A chuva da tarde de sábado
Veio fresca, em meio ao vento
Veio para expiar meus pecados
(Os que ainda não estavam confessados).
Veio trazer-me de volta os alentos
A chuva que escondeu o firmamento.
Fugiram os pássaros assustados
E foram juntar-se às borboletas
Migraram por todos os lados
Ficaram tristes e acanhados
Enquanto que a água enchia as valetas
Das ruas estreitas!
Mas, bem no final da tarde
O céu se recompôs
Sem nennhum alarde!
Então, o coral do passaredo voltou
O céu reazulou
E o sol se redourou
Sábado, bem no fim da tarde!
Euclides Riquetti
15-12-2013
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