Relembrando...
Vivemos um dos momentos mais conturbados da História da Humanidade. Não é o pior porque temos os registros de duas Grandes Guerras, a de 1914 a 1918, e a de 1939 a 1945. Não fosse isso, poderíamos, com facilidade, afirmar que estamos num momento dos piores ou, no mínimo, muito delicado.
Diariamente, os noticiários nos trazem notícias de barbaridades, como o que acontecem em Boston, no início da semana, durante uma competição esportiva. Nos meios brasileiros, confusões de toda a sorte, algumas que poderiam ser evitadas facilmente, como é o caso daquele Deputado, Marco Feliciano, que não quer abrir mão do direito de presidir a Comissão que trata dos direitos humanos na Câmara dos Deputados. Direito ele adquiriu, tem o legítimo direito de ter suas convicções, mas teimar em estar num posto de relevância como este ao qual foi alçado é muito ambição ou pura burrice. E portar-se da maneira como se porta, uma canalhice!!!
Os tempos atuais não permitem que pessoas radicais e que falam tudo o que lhes vem em mente possam liderar situações polêmicas. Se fosse intligente, nem teria assumido o cargo. Na condição de presidente, deveria propor o equillíbrio, atuar num nível de magistrado, e não tomando partido de posições como as que defende. Pode defender suas ideias e ideais, mas não da maneira como o faz. Aquela em que ele faz alusão, num vídeo, sobre o assassinato do John Lennon, é a coisa mais louca que já vi na minha vida.
Mas meu propósito, hoje, é falar de bons exemplos. Não muitos, embora haja muitos deles, em todas as cidades. Vou apenas lembrar de minha professora Wanda Meyer, que mantinha um lar para meninas abandonadas, em sua própria casa, em Capinzal, dando-lhes abrigo, proteção e encaminhando-as na vida. Vou falar do Joanin Serena, que vendia bilhetes de loteria, no centro de Capinzal, em sua cadeira de rodas, juntamente com o Sr. Frizo, que sem nenhum dos braços, fazia o mesmo ofício. E que, ambos, jogavam dominó no Bar do Canhoto, ou no do Arlindo Henrique, onde também ia o Sr. Erny Edgar Fleck, com suas muletas, ele que fora Delegado de Polícia e empresário, convivendo com sua deficiência, escorado num par de muletas. Vou mencionar o Egídio Balduíno Bazzo, o "Titi Primeiro", que quando o Tite do Corínthians nem havia nascido ainda, já treinava o Sneakes, ensinava a jogar xadrez , e fazia locução na Rádio Clube de Capinzal. Todos esses, indistintamente, conseguiram dar sentido à sua vida e não se tornaram farodos para suas famílias.
Nelson da Silva, o Nelsinho, que mora no Parque e Jardim Ouro há duas décadas, teve um acidente pela queda de uma árvore sobre si e foi parar na cadeira de rodas. Tentou todas as formas de recuperação, mas isso não foi possível. Já há muito tempo liedra uma Associação de Portadores de Ncessidades Especiais e atua como emnpresário de bandas e músicos regionais. De sua casa, com o telefone, liga para as entidades e oferece os serviços de seus artistas. É o mais forte no Baixo Vale do Rio do Peixe, tendo em sua carteiras as melhores bandas regionais do Sul do Brasil.
Também vou-me referir ao Neto Baretta, que em sua cadeira de rodas era uma ótima companhia para os que o visitavam, sabia de tudo, tinha informação sobre tudo e, quando morreu, não faz muito, seus órgãos foram doados e permitiram que 5 pessoas os recebessem e dessem normalidade a sua vida.
Ora, exemplos bons temos em todos os lugares, ainda bem. E bobos e loucos também, infelizmente. Então, lembro mais uma vez da frase socratiana que está na lápide do túmulo de meu pai e da qual ele era fâ: "In medio virtus", ou seja, No meio, no equilíbrio, a virtude! Vejam, leitores (as), que citei pessoas que, mesmo com as limitações impostas por acidentes, encontravam meios de serem úteis, ao contrário de muitos malas que há por aí. A Professora Wanda Meyer, buscava dar um equilíbrio na vida de jovens desfavorecidas, repartindo sua casa, seu alimento e seus conhecimentos (muitos, muitos...), com elas. Atletas com deficiências, aqui em Joaçaba, integram uma entidade, a ARAD, que os tem treinado e conduzido até a participar, com muito êxito, de competições em nível nacional.
