domingo, 31 de janeiro de 2016

Quando se é talismã

Quando se é talismã
Se é objeto de desejo
Tal qual o sol da manhã
Ou o sabor de um beijo...

Quando se é talismã
Se pode levar a boa sorte
Dar-lhe um cachecol de lã
Que lhe sirva até a morte...

Quando se é talismã
E se perde o que se tem
A vida se torna vã
E perde o sentido também...

Quando já não se é talismã
E se percebe que isso morreu
Busca-se com afã
Recuperar o que se perdeu!

Euclides Riquetti
31-01-2016






Nenhum comentário:

Postar um comentário

Amigos, peço-lhes a gentileza de assinar os comentários que fazem. Isso me permite saber a quem dirigir as respostas, ok? Obrigado!