segunda-feira, 22 de junho de 2015

Menos que nada... cinema brasileiro

          Gosto muito de cinema. Vejo muitos filmes, semanalmente, principalmente quando estou sem sono, de madrugada. Gosto de assistir a filmes nacionais antigos e recentes. Procuro ver o elenco, buscar informações sobre eles quando vejo os filmes, simultaneamente. O Canal Brasil, de assinatura, nos mostra muitos filmes da década de 1970 e 1980. Vejo muitos deles. Gosto de ver como eram os atores, os cenários, o enredo, a trilha sonora, coisa que eu não fazia quando era moço.

          Do ator e produtor Davi Cardoso já vi algumas dezenas dele. O primeiro que conheci, no antigo Cine Glória, de Capinzal, "Férias no Sul", filmado em Blumenau e Gramado, em que ele contracenava com a catarinense Vera Fischer. Falei para ele quando, em 1989, esteve, junto com o Pelé, visitando a antiga Perdigão, em Capinzal. Também falamos sobre a novela e o filme "A Moreninha", em que fazia par com a Lucélia Santos. Fez-me algumas revelações sobre relacionamentos, inclusive que gastou uma nota preta paga pagar indenização para duas senhoras por ter falado que tivera caso com elas publicamente.

         Gosto muito de ver filmes e produções para a TV filmados no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, embora, por aqui, pouco se produza. Vi "Aos Espanhóis Confinantes", do amigo Ângelo Clemente Sganzerla,  joaçabense,  irmão do Rogério, de "O Bandido da Luz Vermelha" e uma vasta filmografia. Vi "O Assalto ao Trem Pagador", em que o amigo Mauro Mendes, o Tchê Mendes, foi protagonista, no lançamento, aqui em Joaçaba. O Tchê, na virada  da década de 1980 para a de 1990 era  repórter na barriga Verde, em capinzal, minha terra natal. É um talentoso comunicador que exalta as culturas do Gaúcho e do Catarinense. Uma pena que não foi filmada "A Guerra do Contestado". Meu amigo, saudoso ex-Governador Vilson Kleinubing, tinha um sonho: produzir o filme patrocinado pelo Estado Catarinense, dirigido pelo Rogério Sganzerla e com Anthony Queen no papel do Monge João Maria. Os três morreram e o filme ficou sem ser produzido, o que é uma pena.

          Neste fim de semana, assisti ao filme "Menos que nada", no Canal Brasil. É uma produção de 2012, do gaúcho Carlos Gerbase, que manda bem na música, nas letras e no cinema do rio Grande. É uma película em que narra a história de Dante (Felipe Kannemnerg), um psicótico que está internado num manicômio e que passa a ser cuidado pela Dra. Paula (Branca Messina). Toma o mesmo medicamento há 8 anos e tem surtos psicóticos. Paula se interessa por ele, busca fazê-lo voltar a falar, investiga seu relacionamento com Berenice (Maria Manoella,), René (Rosanne Mulholland). Uma investigação psicanalítica. Gente bonita, trabalho sério, filme bem produzido. Acho que não teve grande repercussão quando lançado. Uma pena que tenha sido assim.

         Vale a pena ver o filme. Uma trama bem bolada, muito suspense, ótimo cenário e atores talentosos, embora não tanto famosos. Surpreendi-me pela qualidade da produção.

Euclides Riquetti
22-06-2015
    

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