Enquanto isso, um montão de gente fazendo confusão no mundo todo. Como diria o Totó, naquela novela: Figurate!
Euclides Riquetti
21-04-2013
Diariamente, os noticiários nos trazem notícias de barbaridades, como o que acontecem em Boston, no início da semana, durante uma competição esportiva. Nos meios brasileiros, confusões de toda a sorte, algumas que poderiam ser evitadas facilmente, como é o caso daquele Deputado, Marco Feliciano, que não quer abrir mão do direito de presidir a Comissão que trata dos direitos humanos na Câmara dos Deputados. Direito ele adquiriu, tem o legítimo direito de ter suas convicções, mas teimar em estar num posto de relevância como este ao qual foi alçado é muito ambição ou pura burrice. E portar-se da maneira como se porta, uma canalhice!!!
Os tempos atuais não permitem que pessoas radicais e que falam tudo o que lhes vem em mente possam liderar situações polêmicas. Se fosse intligente, nem teria assumido o cargo. Na condição de presidente, deveria propor o equillíbrio, atuar num nível de magistrado, e não tomando partido de posições como as que defende. Pode defender suas ideias e ideais, mas não da maneira como o faz. Aquela em que ele faz alusão, num vídeo, sobre o assassinato do John Lennon, é a coisa mais louca que já vi na minha vida.
Mas meu propósito, hoje, é falar de bons exemplos. Não muitos, embora haja muitos deles, em todas as cidades. Vou apenas lembrar de minha professora Wanda Meyer, que mantinha um lar para meninas abandonadas, em sua própria casa, em Capinzal, dando-lhes abrigo, proteção e encaminhando-as na vida. Vou falar do Joanin Serena, que vendia bilhetes de loteria, no centro de Capinzal, em sua cadeira de rodas, juntamente com o Sr. Frizo, que sem nenhum dos braços, fazia o mesmo ofício. E que, ambos, jogavam dominó no Bar do Canhoto, ou no do Arlindo Henrique, onde também ia o Sr. Erny Edgar Fleck, com suas muletas, ele que fora Delegado de Polícia e empresário, convivendo com sua deficiência, escorado num par de muletas. Vou mencionar o Egídio Balduíno Bazzo, o "Titi Primeiro", que quando o Tite do Corínthians nem havia nascido ainda, já treinava o Sneakes, ensinava a jogar xadrez , e fazia locução na Rádio Clube de Capinzal. Todos esses, indistintamente, conseguiram dar sentido à sua vida e não se tornaram farodos para suas famílias.
Nelson da Silva, o Nelsinho, que mora no Parque e Jardim Ouro há duas décadas, teve um acidente pela queda de uma árvore sobre si e foi parar na cadeira de rodas. Tentou todas as formas de recuperação, mas isso não foi possível. Já há muito tempo liedra uma Associação de Portadores de Ncessidades Especiais e atua como emnpresário de bandas e músicos regionais. De sua casa, com o telefone, liga para as entidades e oferece os serviços de seus artistas. É o mais forte no Baixo Vale do Rio do Peixe, tendo em sua carteiras as melhores bandas regionais do Sul do Brasil.
Também vou-me referir ao Neto Baretta, que em sua cadeira de rodas era uma ótima companhia para os que o visitavam, sabia de tudo, tinha informação sobre tudo e, quando morreu, não faz muito, seus órgãos foram doados e permitiram que 5 pessoas os recebessem e dessem normalidade a sua vida.
Ora, exemplos bons temos em todos os lugares, ainda bem. E bobos e loucos também, infelizmente. Então, lembro mais uma vez da frase socratiana que está na lápide do túmulo de meu pai e da qual ele era fâ: "In medio virtus", ou seja, No meio, no equilíbrio, a virtude! Vejam, leitores (as), que citei pessoas que, mesmo com as limitações impostas por acidentes, encontravam meios de serem úteis, ao contrário de muitos malas que há por aí. A Professora Wanda Meyer, buscava dar um equilíbrio na vida de jovens desfavorecidas, repartindo sua casa, seu alimento e seus conhecimentos (muitos, muitos...), com elas. Atletas com deficiências, aqui em Joaçaba, integram uma entidade, a ARAD, que os tem treinado e conduzido até a participar, com muito êxito, de competições em nível nacional.
Enquanto isso, um montão de gente fazendo confusão no mundo todo. Como diria o Totó, naquela novela: Figurate!
Euclides Riquetti
21-04-2013
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