Corpos que se esculpem e se queimam
Imersos nas brasas da paixão
Corpos que se jogam nas areias
Corpos que se estendem pelo chão...
Almas que se julgam e se penam
Imersas nos pecados, na ilusão
Almas que insurgidas se condenam
Almas enegrecidas de carvão...
Corpos que se vestem de vaidade
Belos, formosos, sedutores
Com almas que se esquivam da verdade
Belos, charmosos, pecadores...
Corpos que se deitam em falso chão
Almas que se atormentam na razão
Vidas que navegam em incertezas...
São corpos que envelhecem cedo, cedo
São almas que levitam, sem sossego
São vidas que flutuam nas correntezas.
(E se vão embora!...)
Euclides Riquetti
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