Reprisando mais uma:
Você já foi a um desses encontros da Terceira Idade que acontecem em todas as cidades? Viu o quanto eles se divertem? Dançam, cantam, comem, bebem e, sobretudo, riem! E isso os torna mais felizes, lhes dá longevidade. Mas, percebeu que mais de 70% dos integrantes são mulheres? Onde estão os homens? Ficaram em casa? Não, não ficaram, não estão mais em casa...
Há exatas duas décadas o país começou a destinar dinheiro para o lazer social das pessoas que já deram sua contribuição para a família e a sociedade, trabalhando arduamente desde sua infância, principalmente na lavoura, portanto mais do que as pessoas das gerações atuais. E não dispunham das ferramentas e utnsílios com que se conta hoje, o trabalho era quase que totalmente braçal. As pessoas executaram serviços pesados, indistintamente, se homem ou mulher.
Também, deve-se registrar que recorrentemente se considerava que a mulher que ficava em casa durante o dia "não trabalhava". Ledo engano, já disse alguém, algum dia! A mulher que ficava em casa cuidava de sua numerosa prole, preparava-lhes comida, cuidava da casa, lavava, passava e costurava as roupas. E a mulher agricultora também fazia isso e ainda ordenhava as vacas, buscava pasto para elas, fazia o queijo, colhia os ovos, e ajudava na roça. Pouco lazer lhe restava. Nos finais de semana punha ordem naquilo que deixara de fazer durante a semana. Até hoje a maioria delas, as urbanas principalmente, fazem nos sábados e domingos aquilo que não conseguem executar na semana, por trabalharem fora.
O homem, por sua vez, após o seu trabalho, à noite, exausto, jogava-se numa cadeira de balanço ou sofá, ligava o rádio e esperava pelo jantar. Após a ceia, enquanto sua esposa dava destino à louça suja, cuidava dos pequenos e os punha dormir, o homem retomava o descanso. E, ainda, depois de tudo isso, ela tinha que cumprir com seus "deveres de mulher"...
Dia desses, encontrei um velho amigo e comentei que iria escrever sobre a questão de os homens viverem menos anos que as mulheres. Era de manhãzinha. Ele riu e mostrou-me uma latinha de ceveja geladinha sobre sua mesa. E disse: Começa por aí!...
As mulheres, é sabido, são muito mais disciplinadas do que nós, homens. Vão com frequência ao médico, realizam exames, ingerem bem menor quantidade de álcool, fumam menos. Enfrentam as adversidades com mais tranquilidade, mais calma, abatem-se menos que nós. Levam um monte de vantagem em termos de fatores que as favorecem a viver mais. O homem é mais estressado, reacionário, enquanto que a mulher, que age muito ouvindo seu coração, tem respostas mais imediatas para resolver seus conflitos pessoais.
Então, se você acompanhar as estatísticas nos noticiários, verá quanto mais os homens são envolvidos em confusões por terem bebido ou consumido substâncias que alteram seu comportamento, em acidentes com veículos. E terá muitos outros argumentos além dos meus para ajudar a responder à indagação inicial.
Há exatas duas décadas o país começou a destinar dinheiro para o lazer social das pessoas que já deram sua contribuição para a família e a sociedade, trabalhando arduamente desde sua infância, principalmente na lavoura, portanto mais do que as pessoas das gerações atuais. E não dispunham das ferramentas e utnsílios com que se conta hoje, o trabalho era quase que totalmente braçal. As pessoas executaram serviços pesados, indistintamente, se homem ou mulher.
Também, deve-se registrar que recorrentemente se considerava que a mulher que ficava em casa durante o dia "não trabalhava". Ledo engano, já disse alguém, algum dia! A mulher que ficava em casa cuidava de sua numerosa prole, preparava-lhes comida, cuidava da casa, lavava, passava e costurava as roupas. E a mulher agricultora também fazia isso e ainda ordenhava as vacas, buscava pasto para elas, fazia o queijo, colhia os ovos, e ajudava na roça. Pouco lazer lhe restava. Nos finais de semana punha ordem naquilo que deixara de fazer durante a semana. Até hoje a maioria delas, as urbanas principalmente, fazem nos sábados e domingos aquilo que não conseguem executar na semana, por trabalharem fora.
O homem, por sua vez, após o seu trabalho, à noite, exausto, jogava-se numa cadeira de balanço ou sofá, ligava o rádio e esperava pelo jantar. Após a ceia, enquanto sua esposa dava destino à louça suja, cuidava dos pequenos e os punha dormir, o homem retomava o descanso. E, ainda, depois de tudo isso, ela tinha que cumprir com seus "deveres de mulher"...
Dia desses, encontrei um velho amigo e comentei que iria escrever sobre a questão de os homens viverem menos anos que as mulheres. Era de manhãzinha. Ele riu e mostrou-me uma latinha de ceveja geladinha sobre sua mesa. E disse: Começa por aí!...
As mulheres, é sabido, são muito mais disciplinadas do que nós, homens. Vão com frequência ao médico, realizam exames, ingerem bem menor quantidade de álcool, fumam menos. Enfrentam as adversidades com mais tranquilidade, mais calma, abatem-se menos que nós. Levam um monte de vantagem em termos de fatores que as favorecem a viver mais. O homem é mais estressado, reacionário, enquanto que a mulher, que age muito ouvindo seu coração, tem respostas mais imediatas para resolver seus conflitos pessoais.
Então, se você acompanhar as estatísticas nos noticiários, verá quanto mais os homens são envolvidos em confusões por terem bebido ou consumido substâncias que alteram seu comportamento, em acidentes com veículos. E terá muitos outros argumentos além dos meus para ajudar a responder à indagação inicial.
OBSERVAÇÃO: Um ano após eu ter escrito esta crônica, o homem que estava bebendo uma cerveja num domingo de manhã, deixou a vida terrena...
Euclides Riquetti
08-01-2013
Euclides Riquetti
08-01-2013
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