sábado, 1 de agosto de 2015

Uma semana de muitos reencontros (com conterrâneos)

          Uma das coisas de que eu muito gosto é reencontrar velhos amigos. E, nesta semana, em pelo menos 4 vezes, tive a alegria de rever pessoas que estiveram presentes em minha vida. Na terça-feira, num mercado em Herval ´Oeste, encontrei um casal que fazia compras. Cumprimentei-os e perguntei ao cidadão se ele era de Herval, se conheceu alguns amigos que fui mencionando. Perguntei se conhecera o Dircinho, aquele meu amigo que fora jogador de futebol profissional no Água Verde (Curitiba), Rio Branco (Paranaguá) Iguaçu (União da Vitória) e JEC (Joaçaba),  e virou maquinista de trem. Conhecera-o, mas não sabia do paradeiro dele. Pedro Álvares de Brito e a esposa Rose.

          Perguntei se conhecia o "Preta", um amigo de meu tempo de adolescência, que era de Capinzal, que jogou no nosso Palmeirinhas (da Rua da Cadeia...). Para minha surpresa, a esposa dele falou-me: Sou irmã do Preta! Foi pura alegria para mim. Disse-me que o Preta e o Reni, (Reinaldo e Reni Padilha),  seus irmãos, moram aqui em Joaçaba, até me indicou o local. Perguntei sobre o Romeu, irmão deles, que foi um dos melhores laterais esquerdos que vi jogar,  que veio do Vasco, de Capinzal, jogou no antigo Comercial, aqui de Joaçaba, disse-me que já é falecido. Consegui o telefone do Preta. Vou, uma hora dessas, fazer uma surpresa para ele.

          Na quarta, em outro mercado, agora em Joaçaba, encontrei meu ex-aluno e colega,  professor Darci Coelli, que foi meu aluno no Sílvio Santos, no Ouro. Estava com a esposa, a advogada Marcela, uma portenha de Buenos Aires, estudiosa de línguas, muito culta e amável. Foi uma verdadeira alegria vê-los e relembrar dos tempos em que o Darci era o aluno mais forte da sala, muito humilde, mas que recebia o apoio dos colegas e dos professores. É um vencedor! Agora foi embora do Brasil, mas estava por aqui, pois tem familiares residindo em Capinzal.

         Na quinta, pela manhã, ao voltar da costumeira caminhada, ouvi uma voz: "Ô, Riquetti!" Era o  Diomar, centroavante que jogou no Arabutã nos tempos que o campeão mundial de futebol, o Lico (Antônio Nunes), era nosso treinador. Lembramos de uma partida em que fomos jogar em Concórdia, com os másters daquela cidade e aplicamos 7 a 3. O Lico jogou apenas um tempo porque o joelho, aquele mesmo que o tirou do Flamengo aos 31 anos,  e o fez parar precocemente com o futebol, estava doendo. Lembrei das jogadas que o Lico nos orientava, que era para tomar a bola dos outros e passar para o Chimia (Valdir Thomé), que, canhoto, fazia bons lançamentos para o Diomar, que se posicionava no ataque entre o central e o lateral direito e, na indecisão deles, a bola ficava com nosso atacante, que fazia gol ou passava para o atacante da direita, que também fazia. Também estava lá o Alaor, filho  do Caetano Morais, e o gerente da Log Master, outro conterrâneo, e uma garota.  Lembrei com o Alaor dos tempos em que eu fugia da aula no Juçá Barbosa Callado, a Dona Holga Brancher era diretora, para jogar bolão às escondidas, porque eu era menor. Uma vez pulei a janela e esqueci o guarda-chuva na sala, tive que voltar, quietinho, para a sala d aula...Que vergonha!

          Já na sexta-feira, cedo, acabei encontrando dois homens trabalhando na construção do Posto do Batatinha, onde era a Lanchonete Trevo, perto do Hotel Joaçaba. Conversa vai, conversa vem, descobri que um era irmão da comadre Jurema, mãe do Ezequiel, meu afilhado, e da Clementina, mãe da Jocasta, lá do Alvorada, no Ouro. E o outro, Joel, sobrinho deles. Perguntei ao "tio" o seu nome e ele falou: "Deolice!" Sorri e falei: "Tenho certeza de que esse lhe foi dado por causa do Deolice Zênere, Prefeito de Capinzal na década de 1960". E não deu outra, foi isso mesmo! É irmão do Vilson, amigo do Chimbé, a quem já me referi em outra oportunidade aqui no blog, quando escrevi "Bahia, meu Deus do céu!"

        Quatro situações, o reencontro com  pessoas simples, que e viram na vida e que, felizmente, estão aqui firmes  e saudáveis. Um prazer enorme tê-los visto e batido um bom e saudoso papo com eles. Saúde e longa vida a todos vocês, amigos que guardo no coração!

Euclides Riquetti
01-07-2015

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