No sábado, num evento político, comentei com o amigo Julnei Bruno, repórter da Rádio Catarinense, aqui em Joaçaba, sobre as tragédias que acontecem aqui em nossa região. Listamos: Joaçaba e Herval; Água Doce; Erval Velho; Lacerdópolis; Catanduvas e Jaborá; Ipirá e Piratuba; Capinzal e Ouro. Consideramos que, em razão de serem cortadas por rodovias de grande movimento, acontecem muitos acidentes com veículos nelas. Mas, acidentes semelhantes, acontecem a toda hora nas demais cidades do Vale do Rio do Peixe e outras.
Mas, para ressaltar, lembro-me de que, na maioria dessas cidades, acontecem também muitos suicídios por enforcamento ou ingestão de produtos químicos (venenos...), acidentes de trabalho, como quedas de telhados, eletrocutação, com máquinas agrícolas, com máquinas industriais.
Pois, na noite deste mesmo sábado, vejo nos portais de notícias regionais que três rapazes, entre 17 e 23 anos, todos meus conhecidos, que de uma forma ou outra estudaram na escola onde eu trabalhei como professor, perderam a vida quando estavam num bote, nas águas violentas do Rio do Peixe, na Vila São José, em Ouro: Luan Rodrigues dos Santos, Marcelo Ricardo Costa Silva e Ângelo Ferreira, residentes no Bairro Kleinubing, onde residem cerca de 70 famílias. Pessoas com quem convivemos durante alguns anos, de famílias de trabalhadores.
Ficamos muito entristecidos com a notícia. Lembrei-me dos alunos que perdemos, também por afogamento, no mesmo rio. Lembrei-me das aventuras doidas que tivemos em nossa adolescência, quando não tínhamos, ainda noção do perigo que as águas representam. Sempre ouvi dizerem que, com água, o fogo e o vento, não se brinca. Infelizmente, mais três vítimas fatais. Aqui em casa lembramos do Luan, que estudava nas séries iniciais da Escola Sílvio santos, aparecia nas escola com tatuagens que os amigos desenhavam nele, boné, brinquinhos e dizia: "Tofessola (professora), como é te (que) se faiz (faz) isso?"
Muita tristeza para as famílias e os amigos dos três meninos. Lamentavelmente, vidas de jovens que se vão e as pessoas próximas ficam sentindo a dor de sua perda. Aos familiares deles, nossas mais sentidas condolências.
Carinhosamente!
Euclides Riquetti
05-10-2015
Olá Euclides! Nós professores, sabemos que educar, é um processo lento e contínuo. Nem sempre acertamos, com nossos alunos! Muito pelo contrário, aprendemos muito com as histórias e vivências deles. Contudo, acalentamos em nossos corações, que eles sejam bem sucedidos. Essa é a real gratificação para um educador. No entanto, quando nos deparamos
ResponderExcluircom esses acontecimentos! Temos que refletir um pouco, em relação as atitudes impulsivas que temos, em fazer algo, sem a menor noção dos perigos. Abraço carinhoso aos familiares. Miriancarmignan@gmail.com