sábado, 27 de novembro de 2021

Emílio Rogério Machado - meu saudoso ex-aluno dos tempos de Zortéa - minha homenagem

 


     


Reeditando:


       Tomei conhecimento, agorinha, do falecimento de meu amigo e ex-aluno Emílio Rogério Machado. Fiquei muito entristecido, pois perder amigos sempre nos faz refletir sobre a nossa vida.

       O Emílio foi meu aluno entre 1977 e 1999, quando eu era professor de Português e Inglês na Escola Básica Major Cipriano Rodrigues Almeida, na então comunidade de Duas Pontes, hoje município de Zortéa. Frequentava o ensino noturno, assim como dezenas dde colegas de trabalha seu, da Zortéa Brancher S.A - Coménsados e Esquadrias. Lembro bem do uniforme de trabalho deles, calça cáqui e camiseta branca, com as inscrições da firma no peito. Ainda, boné cáqui.

       Mas quero me referir ao Emílio que morava próximo da ponte da baixada, pouco antes do rio, do lado direito, numa casa de madeira, da própria família, junto com seus pais e irmãos. Adiante, do outro lado da rua, morava a Rose Viel Suzin e o marido Olivo, mais o bebê João Paulo. Tinham como vizinhos, também, a família da professora e colega Oliva Gonçalves (Andrade).

       Ele trabalhava no pesado, das 6 da manhã até às 18 horas. Às 19 já estava na escola, que se localizava adiante um pouco, uns 8 minutos a pé de sua casa. Eu passava defronte à casa deles, muitas vezes no meu fusca, outras a pé. Muitas vezes eu parava para conversar com ele, que se postava numa janela ou na varanda da casa. Contava-me algumas histórias, era muito interessado em aprender. Havia um irmão dele que também era meu aluno. O Emílio fazia suas redações e muitas vezes fugia do assunto. Uma vez estávamos a fazer uma pauta jornalística e ele escreveu sobre pessoas lá de Porto Alegre, colocou um camundongo na história, tipo um conto simples, mas feito com muita criatividade.

       Com o passar dos anos, já aposentado, já tendo sua família, foi  morar na Barra do Leão, distrito de Leão, interior de Campos Novos, mas uns 8 Km de Capinzal, apenas. A última vez que o encontrei, ele me abordou e conversamos. Contou-me que comprara um pequeno sítio, no Leão, que frequentava sua Igreja, que estava feliz, vivendo uma vida em serviço de sua Igreja. Continuava como aquele menino respeitoso, que conheci há quatro décadas e pouco.

       Agora, vai atuar com sua simpatia, no céu, fazendo coro com os anjos. Emílio era uma pessoa do bem, simples, humilde, que quero aqui homenagear. A seus amigos e familiares, u  fraterno abraço, orações e as condolências de minha família, em especial minhas e da Miriam, que convivemos com ele em nossa juventude. Que Deus o abençoe  e lhe dê o merecido descanso eterno.


Euclides Riquetti e família, em 22-06-2020

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