terça-feira, 28 de agosto de 2018

Agora é pra valer - política



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       Após os registros das candidaturas, começam a aparecer as primeiras pesquisas sobre as preferências do eleitor aos cargos de Presidente da República, Governador e Senador. Para estes, duas vagas neste pleito.

       As pesquisas mostram que Lula, que se auto-vitimizou, é o favorito a vencer para Presidente. Em cenários sem ele, aparece Bolsonaro liderando, mas sem muita vantagem sobre os concorrentes. A estratégia do PT está dando certo. Bolsonaro tem sido desgastado com balas vindas de todos os lados, centro, direita e esquerda. Mas tem uma legião importante de fieis, principalmente na juventude que domina as redes sociais.

       Nesta eleição, saem os marqueteiros tradicionais e entram os analistas do comportamento dos internautas, que já nos dizem que Lula seria imbatível. Sem ele, seria Bolsonaro o eleito. Em minha opinião, a disputa se dará entre o trio PT, Bolsonaro e Alckmin, com Marina vindo de perto, ficando bem favorecida se Lula, como é esperado, ficar de fora. O tempo de TV de Alckmin é respeitável...

       Todos os candidatos que aparecem bem, à exceção de Álvaro Dias, sofrem grande rejeição, por pesquisas divulgadas nos últimos dias. Para o Governo de Santa Catarina, Décio Lima aparece em primeiro, seguido por Mauro Mariani e este, por Gelson Merísio que tem rejeição menor do que os dois primeiros e, pela força de sua coligação, deverá disputar o segundo turno com Mariani. A história das eleições no Milênio nos mostram que este deverá ser o comportamento do eleitor catarinense. Para o Senado, o Ex-governador Raimundo Colombo vem em primeiro, seguido do Deputado federal Esperidião Amin e este por Paulo Roberto Bauer. O Deputado Jorginho Melo vem em quarto, com percentual ainda pequeno, mas que, tem Ivete da Silveira, viúva de Luiz Henrique como suplente e isso pode fazer com que os emedebistas alavanquem sua candidatura. É um partido com muita capilaridade e isso pode resultar em votos para Jorginho.

       Não nos surpreende o número elevado de candidatos a deputado estadual. Alguns deles que nem têm votos suficientes para se elegerem vereadores em suas cidades. Não! Milagres não acontecem na política. Acontecem vitórias ou derrotas, mas não milagres. A não ser que venha o “milagre do dinheiro”, muito presente nas últimas eleições, coisa em que não acredito. 

       Em todos os níveis, vejo muita falação em melhorar a saúde, a educação, a segurança pública e a infra-estrutura. Mas quero lembrar que a população brasileira está envelhecendo, que a cada vez mais as pessoas estarão com limitações pela degeneração física, mental e econômica. E que é preciso propor formas e ações institucionais de protegê-las. Os candidatos deveriam expor aos eleitores, claramente, o que pretendem fazer para essa questão.

Euclides Riquetti – Escritor – Membro da ALB/SC www.blogdoriquetti.blogspot.com




Um comentário:

  1. Muito interessante o texto que dedicas à política. Entendo que o questionamento é fundamental para que tentemos melhorar nossa participação em outubro visando, se nos deixarem, fazer as melhores escolhas para o Brasil.
    Se me permite eu gostaria de fazer o contraponto sobre algumas afirmações suas:
    - LULA SE AUTO VITIMOU...
    Eu entendo o contrário. Lula é a principal vítima desse golpe Jurídico-parlamentar-midiático, que ao colocar uma quadrilha no Planalto, jogou a Nação no abismo. O golpe desmontou tudo aquilo que imaginávamos ter conquistado de forma permanente, desde a CLT de Getúlio, os programas de inclusão social através do congelamento de gastos por vinte anos, a entrega do pré-sal, verdadeiro passaporte para as gerações futuras...
    Dá vontade de chorar diante do quadro que vivemos! Então entendo que lula não se auto vitimou, ele é vítima e seu principal carrasco chama-se Sergio Moro, um juizinho de primeiro piso que pelo que fez, atropelando nossa constituição, estaria preso em qualquer país sério. Mas aqui...
    - O TEMPO DE TV DE ALCKMIN É RESPEITÁVEL...
    Eu diria, parafraseando Jânio de Freitas, que a distribuição do tempo dos candidatos na TV é acima de tudo uma aberração antidemocrática e que o tempo de Alckmin é produto de transações espúrias. Bom para o Bolsonaro que com o pouco tempo que terá dirá menos asneiras.
    Mas enfim, o jogo está posto pelo TSE/MÌDIA, bem ao gosto do deus mercado, de um lado aqueles que querem a recolonização do Brasil transformando-o num Porto Rico e de outro os que querem uma nação verdadeira com respeito internacional e autoestima do seu povo.
    Chega de ter vergonha de ser brasileiro...Se nos deixarem votar, coisa que, às vezes, não acredito, será possível fazer a diferença...

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