domingo, 31 de dezembro de 2023

Dos tempos do Palmeirinhas da Rua da Cadeia e do Campo Municipal de Capinzal

 

 

Em pé: Darci Lucietti, o Tostão, Luiz Pàulo Andrioni, Irineu (Nico de Oliveira), Ivo Santo Guerra (Bode  Branco), Moacir Damião Richetti e Euclides Riquetti (Pisca). Agachados: Antônio José Doin (Zezo), Pedro Pelegrini, Cid Ney Surdi, Adelir Paulo Lucietti (Paulinho) e Altivir Souza. Tostão, Andrioni, Nico e Pelegrini e Altevir, in memorian). O estádio municipal, que pertencia à RFFSA foi transformado na atual Praça Pedro Lélis da Rocha e a Rodoviária Municipal, em Capinzal. O cenário de fundo é onde se localizam a Telefônica, a Celesc, o INSS e o Centro Educacional Prefeito Celso Farina. O esquadrão acima era o infanto-juvenil, que ao final dos anos 60 ocupou o lugar do tradicional juvenil do Palmeirinhas. 


Dos tempos do Palmeirinhas da Rua da Cadeia e do Campo Municipal de Capinzal

       Na década de 1960, Capinzal detinha os times do Associação Esportiva Vasco da Gama, Arabutã Futebol Clube, Grêmio Esportivo São José (no Distrito de Ouro), Indústria Reunidas Ouro, categoria adultos e aspirantes. Na área rural, dezenas de times nos dois lados do Rio do Peixe. Na categoria juvenil, tivemos o EGO - Esporte Ginasial Olímpico, formado por estudantes do antigo Ginásio Padre Anchieta. Em meados dos anos 60, formaram o Grêmio Esportivo Operário (que iniciou como Pedreiros Futebol Clube, fundado pelos descendentes de Ângelo (Gigi) Gramázzio. Todos eles mandavam seus jogos no estádio Municipal. Nas categorias infanto-juvenil, havia o Botafogo FR (Capinzal), o Juvenil do GE São São José, e o Sociedade Esportiva Palmeiras (Ouro), que iniciou com o nome de Palmeirinhas da Rua da Cadeia. Também tivemos o Vasquinho (dos familiares de Ernesto Zortéa), o Fluminense (de Rogério Caldart) e o Ameriquinha, dos Baratieri. 

      O futebol era amador, mas as rivalidades eram fortíssimas. Arabutã e Vasco utilizavam as tardes de domingo. São José e Ouro os sábados à tarde. As equipes juvenis utilizavam as manhãs de domingo. Não sobrava tempo para o gramado se recuperar. O centro do campo era um chão de terra vermelha, pois não dava tempo de o gramado se recuperar. Saudades dos jogos, das encrencas, das rifas de ferro elétrico e guarda-chuva para comprar bolas e uniformes. E o futebol era garra, dedicação, arte e nos duas chuvosos, umas sacas de serragem da empresa Hachmann jogada nas áreas dos goleiros nos permitiam jogar. Bolas pesadas, velhas e duras, que faziam doer os pés da garotada.

       Vivi esses bons tempos, fui feliz!


Euclides Riquetti

30-12-2023 - REEDIÇÃO

       

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