sábado, 17 de outubro de 2015

Poema do horário de verão

Quando a manhã de domingo chegar
E parecer-lhe que mais tempo já se  passou
E que o sol muito mais cedo vai brilhar
Verá que apenas seu relógio é que mudou...

Os passarinhos a cantar serão os de sempre
Estará ali a erva-mate para o chimarrão
E as palavras me sairão assim, de repente
Para o poema do nosso "horário de verão".

Veja que o vento sopra macio, é ainda cedo
Muda o relógio, mas não muda a inspiração
É apenas uma questão de ajuste e não de medo
Vale a hora que é ditada pelo seu coração.

E, no fim da tarde, quando a noite vai demorar
Haverá tempo para que possa pensar em mim
Imagine-se andando pela beira de um vasto mar
E inspire-se na sua imensidão que não tem fim!

Apenas isso!

Euclides Riquetti
17-10-2015







Nenhum comentário:

Postar um comentário

Amigos, peço-lhes a gentileza de assinar os comentários que fazem. Isso me permite saber a quem dirigir as respostas, ok? Obrigado!