domingo, 10 de abril de 2022

Frei Bruno , de Joaçaba, e Hachmann, de Capinzal, empatam neste domingo

 

                                                       S.E.R. Hachmann - FME Capinzal


       Depois de um bom tempo sem ver um jogo de futebol, estive na tarde deste domingo, 10 de abril, no Estádio do Frei Bruno, aqui em Joaçaba, para ver o jogo de A.A. Frei Bruno, contra o S.E.R. Hachmann - FME Capinzal. O Frei Bruno se localiza na estrada de ligação entre Joaçaba e Luzerna, distante seis Km de minha casa. Meu objetivo era ver se encontrava velhos conhecidos dos tempos de Ouro-Capinzal e ver um jogo de futebol presencialmente. 
       O placar do jogo foi de 1 gol para cada equipe, tendo a equipe visitante feito seu tento no primeiro tempo,  e a da casa nos instantes finais do jogo. Muito empenho dos dois times, o Hachmann esteve pressionado no início do jogo, mas depois se soltou e passou a ter maior posse de bola, No segundo tempo, o jogo ainda era dominado pelos visitantes, mas o time da casa não se entregava e lutava bravamente para reagir. Acabou tendo êxito quase que  ao final do jogo. Um segundo jogo entre as equipes, valendo como o "de volta", será realizado no Estádio do Barro Preto, em Capinzal, onde joguei algumas vezes vestido a camisa do Grêmio Lírio, de Zortéa. 
       Antes do jogo, estive nos vestiários do Hachmann, cumprimentei os atletas e os dirigentes. De velhos conhecidos, o "Domador", que comanda a equipe, e o preparador físico Romi Vilarino Lira, que foi meu aluno na Escola Básica Major Cipriano Rodrgigues Almeida, em Zortéa, de 1977 a 1979. O Domador foi craque do Grêmio Esportivo São José, de Ouro, atuando com outro craque, Edimar Riquetti, meu irmão, que era apelidado de "Doutor Sócrates", por ter grande habilidade com a bola e ser muito parecido, inclusive na altura, com o craque do Corínthinas e da seleção brasileira, aquela da Copa de 1982. O Romi, por sua vez,  jogava no time da escola e representávamos o infanto-juvenil do Grêmio Lírio, na época. Tivemos um bom papo antes do início do jogo, depois me situei nas arquibancadas para torcer. 
       Foi uma alegria ver um time de minha terra natal depois de alguns anos sem ir a um estádio, primeiro por falta de motivação e depois em razão da pandemia. 
       O futebol amador tem nuances de paixão, uma vez que os jogadores se entregam totalmente ao jogo em cada partida. Até em jogos amistosos eles se empenham muito. São mais objetivos, não são de ficar jogando lá atrás, dando aqueles toques que tornam os jogos profissionais muito enfadonhos. 
         Joguei muitas vezes no estádio do Frei Bruno nos tempos em que atuava pelos veteranos do Arabutã FC, de Capinzal. Ali voltando, tive muitas lembranças, inclusive de uma em que levamos junto o adolescente Felipe Miqueloto e ele entrava no segundo tempo para dar um equilíbrio no jogo, pois não éramos mais os jovens dos velhos tempos. Também,uma vez, meu cunhado Celso Kaminski, que era um dos fundadores e ainda Conselheiro do Paraná Clube, de Curitiba, veio ver nosso jogo e destacou que o lateral direito César Bazzi, de nossa equipe, era do mesmo estilo que o Dida, do Coritiba, o qual foi, inclusive, convocado para a Seleção Brasileira. Também era de opinião de que o Henrique Pain era craque e tinha condições de jogar no futebol profissional.  

       Grande abraço aos dirigentes do S.E.R.Hachmann-FME Capinzal, e a todos os seus jogadores. Vocês honram a história do Barro Preto, onde o clube iniciou com o  nome de Serra Fita, e nos últimos anos tem feito bonito nos campeonatos de futebol amador do Baixo Vale do Rio do Peixe. 

Euclides Riquetti
10-04-2022

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