segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Depois que a chuva caiu

 
Depois que a chuva caiu e veio o sol
Aquele mesmo que você me mandou
Que chegou vestido de poesia e cachecol
Veio, então, a tarde em que me desejou.

E, nela, a doçura romântica, a fala muda
O desejo tácito, o ímpeto desenfreado
A paixão implícita, da musa desnuda
O instinto que brota livre e desnaturado.

E perderam os pensamentos os seus freios
Que, portentosos, foram buscar outro lugar
Longe de suas açoiteiras e dos seus reios.

E, no entardecer da mansidão, a calmaria
Aloja-se  nas entranhas de meu divagar
E eu penso em você com amor e alegria.

Euclides Riquetti
07-12-2015

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