Joe Biden e Jair Bolsonaro na Cúpula das Américas
Manter relações
equilibradas com os vizinhos sempre foi um fator de muita importância para a
convivência harmônica entre as pessoas. Vale dentro da casa da gente, começando
pelos familiares, vai para as casas dos moradores mais próximos. No âmbito das
relações geopolíticas, uma cidade
precisa entender-se principalmente com as limítrofes e depois com as demais, um
estado com os demais e o mesmo se pode imaginar nas relações entre os países. O
não entendimento, a não convivência harmônica, em todas as hipóteses, pode
gerar conflitos, leves ou acirrados, entre cada nível. A consequência, não
havendo o diálogo para a retomada do entendimento, podem ser nefastas.
Prejuízos nas relações sociais, na economia ou até a perda de vidas.
A participação do
presidente Jair Messias Bolsonaro em evento nos Estados Unidos da América foi
esperada pelo presidente Joe Biden. Este amarga impopularidade junto aos
norte-americanos e precisa, de alguma forma, mostrar serviço. Não tem sido
muito eficiente na resolução dos conflitos entre a Rússia e a Ucrânia e a vida
dos seus compatriotas está difícil, com elevado índice de desemprego, inflação e a economia um pouco bagunçada. Criou grandes
expectativas nos eleitores, venceu Donald Trump nas eleições e não tem conseguido
ser o que esperavam dele. Agora, com a negativa do Presidente do México de participar da Cúpula das Américas,
precisa da presença do Brasil, para evitar que seu evento faça água. Ele, que
vinha esnobando Bolsonaro por sua tendência trumpista, tem que engolir um
suposto desafeto.
Cuba, Nicarágua
e Venezuela não foram convidadas para a Cúpula das Américas e isso levou o
presidente mexicano a não participar do evento em protesto, mandando apenas
seus representantes. Mas outros dez países também ameaçaram esvaziar a Cúpula,
na qual o principal debate girará em torno do Meio Ambiente. Com o Brasil,
Biden aceitou realizar uma reunião bilateral com Jair Bolsonaro,
Bolsonaro vinha
se confrontando com os presidentes sul-americanos de esquerda que foram alçados
ao Poder em seus países. Estes não lhe deram muita bola, foram inteligentes e
ignoraram suas insinuações e tudo ficou em paz. Agora é a vez de o brasileiro
ir lá e representar bem o Brasil. Não podemos fazer com que a inabilidade no
diálogo e as falas fáceis se sobreponham aos nossos interesses econômicos e
sociais. Temos que respeitar, mas também exigir respeito. Afinal, os
norte-americanos, quando querem defender seus interesses, unem-se, esquecendo a
rivalidade interna. Mas alimentam a rivalidade com a Rússia e a China, por
exemplo. Ou será que eu estou errado?
Semana Mundial
do Meio Ambiente - Vivemos, de 31 de maio a 5 de junho, a Semana Mundial do
Meio Ambiente. O Dia Mundial mesmo é comemorado, todos os anos, desde 1973 e é
liderado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Neste ano, um
evento na Suécia exaltou a data, com o tema “Uma Só Terra”, tendo como foco das
discussões a vida sustentável em harmonia com a natureza.
Como Bolsonaro e
Moisés esperam se reeleger ? – Jair Bolsonaro aposta na redução do ICMS dos
combustíveis, inclusive zerando alíquotas de impostos federais. As perdas dos
estados seriam compensadas pelo Governo Federal, que criaria um fundo. A medida
vale até o fim deste ano. Carlos Moisés
deseja se reeleger Governador em Santa Catarina, mas perdeu muitos eleitores,
pois sacaneou os funcionários aposentados, mesmo os professores. Ele aposta e
acredita que seu “Plano Mil”, com o qual alicia prefeitos e deputados
estaduais, o levará a obter muitos votos pela ação política destes. Ainda,
tenta atrair o MDB, maior partido do Estado, oferecendo a vaga de vice.
Acontece que o ex-Prefeito de Jaraguá do
Sul, Antídio Lunelli, foi escolhido como candidato por aquele partido em sua
pré-convenção e está indo muito bem na sua comunicação com os eleitores
catarinenses nas propagandas da TV. Aquela história das moedas está
“encantando” muita gente. Simples e direta, é uma mensagem bem impressiva,
deixando-o bem na foto. E Moisés se elegeu na carona de Bolsonaro, que agora
tem outros candidatos na preferência dele, principalmente Jorginho Melo.
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com
Impressionante, lendo teu comentário dá a impressão que bolsonaro é um grande estadista... A verdade é bem diferente, tratá-se de um zumbi político mundial.
ResponderExcluirEsse cidadão e os que o rodeiam têm como objetivo principal fazer mais ou menos o que fizeram com a URSS em 1989-1991,.derrubar tudo o que havia sido construído para beneficiar a sanha de poder do Império Americano. Ato contínuo acontece com a guerra da Ucrânia tão falsamente contada pela mídia ocidental.
bolsonaro detonou o Mercosul, a Unasul e a Celac, ajudou a dar o golpe na Bolívia , ataca sistematicamente os governos da Argentina, Venezuela,Chile e todos os que reivindicam sua autodeterminação.
Vive precisando da China, nosso maior parceiro comercial,, mas como é capacho do Império das Mentiras e capataz da elite finaceira faz esse jogo duplo sujo que nos envergonha e empobrece.
Na fracassada Cúpula das Américas teve o desplante de pedir ajuda a Biden para facilitar o golpe em andamento.
Esperar o que dum sujeito desses?
Como disse Christian Dunker "bolsonaro tem mente paranmoide e agrega em torno de si o pior do Brasil".
Na mosca!
A última: os assassinatos de Bruno Pereira e Dom Phillips, a 4/6/2022, é fruto da guerra do desgoverno bolsonaro contra a Amazônia.
A desgraça maior em tudo isso,. é olhar e ver, que nossas forças armadas bancam esse desatino....
Fazer o que?