaduro - radiologista, morta na
quarta-feira, 01.


          A violência contra jovens mulheres tem chamado nossa atenção aqui no Brasil. A toda a hora, são vitimadas por seres inescrupulosos que as violentam ou, simplesmente, as matam por ciúmes ou para roubar. 

          Nesta quinta-feira, 02,  um caso que nos chamou a atenção foi o que ocorreu com a jovem radiologista Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, de São José do Rio Preto, SC,  quando se dirigia a Min Gerais, para visitar familiares, levando um caroneiro que combinou carona com ela através do WhattsApp. O caroneiro a enganou, marcando carona como se fosse viajar com sua mulher e ela, em confiança, os levaria. No entanto, o sujeito apareceu sozinho para a viagem. Seu corpo foi encontrado na tarde desta quinta-feira, entre Frutal e Itapagipe, MG, seminua.

          A calça jeans que vestia foi encontrada a 3 Km do local onde estava o corpo, num córrego.  Seu carro foi desmanchado para a venda das peças, e três suspeitos do crime estão sendo interrogados, As polícias de São Paulo e de Minas Gerais estão investigando o caso. 


          Izadora Carvalho Zanoski, 24 anos, foi morta com um tiro disparado por um idoso, que atingiu seu pescoço,  dentro de um automóvel, em Chapecó - SC. Ela estava com um amigo. O autor do disparo alega que o tiro foi acidental... Houve uma desavença entre o idoso e o amigo da jovem, o disparo e a fatalidade.

         O motivo da ira do idoso foi que o carro em que a vítima e um amigo estavam, encontrava-se estacionado na saída da garagem de sua casa. Coisa muito banal...

         Ora, a mulher tem sido vítima da violência do homem que simplesmente mata. A força física é desproporcional, os assassinos detêm armas, agem violentamente e tiram a vida  de pessoas que nem têm tempo de se defender. E se fala em leis mais rígidas, isso e aquilo. Mas as leis não têm sido suficientes para frear a agressividade do ser violento. O que falta é maior consideração, maior valor à vida humana.

Euclides Riquetti
03-11-2017

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