Entregando um hibisco para minha vacinadora Luana Fracaro, em Joaçaba - SC
Na quarta-feira, 31 de março, apresentei-me no local de vacinação contra a Covid 19, em Joaçaba. O mesmo se situou junto ao Pavilhão da Escola de Samba Aliança, cerca de 2 Km de minha casa. Havia a vacinação em sistema de Drive Throug (Drive Thru), e chegamos lá, eu e a Miriam, às 8,45 horas. Chegamos pela Rua Dique de Caxias, pegamos a senha de número 163, fornecida por uma gentil funcionária da Secretaria de Saúde de Joaçaba.
Havia pelo menos uns 50 carros em nossa frente, pois a vacinação começara às 7 horas e terminaria às 11,30. Fiquei escutando a Rádio Catarinense, um programa divertido, o Programa da Alegria, apesentado pelo Amarildo Monteiro, que costumo ouvir diariamente, muita música e diversão. Movimentei o carros diversas vezes, todos estavam muito respeitosos, acenavam-se, a expectativa era muito grande em receber a vacina mais esperada da história. Quando chegamos ao lado da Aliança, outra jovem vestida de branco e com todas as EPIs recomendadas, Débora Rodrigues, atendeu-nos tão gentilmente quanto a outra. Apresentei Carteira de Identidade, Comprovante de Residência em Joaçaba e minha carteirinha de vacinação do SUS, aqui do Bairro Nossa Senhora de Lurdes, onde resido. Orientou-nos a apresentar a Carteira de Identidade e a de Vacinação para outra senhora, logo adiante, depois de contornar a esquina à direita.
Dona Maria Aparecida, a Cida, fez registro da vacinação na carteirinha, marcou a lápis a data de retorno para a segunda dose da Coronavac, do Instituto Butantan, para o dia 22 de abril. Fui agradecendo a todas elas e cheguei à frente do portão de entrada da Aliança, no local onde várias vezes estive em participação de eventos anteriormente, Eu levava ramos de hibiscos da cor bordô, retirei um ramo com uma flor recentemente aberta, entreguei à minha vacinadora, uma jovem bela e simpática: Luana Fracaro. Falei-lhe que ela tinha o mesmo nome de minha nora Luana, esposa do Fabrício, perguntei se ela era dos Fracaro de Capinzal, ela disse ser parente deles. Falei que morro de medo de injeção, mas ela gentilmente fez a aplicação e eu fiquei muito contente.
Parabenizei a todos os funcionários da Saúde que estavam lá cumprindo aquela nobre missão, fiz até orações por eles, como tenho feito por tantas pessoas nesses tempos de riscos e dificuldades. Queria contar pra todo mundo, fui fotografado pela Miriam. Mais importante do que eu ser fotografado, era o registro do momento, da pessoa que me vacinou, das outras que lá estavam e ainda de algumas pessoas que se encontravam sentadas numa fila de cadeiras, imagino que foram levadas pelos carros da Saúde e esperavam para serem levadas para casa.
Agora, feliz, continuo acompanhando as notícias no Rádio, na TV e em todos os sites a que costumo ter acesso. Sou um internauta convicto, busco informações, dedico a isso várias horas do meu dia. Amante de estudos estatísticos, leio e anoto dados, faço projeções, procuro saber quais amigos foram vacinados e olho muito os dados de "casos ativos" nas cidades onde morei: Capinzal, Ouro, Zortéa, União da Vitória, Porto União e, agora Joaçaba. Faço comparações, entendo que as metas a serem trabalhadas deveriam ser as de redução dos casos ativos pelo cuidado que cada um deve ter e não pelo que as autoridades ou a imprensa dizem. Faço minha parte, tomo todos os cuidados possíveis e lamento todas as perdas. Todas as vidas me importam, não tem importância se sejam ricos ou pobres, idosos ou velhos.
Acompanho as discussões em torno da judicialização das questões da saúde, condeno o uso político de qualquer ação em relação à Pandemia. Há "excesso de zelo" em algumas decisões da Anvisa, acompanho os dados oficiais dos estoques de vacinas em Santa Catarina e vejo que há bem mais do que uma reserva técnica nas geladeiras do estado e de muitos municípios. Quantas mais pessoas forem vacinadas, mais cedo serão reduzidos os casos ativos, a possibilidade de transmissão do vírus letal, do número de internados e da ocorrência de óbitos.
Boa sorte a todos, muita agilidade na produção ou importação de vacinas, não me importa quais marcas, de onde venham. Meu repúdio a quem queira se ´promover encima da desgraça, aos que exorbitam nos preços dos insumos, das EPIs ou que, de alguma forma, extrapolam em algo. A vida humana é o que há de mais sagrado! E que chegue a sua vez, leitor, se ainda não chegou!
Grande e carinhosos abraço em todos!
Euclides Celito Riquetti
Vacinado pela Coronavac em primeira dose
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