sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Houve uma manhã


Houve uma manhã em que evadiu-se minha  inspiração
Fugiram-me as palavras que costumavam me amparar
Houve uma manhã em que não afaguei teu coração
E em  que meus versos se perderam pelo ao ar.

Não foi apenas mais uma manhã de minha vida
Em que no papel  eu rabisquei palavras imaginadas.
Mas sim  uma manhã de dor,  num'alma tão ferida
De flechas venenosas contra mim lançadas.

Mas virão outras que me farão sorrir e versejar
Virão aquelas que incitarão  o meu imaginar
Com que farei poemas e canções para quem me seduz.

Então, liberto de meus bloqueios desalmados:
Far-te-ei poemas com versos brancos ou rimados
Levar-te-ei com eles meu amor e minha luz.

Eucldes Riquetti

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