terça-feira, 19 de novembro de 2024

Poder sonhar

 


 

A liberdade é como o vento:
Sopra, ora para esta, ora para outra direção...
Liberdade é o fogo que queima a lenha, vira brasa e aquece a água e as almas.
É como o pássaro que voa no ar
A água que corre pelo vale
O canto da gaivota que plana, sem cansar
Sobre o mar.

Liberdade é um dia de sol:
É quando as nuvens  se escondem atrás do azul infinito
Ou a noite matizada por estrelas.
E, quando perco o rumo de meus olhos para vê-las
Se perdem na imensidão.

Liberdade é como o grito da vitória
O Soco no ar
O abraço comovido.
É o olhar sobre o vasto campo florido
Colorido!

Liberdade é poder não ter que  levantar-se cedo
É poder deslizar os pés descalços
No verde gramado
É poder sentar no banco da praça e dizer: Este lugar é meu, aqui é o meu lugar!

Liberdade é andar com a pessoa que se ama
Sem ter hora pra chegar
Em nenhum lugar.
E apenas poder...
Continuar a sonhar!

Euclides Riquetti

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Voltou...

 


 



Depois de ter fugido, voltou

Voltou o sol que havida sumido

E, de novo, brilhou!


O céu azul está reaparecido

E as nuvens brancas nele se penduram 

E ali perduram

Para que você as contemple...


E a música me embala

Enquanto o sol penetra altivo

Em minha sala.


E eu me transverso

Na busca de seu rosto desenhado

Pelo poeta repintado

Em palavras sutis, em ternos versos!


Euclides Riquetti

Crônica de fim de tarde: "Padinho, neca cavai?"

 


 


 





1. Eu, em Leáozinho, na casa de meu padrinho. 2. Irmãs de meu nonno Frederico Richetti. 3. Foto de minha carteirinha de estudante da FAFI - 1972. Família de Frederico Richeetti. 


       Provavelmente que meus leitores já estejam até cansados de saberem que saí de casa com um ano, um mês e vinte e um dias, pois nasceu minha irmã Iradi, e fui morar com um vizinho, que se tornou meu padrinho, João Frank, marido de Rachele Vitorazzi Frank, em Leãozinho, no Distrito de Ouro, município de Capinzal. Sim, nossa antiga Rio Capinzal, vale do Rio do Peixe, no Meio-Oeste de Santa Catarina.

       A responsável pela minha saída de casa desde tão cedo, dando rumo diferente para minha infância, a Iradi Lourdes Riquetti Ghidini, mora em União da Vitória - PR, desde março de 1977. No dia seguinte ao em que ela ali chegou, em vim de volta para minha região, indo morar nas Duas Pontes, interior de  Campos Novos, hoje município de Zortéa, e depois para Ouro, e na sequência morando em Joaçaba. 

       Pois tenho lebranças de quando era bem pequeno!  Lembro que, num dia de chuva, estavam procurando pela tesoura. Com ela cortariam palha de trigo para fazer tranças, as quais usavam para costurarem, fazendo chapeús e "esportas", sacolas retangulares ou quadradas, onde carregavam pequenas compras que iam buscar na bodega, distante dois minutos de sua casa. Apontei com o dedo para uma parede e mostrei o objeto cortante pendurado num prego, ao alto, pelo cabo. Certamente que isso era para eu não pegá-la e fazer alguma arte ou machucar-me! Todos ficaram muito admirados porque eu os ajudei a resolver a pequena questão. 

      Moravam, na casa, a Ladires, que adiante casou-se com o Ivo Spuldaro, e que mudaram-se para outra cidade. Eles são pais do Missionário Católico Carismático Ironi Spuldaro, muito conhecido no Paraná e, com extensão, através de suas mídias, no Brasil e no mundo. O Estefenito (Estefano), que depois casou-se com a Irlandina Biarzi; o Aristides, que casou-see com uma Zanol; Catarina, que se casou com Dionízio "Capelão" Pilatti; Delcia, que se casou com Aldérico Zanini. Fui criado como irmão deles todos. 

