quarta-feira, 26 de junho de 2019

Mudanças no Governo, mudanças na vida dos brasileiros?



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       O Presidente Jair Bolsonaro tem tido muitas baixas em sua equipe de Governo. Seu primeiro semestre deverá fechar com quase duas dezenas de exonerados ou demitidos, quer por solicitação espontânea, quer por vontade do próprio Presidente. Na virada de semana, foi a vez do Presidente do BNDES, Joaquim Levy pedir demissão, após ter sido ameaçado de exoneração pelo próprio presidente. Diz-se que livrar-se de Levy era algo que já vinha sendo articulado juntamente com o Ministro da Economia, Paulo Guedes. Para seu substituto foi escolhido o Engenheiro e Economista Gustavo Montezano, sócio do Banco Pactual, que já fazia parte da equipe do Governo Bolsonaro.

       Na noite de domingo, os comentaristas da principal rede de televisão do Brasil especulavam sobre como seria o comportamento da Economia na segunda-feira. Imaginavam que haveria alta no valor do dólar e baixa nas operações da Bolsa de Valores. No entanto, o que se viu, e se repetiu já na terça, foi exatamente o contrário: houve oscilação do dólar para baixo e da bolsa para cima, esta chegando a quase 100.000 pontos. Mesmo com a torcida para que a coisa piorasse, isso não aconteceu.

       Por outro lado, o Presidente tem editado Decretos e Medidas Provisórias frequentemente. Os que facilitam o porte de armas têm encontrado rejeição popular e, por consequência, pelos parlamentares. A facilitação de internamento de viciados em drogas, sem a necessidade de autorização judicial, é um avanço. Alguns pontos que serão atualizados na Legislação do Trânsito, também. Rodovias esburacadas e sem sinalização colocam em risco a vida dos condutores de veículos e a indústria de multas nas estradas foi muito próspera nos últimos anos. A maior discussão tem acontecido na questão do porte de armas, com os parlamentares divididos. Há muito a ser revisado na Legislação Brasileira, em especial pontos de burocracia que entravam o desenvolvimento do País e a tranquilidade das pessoas é constantemente ameaçada.

       Fato que chamou a atenção dos catarinenses, na terça-feira, foi a prisão de sete pessoas, pela Polícia Federal, com a realização da Operação Chabu. Gean Loureiro, Prefeito de Florianópolis,  foi preso e solto no mesmo dia. Ao que se vê, foi envolvido por espertalhões que o colocaram numa fria. Um grupo de pessoas ofereceu milagres ao Município da Capital e ele, ingenuamente, caiu no golpe. Não existe nenhuma forma de dinheiro chegar a uma cidade, licitamente, de maneira fácil. Se estivesse atolado na “confusão”, certamente que teria ficado preso, mas não o foi. Todos esses exemplos devem servir de alerta para quem ocupa cargo público, pois sempre há quem queira tirar proveito de incautos, vaidosos, ou ambiciosos.

       Na terça, a Seleção Brasileira de Futebol empatou com a da Venezuela, em jogo da Copa América, com o placar não saindo do zero. Nenhuma surpresa para mim. Não tenho conseguido ficar acordado durante seus jogos. Temos um grupo de astros da mídia, bailarinos em campo, mas que não conseguem passar pelos adversários ou chutar, eficientemente, em gol. A gestão do futebol brasileiro não evoluiu no tempo, enquanto que a dos demais países buscou acompanhar o exemplo europeu. Nisso também precisamos mudar!

Euclides Riquetti – Autor de “Crônicas do Vale do Rio do Peixe e outros lugares’  www.blogdoriquetti.blogspot.com
Publicado no Jornal Cidadela - Joaçaba - SC
Em 21-06-2019


      

Um comentário:

  1. Na medida em que o povo entende o tamanho da besteira que fez elegendo essa quadrilha para desgraçar o Brasil, o entusiasmo vai arrefecendo igual a bola espetada pelo espinho da laranjeira.
    Teus artigos políticos trazem essa marca, no princípio eram de grande entusiasmado, agora são anêmicos e desalentadores.
    Errar é o princípio para acertar, sem o erro não há o acerto.
    A vida é assim.
    Para corrigirmos esse erro cometido precisaremos ter a humildade necessária dizendo com todas as letras: eu errei apoiando essa mentira e para salvar o que ainda resta o caminho é outro.
    Ainda dá tempo...

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