domingo, 5 de agosto de 2018

As indefinições na política (... e um pitaco sobre turismo em Curitiba e Florianópolis)


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       Os prazos estão-se esgotando e o quadro político, em relação às candidaturas aos cargos majoritários em nível federal e estadual, continua indefinido, mas não nebuloso. Já temos bem claro sobre quem serão os candidatos principais, restando ver as composições para os vices, que acontecerão em última hora. Até mesmo os candidatos que já passaram pelas convenções nem sabem, ao certo, quem terão de vice.  A maioria dos partidos estão “deixando tudo para a última hora”, como é de costume.

       Pessoalmente, considero que as decisões nos últimos prazos são prejudiciais aos candidatos. As definições com prazo antecedente razoável permitem um melhor planejamento de campanha, o que pode levar a melhores resultados.

      Estive fora da cidade por 10 dias, em Curitiba e Florianópolis, onde conversei com muitas pessoas sobre política e também procurei fazer minha própria avaliação dos sistemas de turismo das duas cidades, uma questão que sempre me interessa muito. Na política, sinto que haverá uma briga polarizada da direita e da esquerda, com o candidato que for indicado por Lula e Jair Bolsonaro. E, beliscando, Ciro Gomes e Marina, que só teriam chances reais se tivessem o apoio do PT e de Lula. E Alckmin, se tiver como candidato um vice do PMDB, tipo Henrique Meirelles, poderá crescer, uma vez que ambos os nomes são bem conhecidos dos eleitores. Alckmin é político experiente e Meirelles esteve na mídia em razão de ter sido Ministro no Governo de Temer, recentemente. Álvaro Dias é visto como bom candidato, mas nem os paranaenses acreditam que ele possa vir a se eleger.

       Em nível estadual, mesmo com as candidaturas de Gelson Merísio e Paulo Bauer tendo passado em convenções, poderemos ter novidades ainda, pois Colombo, mirando sua eleição ao Senado, articula composições em que Amin também faz parte. Mauro Mariani deverá ser unanimidade no MDB, único partido capaz de ir com chapa pura, tem munição para isso. Mas está aberto a receber vice de outras agremiações.

       É sabido que o êxito dos candidatos majoritários, com campanhas poderosas, puxa para cima os candidatos aos cargos parlamentares. Fazer parte de uma coligação poderosa, capitaneada por um candidato ao Executivo que vá para o segundo turno, é muito favorável para candidatos a deputado, por exemplo.

       Com relação ao turismo, tenho a constatação de que Curitiba avançou muito nas últimas quatro décadas, enquanto que Florianópolis ficou na mesma, com uma enorme capacidade ociosa fora da temporada de praias, com muitas ideias boas, mas nunca executadas. Em Curitiba, com o Plano Municipal de Turismo bem formulado, projetado por um time multidisciplinar bem eclético e envolvendo a sociedade representada por entidades, (com exceção do Jardim Botânico, que não está tendo atenção de que precisa), houve uma expressiva evolução. Até passar lá no Santa Cândida para ver os acampados do movimento Lula Livre é programa que muitos fazem ao visitarem a Capital Ecológica do Brasil. Enquanto isso, em Florianópolis, ainda se aguarda que o seu maior monumento, a Ponte Hercílio Luz, que já consumiu um monte de dinheiro público, tenha sua reforma concluída...

Euclides Riquetti – Escritor – Membro da ALB/SC  www.blogdoriquetti.blogspot.com

Minha coluna no Jornal Cidadela - em 03-08-2018

      

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