Ao logo da vida, vamos formando conceitos sobre pessoas segundo o que lemos sobre elas ou delas ouvimos falar. Na verdade, somos induzidos a preconceitos por alguma razão e, sem que percebamos, acabamos por fazer um juízo nada verdadeiro, nada correto sobre pessoas, principalmente quando somos jovens e ainda muito influenciáveis. Há pessoas que imaginamos serem magníficas, pois de alguma forma nos seduzem e, com o tempo, nos decepcionamos por atitudes que vemos nelas e partindo delas. Mas, da mesma forma, há pessoas que, por não as conhecê-las, imaginamos que elas detenham determinado um tipo de personalidade, tenham características pelas quais foram ou são rotuladas e, na verdade, são diferentes disso. Hoje, em minha razoável maturidade, aprendi a admirar pessoas pelo que elas me mostram ser quando tenho contato pessoal com elas. Vou pela minha percepção e minha lógica, que me permitem fazer um melhor juízo de valor. .
Quando conheci a Dra. Zilda Arns, lá em Brasília, e ela me perguntava como era minha cidade, Ouro, e me dizia sobre a sua, Forquilhinha, fiquei pasmo com a simplicidade daquela médica denentora de muitas honrarias, que não era famosa por ser irmã de Dom Paulo Evaristo Arns, mas pelo que pensava e o que fazia pela criança brasileira. Encantei-me com aquela figura humana humilde, simplória, querida, que até me deu ser cartão, ditou-me o número do seu celular para por nele, para ligar quando precisasse. Perdi-o com minha carteira, mas ficou em meu coração aquela expressão de bondade acolhedora que transbordava de seu coração e de seu semblante. Deus a tenha no céu, Lady Arns, mãe das crianças brasileiras.
Ah, mas onde eu quero chegar é ao endreço de outra pessoa, a quem aprendi a admirar ao longo dos anos, mas que, nos "anos de chumbo" tentavam transmitir uma falsa imagem dela, como se representasse um "perigo" para nós, catarinenses. Ah, quanto engano!
Certa vez, em Floripa, num barzinho da área central, vi aquela figura de camisa branca, mangas curtas, calça escura, barba espessa, tomando um cafezinho, "na dele". Percebi ser o Professor Sérgio Grando, da Universidade Federal, o "jogador de dominó", muito admirado pelos seus alunos, e fiquei observando-o: era uma criatura tranquila, parecia que seu pensamento andava longe, longe... Depois, vejo-o Prefeito da Capital, Deputado, Diretor da FATMA e, agora, Diretor Geral da Agesan, a Agência de Saneamento de Santa catarina, eleito que foi. E, com os anos se passando, fui aprendendo a conhecer melhor o Grando, lendo sobre sua capacidade intelectual elevada, seu excelente nível de compreensão da cultura, suas posições políticas éticas, sobre seu entendimento "lógico e físico" da vida e das coisas que movem o Universo.
Mas, o grande conhecimento sobre ele, auferi há uns três meses, quando esteve na Prefeitura do Município de Ouro. Aquele cidadão que eu parecia conhecer entrou em minha sala, foi pedindo licença, estendeu-me a mão, pediu-me onde tomaria um café e, quando fiz um movimento para buscar-lhe um café, perguntou: "Onde fica a cozinha?". Apontei com o dedo indicador e ele foi lá, pegou seu copinho no armário, tirou café da garrafa térmica, e voltou para minha sala. Num átimo pecebi que era ele, o Professor Grando, que tanto vira na TV e nos jornais. Não havia sido anunciado, veio fazer seu trabalho, à sua maneira. Reunimo-nos com o Dr. Dirceu Andrade, Advogado, e com o Sidney Penso, também Advogado e Diretor do SIMAE, e o Grando passou a dar-nos uma aula sobre Meio Ambiente. Que pessoa admirável! Rápido e objetivo, nos mostrou os caminhos para a filiação dos Municípios à AGESAN e depois começou a falar-nos sobre as pessoas de nossa cidade que trabalharam com ele, outros que foram seus alunos na UFSC, etc. Falou-nos que o Engenheiro Rubens Bazzo trabalhou com ele na Prefeitura da Capital, que eram muito amigos, que o Dr. Clóvis (Castanha) Maliska é um grande estudioso e foi descrevendo muitos de nossos amigos e colegas de infância que foram-se mudando para Florianópolis e com os quais conviveu.
Bem, na semana passada, novamente esteve conosco, Deixou-nos um documento que será assinado pelo Prefeito Miqueloto e encaminhado para ele e, depois, começamos a falar sobre cultura, história, etc, etc. Ele é uma das pessoas como o Dr. Alexandre Dittrich Buhr, juiz e escritor, que quando conversamos com eles só temos a aprender. E, depois, presenteou-me, autografando, com o livro "Dominó - Meu Sistema", do Fernando Coruja Agustini, prefaciado pelo Esperidião Amin e posfaciado pelo Sérgio José Grando. Em retribuição, dei-lhe o CD que foi gravado pelo grupo "Pìccola Itàlia Del ´Oro", com 12 músicas do cancioneiro italiano.
