João Dória não
demite ninguém. Ele é que foi demitido pelo seu próprio partido, o PSDB, o qual
se encontra em queda livre no Brasil. Não renovou suas ideias, nem seus
quadros. Segue a batuta de alguns dinossauros, tipo Fernando Henrique Cardoso,
um político ultra oportunista. Dória andou em sua esteira e se deu mal. Aproveitou-se
da situação da pandemia para se promover, confrontou-se com Jair Bolsonaro, na
garupa de quem elegeu-se governador de São Paulo, tanto quanto Carlos Moisés em
Santa Catarina. Mas tudo aquilo que é efêmero, com algum tempo, se acaba!
Tornou-se conhecido ao substituir Roberto Justus na condução de um programa de
televisão. Lá, ele demitia; agora, é demitido! E a tal de terceira via, que ele
pretendia liderar, está fadada ao fracasso. Não sairá do chão se não surgir
nenhum fato novo.
Dória é
rejeitado em São Paulo. Detestado e odiado! Sacaneou os professores e, durante
a pandemia, para situar-se como antagonista de Jair Bolsonaro, costumava tomar
medidas que julgava serem acertadas, estendendo os períodos de lockdown,
prejudicando grandemente alguns ramos de negócios. Restaurantes, lanchonetes e
bares foram os mais prejudicados. Ia onda que considerava ideal para surfar e
se deu mal. Não se sabia, ao certo, o que realmente dava resultado e o que não
dava. Até hoje, a maior certeza que se tem, é que a vacinação é eficaz contra
aquele mal. Até contribuiu para os brasileiros em razão de ter mandado acelerar
a produção da Coronavac pelo Instituto Butantã, mas a intensidade com que
tentava se promover usando a vacina tornou-o ridículo.
Está em curso
uma nova onda de Covid 19. Houve descaso da própria população, que ainda não
completou seu ciclo vacinal. Podem ter certeza de que há muitos casos a mais do
que os notificados e divulgados aqui na
nossa microrregião da AMMOC e na abrangência de nossa Coordenadoria Regional de Saúde. O uso
de máscaras faciais foi praticamente abandonado. As pessoas circulam, sem
máscaras, no transporte coletivo, nos estabelecimentos comerciais e mesmo na
frequência aos serviços de saúde e nas escolas. Nestas, professores e alunos
têm sido contagiados.
A falta de
sinalização nas estradas das comunidades rurais de Joaçaba – Tenho ouvido muitas queixas, e eu
mesmo tenho comprovado, que há deficiência na sinalização das estradas rurais.
Falar em sinalização turística, então, seria querer demais. Tenho frequentado
algumas comunidades e alguns estabelecimentos que atendem visitantes,
principalmente em Duas Casas e Nova Petrópolis. São localidades em que há
opções de possibilidade de acesso a elas. Muitas encruzilhadas e, placas
indicativas, nada, a não ser aqui perto do perímetro urbano. Não precisamos de
nada sofisticado, mas algo prático que possa orientar os visitantes, não apenas
os turistas, mas para diversas finalidades. À noite, então, é uma temeridade
andar pela nossa zona rural. Já ouvimos reclamações por vereadores, mas não
vimos resultados práticos.
A carência de
ações de redução das adversidades sociais – Não se aceita mais que Joaçaba,
sendo uma cidade bonita, desenvolvida, e
com uma economia bastante diversificada, ainda tenha locais com moradias que
não condizem com a dignidade que o ser humano merece ter. Os problemas,
proporcionalmente ao número de habitantes, não são muitos, por isso mesmo
razoavelmente fáceis de serem resolvidos. O que menos importa é o visual de
alguns lugares. Preocupa, sim, que as pessoas menos favorecidas não tenham uma
boa condição de moradia e uma infraestrutura mínima, ao menos.
Aplausos – Um projeto do Vereador Vilmar
Zílio, no tocante aos cuidados com os terrenos urbanos, foi aprovado e agora só
depende da sanção do prefeito para poder ser executado, pelo qual os
proprietários que não realizarem a limpeza de seus terrenos deverão ser
intimados a fazê-lo e terão 20 dias de prazo para cumprir, sendo que, se não
cumprido, a prefeitura executará os serviços, cobrará pela execução e ainda
aplicará multa. Outra, em forma de indicação, a vereadora Rita Weiss, propõe a
criação de uma instituição onde pessoas idosas possam permanecer durante o dia,
enquanto seus familiares estão no trabalho. Mais do que uma reivindicação
antiga da população, é uma ação imperiosa que não pode mais ser retardada. A
população está envelhecendo, as pessoas ficam fragilizadas e precisam de
cuidados mais profissionais e permanência em lugares bem seguros.
Feminicídios – A cada sete horas uma mulher é
ASSASSINADA por um homem no Brasil, normalmente por não aceitarem a separação
ou por ciúmes. Penas severas têm sido aplicadas nos assassinos e nos
agressores, mas isso não tem sido o suficiente para reduzir as ações
extremamente violentas contra as mulheres. Diante de ameaças, as vítimas
buscam, na Justiça, a imposição de medidas protetivas. Mas os insanos não as
respeitam e cometem horrores contra quem tem menos condição física para se
defender.
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com
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