sábado, 4 de março de 2017

Ainda há tempo...

Apenas revivendo...

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          A frase "Ainda há tempo...", por si só já nos remete a uma reflexão: tempo para quê?

          Num mundo de permanente correria, em que andamos não sei onde e atrás de não sei o quê, ainda há quem pare, pense, motive-se e aja. E, motivar-se com coisas muito simples, que à primeira vista parecem não ter nenhum significado, tem um valor incomensurável.

          E o desconhecido? Por que temos medo do que desconhecemos? Por que preferimos andar em solo que, aparentemente, faz-nos sentirmo-nos seguros? Ao meu ver, isso é próprio da condição humana. E, muitas vezes, deixamos de colher belíssimos momentos em nossa vida porque não ousamos encarar realidades que nos são distantes apenas porque as desconhecemos.

          Pois neste sábado, já à noite, saímos para ver um programa que aconteceria no nosso imponente Teatro Alfredo Sigwalt, aqui em Joaçaba. Nosso filho ligou-nos, na semana, dizendo que jovens lhe estavam oferecendo ingressos para uma peça de teatro e queria saber se tínhamos interesse. Claro que temos! Moramos numa cidade que pode orgulhar-se de ter um belo teatro, conquistado com muita luta pela comunidade cultural, é um dos orgulhos de Joaçaba. E, no sábado, fomos ver a peça. Não tínhamos

          Chegamos 20 minutos antes do horário de início, muito bem recebidos pelas belas, atenciosas e simpáticas recepcionistas. Rostos diferentes dos habituais. Fomos amavelmente conduzidos para o mesanino à esquerda e nos acomodamos. Lemos um portfólio que nos foi dado na entrada, muito bem elaborado, bem diagramado e claro. Só então percebemos de que tipo de evento estávamos participando: um espetáculo cênico promovido pelo Ministério de Dança Ruach, organizado pelos jovens da Igreja Batista Liberdade, de Herval d´Oeste. Teatro lotado. O espetáculo consistia na apresentação de uma sequência de nove coreografias envolvendo três dúzias de jovens entre protagonistas e figurantes.

          "Ainda há tempo..." propõe um  reflexão, de forma muito sutil, sobre a presença humana na Terra, a passagem e a esperança da volta de Jesus para ela, os erros e as formas de nos redimirmos desses erros. Enfim, a restauração, pelo Oleiro, dos vasos que se quebram. Enfim, a Alegria da Salvação!

          O que mais me encanta quando tenho a oportunidde de presenciar eventos desse gênero, não é a habilidade dos bailarinos. Alguns têm mais habilidades, conhecem, inclusive o ballet. Outros são coadjuvantes, mas têm seu mérito também. Nem  utilizam sofisticado  figurino, que poderia ser luxuoso como ocorre nas grandes produções e no próprio carnaval. Não! A simplicidade é tamanha  como foi a de Jesus Cristo. Encanta-me, mesmo, é ver que jovens bonitos, dedicados e inteligentes tiram de seu tempo para Evangelizar. Usam a arte cênica para comunicar o que desejam. Mostram-nos que o mundo é mais do que as baladas das sextas e sábados à noite. Mostram-nos que é possível viver com dignidde e acreditar que há salvação para o mundo, ainda. Mostram-nos que há tempo para recuperar a estima perdida, o amor pela família, o respeito pelo próximo, cultivar o amor por Deus, que na Terra foi representado pelo Cristo Jesus. Há tempo para retomar o caminho do bem e a interação com as melhores e maiores virtudes e valors humanos.

          Parabéns, jovens da Igreja Batista Liberdade, propagadores do Evangelho através de arte, integrantes dos grupos do Ministério de Dança Ruach!

Euclides Riquetti
10-06-2013

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