domingo, 10 de janeiro de 2016

Coisinha Estúpida, Leno e Lilian

         


          Em minha juventude, muitas duplas de cantores faziam sucesso no rádio e mesmo na TV. Gravavam compactos simples, duplos e long plays, os LPs, popularmente conhecidos como bolachões. São os tais de discos de vinil. Leno e Lilian formavam uma das duplas de maior sucesso ao final da década de 1960 e durante as de 1970 e 1980 fizeram gravações solo e algumas em dupla. . Lilian era uma garota alta, magra, muito elegante e ótima cantora. Era um ano mais velha do que Leno. Nasceram, respectivamente, em 1948 e 1949, ela no Rio de Janeiro e ele em Natal.

          A música deles que por mais tempo povoou meu imaginário foi "Coisinha Estúpida": (Existe um amor dentro de mim que eu não posso nem mais controlar... É algo tão estranho que eu mesmo não consigo nem mais compreender...Uma coisinha estúpida que eu gosto de sentir que é amar você...) Hoje, por alguma razão, lembrei-me da letra, como lembrei de "Ciúmes, de Deny e Dino: Se há ciúmes e porque existe amor...). Parece-me que tudo isso representa verdades incontestáveis.

          Leno e Lilian começaram em 1966 com "Pobre Menina" e "Devolva-me", e em seguida "Eu não sabia  que você existia). Em 1966, a dupla lançou o primeiro disco, com as canções "Pobre Menina" e "Devolva-me". O primeiro LP, gravado logo em seguida, incluía essas duas primeiras músicas e ainda "Eu Não Sabia Que Você Existia". Depois de separações e voltas, acabaram em carreira solo. Em 1980 Lilian fez muito sucesso com "Sou Rebelde" - bem do jeito que a Lilian é! Por essa época, a de Sou Rebelde, a Lílian elegante e charmosa posou nua para uma edição especial da revista Homem. 

         Leno e Lílian participaram de shows comemorativos aos 30 anos de Jovem Guarda e se apresentaram juntos ou separadamente já nos anos 90. Hoje, seguem carreira em separado, sendo que Lilian se aventura em dupla com outra  mulher, cantando rock.

É uma pena que o tempo passa e que, ás vezes, perdemos ídolos ou pessoas que amamos, mas que se eternizam, de alguma forma, em nosso coração.

Euclides Riquetti
10-01-2015


       

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