quarta-feira, 13 de julho de 2016

Mãe, tá começando a chover...






         À tardinha, estava eu no centro de Joaçaba,  quando começaram a cair uns pingotes de chuva. Contrariando as previsões meteorológicas, que indicavam chuva a partir da segunda-feira, nem nesta quarta vimos chuva, ainda. Apenas mais pingotes, não mais que isso.

        Mas o que atraiu minha atenção, foi o que fez uma meninota, uma adolescente de uns 14 anos, que caminhava à minha frente. "Mãe, está começando a chover!", falou ela ao telefone celular. A mãe deve ter-lhe dito algumas coisas e ela deu uma corridinha, foi abrigar-se sob o coberto de uma loja de automóveis.

          Fiquei imaginando o que a mãe deve ter-lhe dito. Imagino algo assim: "Então corra, vá proteger-se em algum lugar"! Ou algo semelhante...

         Mas, a constatação que tive, foi a de imaginar o que eu teria feito em situação idêntica, lá por 1966, no verdor de meus 14 anos: teria corrido de imediato e me protegido sob a primeira árvore que encontrasse, ou sob a marquise de alguma construção, bem diferente do que foi a atitude da garota adolescente, a mini-jovem, como diria o amigo Frei Luiz Wolf.

         Ora, o telefone celular, hoje, mantém conectados os pais com os filhos. É um modo que os pais têm de proteger seus filhos à distância e estes sentirem-se mais seguros. Mas, o que um celular phone causa de dependência às pessoas, não  está no gibi. Porém, graças ao celular é que pais e filhos, namoradas e namorados, amigos e amigas, podem comunicar-se rapidamente, com baixíssimo custo, mesmo que à distância.  Sinal dos tempos...

Euclides Riquetti
13-07-2016

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