Reprisando: mais uma de minhas crônicas da série "do antigamente"...
Há aquele chavão muito batido e repetido:"Recordar é viver". Recordar, para mim, não é viveé reviver. E, quando recordo, revivo momentos de minha vida. Meu subconsciente esforça-se por deletar os ruins, dando "stop-and-go" e chegando a momentos que me trazem a sublime felicidade. Ah, mas não é tão mecânico, tão fácil assim...
E, quem é antigo, como eu, tem muito mais a re-cordar, a re-viver. Bem hoje que o Vando, o colecionador de calcinhas e corações foi pro "outro andar", pegou o elevador pro céu. É, quem dilacerou tantos corações, fez afagos generosos a tantas almas, embalou tantos sonhos, encarnou tantas vezes o cupido, deixou-nos. Moça...
Que bom quando podemos dizer algo de bom sobre alguém que muito nos deu "de bom". O Vando foi a alegria de muitos jovens, como foi o Paulo Sérgio, de "Última Canção", o Evaldo Braga, de "Sorria", o Carlos Imperial com "A Praça", e tantos, tantos outros, que nos encantaram no som do três-em-um ou no toca-fitas do Fusca, do Chevette, ou da Brasília. Deus o receba romanticamente em sua Eterna Glória...
E, lembrando-me dos antigos tempos românticos, lembro das noites dançantes do Primeiro de Maio, da Cabana, do Ateneu e do Floresta, na OUROCAP, e do "25", em Porto União da Vitória. E havia o romantismo singelo, puro, das pesoas que viviam os sonhos mais simples, como jogar ou ver voleibol no Floresta, no campinho do Botafoguinho, ali na XV, ou do Expresso, lá pras bandas do Santa Terezinha, estes em Capinzal, ou jogar futsal na quadra do Padre Anchieta. Bons aqueles tempos que minha mente atiçam, minha alma provocam. Bons, porque tínhamos uma poderosa juventude, uma força descomunal em cada um de nós, uma vida preciosa em cada ser e, em nossa imaturidade, não sabíamos quanto isso nos era importante...
É, naqueles tempos não tínhamos a novela das seis, a "Vida da Gente", a Marjorie Estiano, mas tínhamos os filmes do Cine Farroupilha, do Cine Glória, onde íamos ver a Gina Lolobrígida, a Catherine Deneuve, a Brigitte Bardott, a Claúdia Cardinalle, a Marylin Monroe. E elas iam ver o Giuliano Gemma, o Dean Martin, o Marlon Brando, o Elvis Presley, o Kirk Douglas... E ouvir trilhas sonoras de Romeo anda Juliet e Love Story! Agora, amigo, amiga, tu podes curtir um Michel Telló, um MC-não-sei-o-quê, um funk arretado, ver um filme de mutações, ou qualquer outra banalidade que queira.
Ter sido antigo me permite falar de pessoas assim. Até da Demi Moore, ex Senhora Bruce Willis, a belíssima de "Proposal", que está internada para desintoxicar-se de álcool e outras drogas, como já esteve a mais antiga do que eu, vera Fisher.
Deus dá beleza e talento para muitas pessoas. Algumas desperdiçam isso, perdem a noção de quanto a vida é imortante, esquecem-se de re-cordar, de re-viver! E, eu, cá, desperdiçando minhas habilidades em escrever sobre o Telló.
Euclides Riquetti
09-02-2012
E, quem é antigo, como eu, tem muito mais a re-cordar, a re-viver. Bem hoje que o Vando, o colecionador de calcinhas e corações foi pro "outro andar", pegou o elevador pro céu. É, quem dilacerou tantos corações, fez afagos generosos a tantas almas, embalou tantos sonhos, encarnou tantas vezes o cupido, deixou-nos. Moça...
Que bom quando podemos dizer algo de bom sobre alguém que muito nos deu "de bom". O Vando foi a alegria de muitos jovens, como foi o Paulo Sérgio, de "Última Canção", o Evaldo Braga, de "Sorria", o Carlos Imperial com "A Praça", e tantos, tantos outros, que nos encantaram no som do três-em-um ou no toca-fitas do Fusca, do Chevette, ou da Brasília. Deus o receba romanticamente em sua Eterna Glória...
E, lembrando-me dos antigos tempos românticos, lembro das noites dançantes do Primeiro de Maio, da Cabana, do Ateneu e do Floresta, na OUROCAP, e do "25", em Porto União da Vitória. E havia o romantismo singelo, puro, das pesoas que viviam os sonhos mais simples, como jogar ou ver voleibol no Floresta, no campinho do Botafoguinho, ali na XV, ou do Expresso, lá pras bandas do Santa Terezinha, estes em Capinzal, ou jogar futsal na quadra do Padre Anchieta. Bons aqueles tempos que minha mente atiçam, minha alma provocam. Bons, porque tínhamos uma poderosa juventude, uma força descomunal em cada um de nós, uma vida preciosa em cada ser e, em nossa imaturidade, não sabíamos quanto isso nos era importante...
É, naqueles tempos não tínhamos a novela das seis, a "Vida da Gente", a Marjorie Estiano, mas tínhamos os filmes do Cine Farroupilha, do Cine Glória, onde íamos ver a Gina Lolobrígida, a Catherine Deneuve, a Brigitte Bardott, a Claúdia Cardinalle, a Marylin Monroe. E elas iam ver o Giuliano Gemma, o Dean Martin, o Marlon Brando, o Elvis Presley, o Kirk Douglas... E ouvir trilhas sonoras de Romeo anda Juliet e Love Story! Agora, amigo, amiga, tu podes curtir um Michel Telló, um MC-não-sei-o-quê, um funk arretado, ver um filme de mutações, ou qualquer outra banalidade que queira.
Ter sido antigo me permite falar de pessoas assim. Até da Demi Moore, ex Senhora Bruce Willis, a belíssima de "Proposal", que está internada para desintoxicar-se de álcool e outras drogas, como já esteve a mais antiga do que eu, vera Fisher.
Deus dá beleza e talento para muitas pessoas. Algumas desperdiçam isso, perdem a noção de quanto a vida é imortante, esquecem-se de re-cordar, de re-viver! E, eu, cá, desperdiçando minhas habilidades em escrever sobre o Telló.
Euclides Riquetti
09-02-2012
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