A sociedade brasileira está estarrecida com o que vem acontecendo com nosso País. O saque, que historicamente já andou em muitos órgãos públicos, e que se acentuou na corrente década, mais as condições de limitado gerenciamento, estão ocasionando preocupações.
Além do grande prejuízo ocasionado nas estatais e nas instituições financeiras (que, certamente serão apurados por ocasião das futuras investigações da PF e do MPF) temos a falta de crédito do Governo, principalmente junto aos investidores estrangeiros. Há os especuladores de mercado, sempre de olho nas facilidades de ganhar dinheiro, como fizeram com a Grécia, mas também há gente séria e que investe para ganhar com a força da produção. E é esse tipo de investimento, de empreendedores, que dá resultado: empregos, crescimento econômico, geração de tributos a engordar os cofres públicos. Mesmo que, depois, esse dinheiro seja muito mal empregado...
Já escrevi e tenho me manifestado junto a interlocutores, que o populismo é tão nocivo quanto a ditadura. E, no presente momento, as desculpas para a defesa de quem cometeu irregularidades são pífias. Todo o discurso de quem está no Poder, e de alguns setores da imprensa, é de que tentativas de impedimento da Presidente sejam "golpe". Má gestão e falta de credibilidade não são justificativas para esse intento. Mas, se forem configuradas situações ilegais, e é possível que o sejam, há tal risco para quem está no comando da nação.
Outro proselitismo em voga é que "tudo é risco para a democracia". Não concordo, não é possível que turbulências como as do momento coloquem as instituições em risco. Elas estão funcionando normalmente. Para o Governo, a tentativa de barrar qualquer tipo de "coisa", gera desgaste. Deveria, sim, deixar que as coisas aconteçam naturalmente. O cenário está feio e pior do que está não fica. A falta de credibilidade dos gestores é que está fazendo com que a economia se combalize. Recuperar a credibilidade do Governo é o que ele melhor tem a fazer. Todas as tentativas de ajuste fiscal e mesmo a liberação de verbas para obras, agora, resultam inócuas. Recuperar o poder do diálogo, e mostrar seriedade, é o que há de melhor a fazer. Quero um Brasil bom para nele viver, quero ser feliz, quero ver os ventos soprando suavemente, sem tempestades. Que Deus nos ajude a entrar, de novo, nos trilhos.
Euclides Riquetti
05-08-2015
Só teremos uma pátria limpa o dia em que todos forem julgados e punidos com o mesmo peso e a mesma medida. Ilusão achar que o país melhorará punindo apenas um lado. O que está ocorrendo no Brasil é uma aberração comandada pela mídia, tendo em seu comando a rede Globo.A ditadura acabou mas seu fantasma continua a nos afligir e a empurrar o Brasil para o abismo. Só não vê quem não quer.
ResponderExcluirO conservadorismo não aguenta mais a arquibancada, como no voto está difícil resta o golpe. É a velha tática UDENISTA...
Joseph Politzer disse: "como o tempo uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma"
Reflexivo! Não há como haver seriedade num cenário político em que os partidos se posicionam conforme sua conveniência de momento. A imprensa, infelizmente tanto alavanca para o poder, como empurra para o abismo. miriancarmignan@gmail.com
ExcluirRealmente, escritor, a corrupção é um mal que precisa ser combatido e o instrumento para isso é a "JUSTIÇA", único ente capaz de agir com neutralidade. Penso que assim deva ser. A politização dos fatos e eventos confunde o cidadão comum. A imprensa age segundo seus interesses, como sempre o fez, infelizmente. Esta, se agisse de forma imparcial e justa, se constituiria, sim, num quarto poder autêntico e legítimo. As ilegalidades precisam ser apuradas abrangendo todos os governos e em todas as esferas. Osvaldo Agostini Piovezan
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