quinta-feira, 30 de maio de 2013

Diário de uma manhã bagunçada

           Quando era adolescente eu ia cobrar contas para meu patrão,  o tio Arlindo Baretta. E me diziam alguns: "Devo, não nego! mas também não pago! Vou pagar quando puder!" - E tempo ia passando a conta ia ficando vlha, não negavam, mas também não pagavam. Nos últimos 15 dias a situação me tem acontecido inversamente. Devo, quero pagar, não consigo, pois não querem receber! Até dizem que eu não devo!

           Sabe aquele dia que você sai de casa para fazer algo que tem em mente e algumas  coisas acontecem que quase o tiram do sério?  Sim, acontecem-nos,  dá para administrar, mas há algumas que... custa-me acreditar que possam acontecer. Mas acontecem!

          Ontem pela manhã saí para pagar um carnet. Feito isso, fui fazer algo que venho tentando  há duas semanas:  tentando  pagar minha conta do telefone, internet e Tv de assinatura. Não recebi a fatura, fui três vezes às lotéricas aqui de Joaçaba  já, e nada consta como devedor no sistema integrado deles. Mas, como sou "da marca velha", nas três vezes insisti, mas  não houve como pagar.

          Na segunda vez, há uma semana, nada deu certo. Fui à loja da Operadora e a funcionária atendeu-me muito bem. Então, ligamos de lá mesmo,  para a  Central da Operadora Oi. Disse Oi! pra eles, me responderam com um Oi! bem amável e disseram que eu  havia mudado meu plano, por isso não recebi a fatura, iria receber em outro dia, também me perguntaram se recebi um chip de celular. Disse-lhes que não, que não quero chip, que estou bem de celular, de Tv a cabo, de internet (agora, que arrumaram), etc, etc., que não autorizei a mudar plano nenhum.  Então,  deram-me um número de protocolo e a gentil woman me prometeu  que em 72 horas eu receberia  a fatura "real" de meus débitos, coisa e tal. E poderia pagar, sem juros, sem multas. Também iriam reverter meu plano para o anterior, queriam saber que plano eu tinha! Vou lá saber o nome do Plano que eu tinha, vivem mudando o nome de tudo!!!

          Pois não é que passadas já umas três vezes as tais de 72 horas e nada?!  Voltei à lotérica, ontem pela manhã, entraram no sistema pelo número do fone, de novo, e nada constando em débito.  Fui , de novo, ao escritório de atendimento Oi!,  aqui em Joaçaba,  conversei novamente com a amável jovem,  que lembrava bem do meu caso. Então, ela ligou de lá mesmo para um telefone da Operadora,  da qual é funcionária,  e passou-me o fone: Expliquei, expliquei, expliquei e adivinhem o que a atendente  me disse: "VÁ Á LOJA DA OI DE SUA CIDADE E PEÇA PARA ELES TE IMPRIMIREM UMA NOVA FATURA!" Coisa de louco! Louco e pirado, né? Estava na loja deles, falei com eles no fone, disse onde estava  e me mandam ir para a loja deles. Ir como, se já estava  lá?  Dá para acreditar?!

        Não perdi a calma, afinal agora tenho tempo para cuidar bem de minhas coisas, de meus interesses. Expliquei tudo de novo, então a moça da Oi do outro lado da linha, (não a da loja),  me propôs que me passaria o número de quatro sequências numéricas e o valor e com isso eu conseguiria pagar num terminal de banco 24 horas. Não conseguiria numa lotéria. Copiei os 48 dígitos que ela me ditou, mais os hífenes, deu-me o valor.
        Achei que o valor stava abaixo do que costume gastar, falei  que minha conta deveria dar pelo menos o dobro do valor que ela me informou. Mais uma sequência  de explicações por parte dela, justificativas. Desisti de escutar, desliguei.

          Consegui pagar a "conta parcial", mas não entendi nada. E pensar que têm ligado  em casa dizendo que não paguei  no vencimento, mas  também não conseguem dizer-me quanto devo pagar e nem como fazer para isso, não me mandam a fatura. E me mandam esprar mais 72 horas, que a estas alturas são são mais d 350 passadas.  Será que alguém está louco? Eu, ou eles? Seria a idade que faz isso com os semi-idosos? Mlhor achar engraçado do que ficar nervoso, arrumar uma doença.

          Ri muito, lá. Ri porque havia mais trê pessoas lá com as faturas bem mais bagunçadas do que a minha. E acho que nem você entendeu direito o que eu escrevi. Nem queira! Descanse sua cabeça no feriado. Mas, quando me encontrar, na rua, cumprimente-me dizendo: "Olá?!    Não fale Oi!, pelo amor de Deus! Pelo menos por umas 72 horas...

Euclides Riquetti
30-05-2013



         

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