Já dizia meu pai:
Arroz é comida de chinês!
E eu diria:
É também comida de Inglês
Americano ou... português.
Uns comem arroz doce
Outros tomam água de arroz
Outros comem, e eu também
Feijão com arroz!
Pode ser do amarelão
Ou do quebrado de moinho
Pode ser branco agulhão
Ou do de sequeiro quebradinho!
Ah, arroz em alta no mercado
Exportado para a China
Que nos mandou o coronavírus
E está levando nossa comida...
A gente vai comprando menos
Mas, tudo passará num tempão
Enquanto isso, vamos comendo
Grandes pratadas de MACARRÃO!
Euclides Riquetti
11-09-2020
Richetti, belo poema para tempos tão trágicos.
ResponderExcluirMe perdoe, não aguento sem fazer um desabafo.
A questão do arroz escancara a triste realidade brasileira.
Venderam todo o estoque, acabaram com a segurança alimentar e a hipocrisia é tão grande, que a ministra da agricultura teve a coragem de culpar os pobres pelo desabastecimento.
Disse ela, que os R$ 600, de ajuda aos necessitados, causou o problema. Inventa outra, me poupe.
Aqui nunca faltou arroz antes de temer e bolsonmaro.
Apesar da pandemia, o que está matando são as reformas neoliberais, trazem apenas desemprego e pobreza.
Falta sim, a esse (des) governo, um projeto para a nação, um projeto que inclua a todos, não apenas os ruralista e os donos do dinheiro.
Só acredito neste milagre no dia em que as instituições funcionarem protegendo o Estado e povo brasileiro; o dia em que as Forças Armadas deixarem de ser um prolongamento do Estado americano. trata-se de recuperar a tal SOBERANIA.
É vergonhosa essa história do arroz, considerando-se o tamanho da nossa agricultura. O pior, é que o arroz é apenas o primeiro degrau, outros com certeza virão. Aguardemos.
HH