É, foi muito bom ter compartilhado bons momentos com o Professor Grando, amigo de tantos amigos da gente, um bom exemplo de ética a ser seguido!
Euclides Riquetti
27-06-2012
Quando conheci a Dra. Zilda Arns, lá em Brasília, e ela me perguntava como era minha cidade, Ouro, e me dizia sobre a sua, Forquilhinha, fiquei pasmo com a simplicidade daquela médica denentora de muitas honrarias, que não era famosa por ser irmã de Dom Paulo Evaristo Arns, mas pelo que pensava e o que fazia pela criança brasileira. Encantei-me com aquela figura humana humilde, simplória, querida, que até me deu ser cartão, ditou-me o número do seu celular para por nele, para ligar quando precisasse. Perdi-o com minha carteira, mas ficou em meu coração aquela expressão de bondade acolhedora que transbordava de seu coração e de seu semblante. Deus a tenha no céu, Lady Arns, mãe das crianças brasileiras.
Ah, mas onde eu quero chegar é ao endreço de outra pessoa, a quem aprendi a admirar ao longo dos anos, mas que, nos "anos de chumbo" tentavam transmitir uma falsa imagem dela, como se representasse um "perigo" para nós, catarinenses. Ah, quanto engano!
Certa vez, em Floripa, num barzinho da área central, vi aquela figura de camisa branca, mangas curtas, calça escura, barba espessa, tomando um cafezinho, "na dele". Percebi ser o Professor Sérgio Grando, da Universidade Federal, o "jogador de dominó", muito admirado pelos seus alunos, e fiquei observando-o: era uma criatura tranquila, parecia que seu pensamento andava longe, longe... Depois, vejo-o Prefeito da Capital, Deputado, Diretor da FATMA e, agora, Diretor Geral da Agesan, a Agência de Saneamento de Santa catarina, eleito que foi. E, com os anos se passando, fui aprendendo a conhecer melhor o Grando, lendo sobre sua capacidade intelectual elevada, seu excelente nível de compreensão da cultura, suas posições políticas éticas, sobre seu entendimento "lógico e físico" da vida e das coisas que movem o Universo.
Mas, o grande conhecimento sobre ele, auferi há uns três meses, quando esteve na Prefeitura do Município de Ouro. Aquele cidadão que eu parecia conhecer entrou em minha sala, foi pedindo licença, estendeu-me a mão, pediu-me onde tomaria um café e, quando fiz um movimento para buscar-lhe um café, perguntou: "Onde fica a cozinha?". Apontei com o dedo indicador e ele foi lá, pegou seu copinho no armário, tirou café da garrafa térmica, e voltou para minha sala. Num átimo pecebi que era ele, o Professor Grando, que tanto vira na TV e nos jornais. Não havia sido anunciado, veio fazer seu trabalho, à sua maneira. Reunimo-nos com o Dr. Dirceu Andrade, Advogado, e com o Sidney Penso, também Advogado e Diretor do SIMAE, e o Grando passou a dar-nos uma aula sobre Meio Ambiente. Que pessoa admirável! Rápido e objetivo, nos mostrou os caminhos para a filiação dos Municípios à AGESAN e depois começou a falar-nos sobre as pessoas de nossa cidade que trabalharam com ele, outros que foram seus alunos na UFSC, etc. Falou-nos que o Engenheiro Rubens Bazzo trabalhou com ele na Prefeitura da Capital, que eram muito amigos, que o Dr. Clóvis (Castanha) Maliska é um grande estudioso e foi descrevendo muitos de nossos amigos e colegas de infância que foram-se mudando para Florianópolis e com os quais conviveu.
Bem, na semana passada, novamente esteve conosco, Deixou-nos um documento que será assinado pelo Prefeito Miqueloto e encaminhado para ele e, depois, começamos a falar sobre cultura, história, etc, etc. Ele é uma das pessoas como o Dr. Alexandre Dittrich Buhr, juiz e escritor, que quando conversamos com eles só temos a aprender. E, depois, presenteou-me, autografando, com o livro "Dominó - Meu Sistema", do Fernando Coruja Agustini, prefaciado pelo Esperidião Amin e posfaciado pelo Sérgio José Grando. Em retribuição, dei-lhe o CD que foi gravado pelo grupo "Pìccola Itàlia Del ´Oro", com 12 músicas do cancioneiro italiano.
É, foi muito bom ter compartilhado bons momentos com o Professor Grando, amigo de tantos amigos da gente, um bom exemplo de ética a ser seguido!
Euclides Riquetti
27-06-2012
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