sábado, 30 de abril de 2016

Soneto da Madrugada





No inerte vaso, amarelos cravos em macetos
Cujo perfume em nenhum lugar do mundo há
Meus versos se emparelham  em dóceis sonetos
Nos lanços de palavras que se embalam no ar.

Na madrugada, vagam pensamentos desconexos
A mente voa, vai campear em algum lugar
Buscar espelhos planos, côncavos, convexos
Em mil faces, mil sorrisos se espelhar.

E eu me ambalo nesses sonhos encantados
E neles abraço o teu corpo desejado
Enquanto beijo os teus lábios delicados.

E nas manhãs de sol, vento ou calmaria
Em todos os momentos, noite tarde,  ou mesmo dia
Espero-te: vem juntar-te aos meus pecados.


Euclides Riquetti

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