domingo, 6 de setembro de 2015

Na tua janela

Tento jogar flores amarelas
Na tua janela
Que se esconde de mim
E que se oculta na rua, na estrada sem fim...

O aroma do perfume amargo da arruda
Embalsama as sempre-vivas
Formosas, elegantes, desnudas
Nas doces  manhãs coloridas...

A sinfonia da noite tinge os galhos das plantas
Que sombreiam o jardim onde tu cantas
E a lembrança de teu olhar envolvente
Vem-me com o vento que sopra,  levemente...

E eu mergulho nos pensamentos que me embalam
E me embriagam
No doce frescor das últimas noites de outono
Em que me falta o sono...

E eu me entrego a conceber-te os versos certos
Diversos
Enquanto escrevo sobre as flores amarelas
Que sonhei deixar
Na noite de luar
Na tua janela...

Euclides Riquetti

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