domingo, 29 de maio de 2022

A vida é mais do que um reality show

 



       João Dória não demite ninguém. Ele é que foi demitido pelo seu próprio partido, o PSDB, o qual se encontra em queda livre no Brasil. Não renovou suas ideias, nem seus quadros. Segue a batuta de alguns dinossauros, tipo Fernando Henrique Cardoso, um político ultra oportunista. Dória andou em sua esteira e se deu mal. Aproveitou-se da situação da pandemia para se promover, confrontou-se com Jair Bolsonaro, na garupa de quem elegeu-se governador de São Paulo, tanto quanto Carlos Moisés em Santa Catarina. Mas tudo aquilo que é efêmero, com algum tempo, se acaba! Tornou-se conhecido ao substituir Roberto Justus na condução de um programa de televisão. Lá, ele demitia; agora, é demitido! E a tal de terceira via, que ele pretendia liderar, está fadada ao fracasso. Não sairá do chão se não surgir nenhum fato novo.

       Dória é rejeitado em São Paulo. Detestado e odiado! Sacaneou os professores e, durante a pandemia, para situar-se como antagonista de Jair Bolsonaro, costumava tomar medidas que julgava serem acertadas, estendendo os períodos de lockdown, prejudicando grandemente alguns ramos de negócios. Restaurantes, lanchonetes e bares foram os mais prejudicados. Ia onda que considerava ideal para surfar e se deu mal. Não se sabia, ao certo, o que realmente dava resultado e o que não dava. Até hoje, a maior certeza que se tem, é que a vacinação é eficaz contra aquele mal. Até contribuiu para os brasileiros em razão de ter mandado acelerar a produção da Coronavac pelo Instituto Butantã, mas a intensidade com que tentava se promover usando a vacina tornou-o ridículo.

       Está em curso uma nova onda de Covid 19. Houve descaso da própria população, que ainda não completou seu ciclo vacinal. Podem ter certeza de que há muitos casos a mais do que os notificados e  divulgados aqui na nossa microrregião da AMMOC e na abrangência de   nossa Coordenadoria Regional de Saúde. O uso de máscaras faciais foi praticamente abandonado. As pessoas circulam, sem máscaras, no transporte coletivo, nos estabelecimentos comerciais e mesmo na frequência aos serviços de saúde e nas escolas. Nestas, professores e alunos têm sido contagiados.

       A falta de sinalização nas estradas das comunidades rurais de Joaçaba – Tenho ouvido muitas queixas, e eu mesmo tenho comprovado, que há deficiência na sinalização das estradas rurais. Falar em sinalização turística, então, seria querer demais. Tenho frequentado algumas comunidades e alguns estabelecimentos que atendem visitantes, principalmente em Duas Casas e Nova Petrópolis. São localidades em que há opções de possibilidade de acesso a elas. Muitas encruzilhadas e, placas indicativas, nada, a não ser aqui perto do perímetro urbano. Não precisamos de nada sofisticado, mas algo prático que possa orientar os visitantes, não apenas os turistas, mas para diversas finalidades. À noite, então, é uma temeridade andar pela nossa zona rural. Já ouvimos reclamações por vereadores, mas não vimos resultados práticos.

       A carência de ações de redução das adversidades sociais – Não se aceita mais que Joaçaba, sendo uma cidade bonita, desenvolvida,  e com uma economia bastante diversificada, ainda tenha locais com moradias que não condizem com a dignidade que o ser humano merece ter. Os problemas, proporcionalmente ao número de habitantes, não são muitos, por isso mesmo razoavelmente fáceis de serem resolvidos. O que menos importa é o visual de alguns lugares. Preocupa, sim, que as pessoas menos favorecidas não tenham uma boa condição de moradia e uma infraestrutura mínima, ao menos.

        Aplausos – Um projeto do Vereador Vilmar Zílio, no tocante aos cuidados com os terrenos urbanos, foi aprovado e agora só depende da sanção do prefeito para poder ser executado, pelo qual os proprietários que não realizarem a limpeza de seus terrenos deverão ser intimados a fazê-lo e terão 20 dias de prazo para cumprir, sendo que, se não cumprido, a prefeitura executará os serviços, cobrará pela execução e ainda aplicará multa. Outra, em forma de indicação, a vereadora Rita Weiss, propõe a criação de uma instituição onde pessoas idosas possam permanecer durante o dia, enquanto seus familiares estão no trabalho. Mais do que uma reivindicação antiga da população, é uma ação imperiosa que não pode mais ser retardada. A população está envelhecendo, as pessoas ficam fragilizadas e precisam de cuidados mais profissionais e permanência em lugares bem seguros.

       Feminicídios – A cada sete horas uma mulher é ASSASSINADA por um homem no Brasil, normalmente por não aceitarem a separação ou por ciúmes. Penas severas têm sido aplicadas nos assassinos e nos agressores, mas isso não tem sido o suficiente para reduzir as ações extremamente violentas contra as mulheres. Diante de ameaças, as vítimas buscam, na Justiça, a imposição de medidas protetivas. Mas os insanos não as respeitam e cometem horrores contra quem tem menos condição física para se defender.

Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com

 

 

 

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