terça-feira, 13 de agosto de 2013

Vendo jogo do Vasco em Curitiba - Que alegria!

Quando era criança e jogava bola no campinho dos Masson, onde fica hoje a Cadeia Pública ali em Ouro, comecei a tomar gosto pelo Vasco da Gama, torcendo pela Associação Esportiva Vasco da Gama, de Capinzal, um clube amador que chegou a disputar um torneio na Argentina, o maior rival do Arabutã Futebol Clube, ambos daquela cidade onde nasci. Depois, ao crescer, fui tomar conhecimento da existência do Clube de Regatas Vasco da Gama, do Rio de Janeiro. Os "Coquiara", Ivanir, Valdir e Altivir Souza, mais meus primos Moacir e Cosme Richetti, eram torcedores deste, e acabei me tornando vascaíno. Posso dizer que "sou Vasco desde criancinha". Há coisas que acontecem por acaso, sem que planejemos. Eu já tinha em mente dar um pique no final de semana do Dia dos Pais, um giro rápido pelo Paraná. E, numa reunião do "Grupo Pensar Joaçaba", o Oliveira Júnior, da Rádio Catarinense, presenteou-nos com uma tabela do Campeonato Brasileiro. Quando a recebi, pensei: Vou ver que jogo bom tem em Curitiba e vou aproveitar para assistir. Abro a tabela e a agradável surpresa: Dia 11-08-2013, no Couto Pereira, em Curitiba, 16 horas, Coritiba x Vasgo da Gama. Nas mais de 50 vezes que fui para lá e nas mais de 100 que fui a Florianópolis, nunca coincidiu haver um jogo do time de meu coração numa delas. Vi muitos times, vi várias vezes jogarem Coritiba, Atlético, Paraná, Figueirense, Avaí, Joinville, Chapecoense, Internacional, Grêmio, Palmeiras, Botafogo, Santos, Ponte Preta e outros, mas nunca o meu Vascão. Torcedor há mais de 50 anos e nunca me "esforcei para vê-lo". Na sexta tomei café com o Amílcar em General Carneiro, almocei com a família de minha irmã vascaína Iradi, em União da Vitória, e passei o sábado na casa da filha Michele, ( e do Daniel) em Ponta Grossa. Pois não é que ela já tinha pesquisado tudo sobre o jogo do Vasco e, dentre os presentes, dava-me o ingresso para o jogo. No domingo, ao meio-dia bati na casa do Tio Celso, (Kaminski), em Curitiba, e às 16 horas estava eu lá na arquibancada, enturmando-me com os torcedores "visitantes". Ali conheci o Elton de Souza, o Jean Rodrigo e o Bernardo (ambos Bianchi Heizen). Foi uma imensa alegria conhecer jovens tão simpáticos e prestativos. Até postaram nossa foto, juntos, no facebook. Quando se divide uma mesma paixão, tem-se a mesma meta comum a alcançar, o mesmo objetivo a atingir, e a amizade vem em questão de segundos. E, poucos minutos depois, já cantávamos, juntos, as músicas e os gritos de guerra do Vasco. Quando Diogo Silva, Fagner, Jomar, Rafael Vaz, Henrique, Abuda, Wendel, Juninho Pernambucano, Pedro Ken, Eder Luiz e Tenório entraram em campo, uma grande vibração, muita sinergia, muita emoção saindo de nossos corações. O Coxa do poderoso Alex era um time forte em casa, vencera o Grêmio em Porto Alegre, no meio da semana. E os novos amigos já mé disseram, tão logo tirei meu gorro da cabeça: "Seu Guiñazu, hoje vamos ver se você é pé quente!" Pois apenas quatro minutos depois, o Pedro Ken faz o gol da vitória! Custava-me a acreditar! Mas era real. E, em nossa arquibancada, um número que estimo em menos que mil torcedores, tínhamos fôlego para gritar contra os 21.000 torcedores do Coritiba. E resistir na quase uma hora e meia de pressão não é fácil. Mas tudo deu certo. Eu parecia uma criança que ganhara meu primeiro brinquedo, meu primeiro picolé. Mas estava lá. E a realidade nos favorecia, nos favoreceu desde o momento em que os corpos dos atletas começaram a bailar no majestoso gramado do antigo Belfort Duarte. Ali mesmo, onde há 40 anos assisti ao meu primeiro Atletiba, estava a comemorar: minha primeira presença num jogo do Vasco, minha estreia com vitória. E lembrava-me de alguns amigos vascaínos: Do primo Sérgio Riquetti, do Leandro Machado,que trabalha na Apae de Capinzal, do Sérgio Durigon, meu colega, do João Fagundes dos Passos, pai de minha nora Luana, do Nolberto Zulian, do saudoso Pedro Zaleski, do Nélito Colombo, da Celita e da Maria Luiza, Nair Perla Toigo, da Vanessa e da Carol, filhas do Ico, netas da Dona Dileta, do Jáder Colombo, do Alex Sandro Silva,de meu filho Fabrício, do Júlio César Dambrós, do Felipe Miqueloto, de meus irmãos Iradi, Hiroito, Vilmar e Edimar, de minhas filhas Caroline e Michele, e de tantos outros. Como eu gostaria que estivessem lá comigo. Obrigado aos amigos torcedores que estavam comigo lá no Couto Pereira. Foi, realmente, uma alegria havê-los conhecido! Euclides Riquetti 13-08-2013

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