domingo, 24 de outubro de 2021

Morre Valmir Pereira - ex atleta de futebol (Chape...Joaçaba...Avaí...) - meu adversário nos anos 90...

 


       Soube, há pouco, a notícia do falecimento do ex-jogador de futebol profissional em Santa Catarina, Valmir Pereira, 68 anos. Residia em Balneário Camborií  - SC.   Foi campeão estadual pela Chapecoense em 1977. Conheci em atuação contra ele no estádio Oscar Rodrigues da Nova, em Joaçaba, numa partida em que atuei pelos Veteranos(Agora chamam de Máster) do Arabutã Futebol Clube (Capinzal - SC), há três décadas. Na época, tendo encerrado sua carreira profissional, morava aqui em Joaçaba, atuando por uma equipe formada por ex-profissionais (Edinho, Bahiano, Bruno, Mikimba, Carlinhos, goleiro Juarez), profissionais liberais e professores da UNOESC. Aristides Cimadon (Reitor da UNOESC JOBA)  , Dr. Jaire Formighieri, Dariva, Pereira (pai da Natália Zílio, multicampeã de Voley pelo Brasil)  Nelson Paulo (radialista), Ademir Belotto (radialista), Alberi (empresário), Ademir Thomé (Policial Civil), Osmar Mena (Professor da UNOESC), Rosanelli, Dariva, eram alguns de nossos costumeiros adversários.

       Ademir jogou no Palmeiras de Blumenau, Marcílio Dias, Joaçaba, Chapecoense, Estrela (RS)  e muitos outros clubes catarinenses. Era "duro na queda"! Aliás, era um paredão e jogava pesado. Certa feita, viemos para Joaçaba devolver um jogo a eles. No Rodrigues da Nova. Depois do jogo, dividiríamos um xixo e umas gasosas e umas maltosas num bar localizado em frente ao portão de entrada do estádio. Embora fôssemos atletas amadores, éramos bem preparados. Treinávamos à noite, nas terças e quintas, em nosso Estádio da Baixada Rubra, em Ouro. Nosso treinador, na época, era o Senhor Waldomiro Corrêa, tipógrafo,  que até hoje vive nas ruas de Capinzal e Ouro, fazendo vendas para a Ourograff. 

       Pois naquela tarde de sábado, muito calor, o jogo no primeiro tempo terminou no zero a zero. Saí jogando de lateral esquerdo e, no intervalo, o treinador Waldomiro me substituiu pelo amigo Aldecir Meneghini (empresário, ex-vereador em Ouro), pois todos precisavam jogar. Depois, quando alguém cansasse, em me colocaria de volta. Pois em alguns minutos do segundo tempo, o Mmeneghini e o Valmir se estranharam. O Valmir dizia que o Meneghini deu uma entrada faltosa, este dizia que o outro é que tentara atingi-lo e a confusão foi formada. Nós, do banco, a pedido do treinador, ficamos ali mesmo. Disse ele: "Começaram a confusão que se entendam"! 

       Mas a confusão se prolongou, outros entraram na briga, veio a turma do "deixa disso" e uns 15 minutos depois, o juiz terminou o jogo por falta de condições de continuidade. Pois bem, o interessante da história é que, depois que todos foram ao chuveiro e voltaram ao campo, nossos adversários vieram para nos entendermos e convidaram para irmos comer o xixo com eles, ali no bar. Falamos:  "Vocês queriam bater em nós, o jogo teve que parar, e ainda querem que vamos comer xixo com vocês"?

       Ora, bem sabemos: Eles tinham encomendado xixo para mais de 30 pessoas, o homem pôs no fogo, e alguém tenha que pagar a conta. Não era tanta a vontade de nos fazerem uma gentileza, com bandeira branca de paz, mas sim que ajudássemos a pagar a conta, conforme anteriormente combinado!

        Relembrar de personagens que fizeram parte de nossa vida, em muitos âmbitos e situações, á algo que me motiva a fazer. Homenagear os que partem, pessoas que, de alguma forma contribuíram para a história das cidades, é uma satisfação para mim. Assim, manifesto minhas sentidas condolências aos familiares do antigo adversário Valmir e a todos os que conviveram conosco nos áureos tempos de nossa vida adulta. 

       O site CLICRDC, de Chapeó, traz a seguinte informação sobre ele:

"Valmir foi campeão catarinense pela Chapecoense no ano de 1977, é nascido em Videira, é pai de Ana Paula Pereira, Valmir Pereira Júnior, Roberta Cristina Carvalho, João Victor Pereira e Jacqueline Pereira (in memórian)", 

       

Euclides Riquetti - 

24-10-2021


       

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