       Além de todas as lembranças, muitas, convivo com a presença saudosa das famílias de Cesário Frank, Egídio Seganfredo, "Quino" Bazzo, João Andrioni, Primo Biarzi, Danilo Pìssolo (ou Pissoli),  Lanfranco Savaris, mais os Guzzo, Santini, Tonini, Ferrandim, Pilatti, Reina, Penso, Lorenzeti, Buselatto,  Panisson, Marcon,  Santórum, Vetorazzi, Spironello, Bresolin,  e outros. 

       Minhas tarefas principais eram divertir os adultos, dar risads, cantar junto com eles, roer rapadura de açúcar mascavo, comer puxa-puxa, atirar pedrinhas em passarinhos e no riacho. Seguidamente, ia à casa do Cesário, onde jogava bolicas com a Valde, Valdecir Frank, que nos deixou ainda antes da pandemia. 

       Mas hoje, já cedo, me veio à mente uma frase que dizem que foi a primeira que consegui formular, logo aos dois anos: "Padinho, neca cavai?" 

       Frase marcante, tando que ela povoou a maioria de minhas horas hoje, O que significava? - Pois bem, era: "Padrinho, onde vai com os cavalos?" - cavai, no dialeto italiano eram os cavalos. Provavelmente que ele saía com algum filho, a cavalo, daí eu usar "cavai em vez de caval". O "neca" seria uma corrptela de "aonde vai". 

       Somente aos oito anos voltei a morar com meus pais, já ali no Ouro, onde temos até hoje a propriedade da família, e mora meu querido irmão Vilmar, bem na frente do Posto de Combustíveis da família de José Dambrós. Mas as lembranças de minha vida na infância estão sempre em mim, desde o corte de cabelo com topete, a blusinha verde com listras brancas que minha mãe mandou-me e eu usava somente para aos terços e missas na Capela de Santa Catrina, as calças curtas, o sapato preto que meu pai comprou na loja do Leôncio Zuanazzi. 

       E, assim, vamos vivendo! Conhecendo pessoas, tentando aproveitar da melhor maneira possível os anos que nos restam...


Euclides Celito Riquetti

As dores dos espinhos

 


 


 



Tempos de incertezas, certamente
Dúvidas que afligem e atormentam
O amanhã que pode simplesmente
Apagar as chamas que alimentam...

Tempos de angústias e de medos
Futuro incerto, quase sem clareza
As vidas com seus enganos ledos
Toda alegria perdendo pra tristeza...

Tempos idos que talvez não voltem
Lembranças boas agora  já se vão
Se os  vulcões  as chamas cospem
Sofre muito mais meu coração!

As dores dos espinhos da roseira
Também dos que saem do limoeiro
Até o que brota da verde laranjeira
Machucam e me ferem por inteiro!

Perceba que no meu triste dilema
Da dor do espinho e da dor da alma
Resulta-me mais um triste poema
Nada mais me ajuda nem me acalma!

Euclides Riquetti

Se não for preciso partir


 




Sorria, enquanto lhe for possível sorrir

Cante, enquanto lhe for possível cantar

Ame, enquanto lhe for possível amar 

E lhe venha um novo dia,  se tiver que vir.


Ande, enquanto lhe for possível andar

Corra, enquanto lhe for possível correr

Fale, enquanto lhe for possível falar

E escreva um poema se tiver que escrever.


Reze, sempre que lhe for preciso rezar

Peça, sempre que lhe for preciso pedir

Implore, sempre que for preciso implorar

Mas nunca parta, se não for preciso partir!


Euclides Riquetti

Um dia você chorou...

 




Resultado de imagem para fotos lagrimas no rosto

Um dia você chorou, vibrou, vibrou, chorou
Seus belos olhos encheram-se de gotinhas de cristal
Você que calou, sofreu, sofreu, calou
Seu grito de alegria fez explodir, afinal.

Você esteve lá, elegante, glamourosa
De seu rosto moreno brotou um sorriso sensual
De seus lábios saíram as palavras mais carinhosas
Você vibrou com a conquista colossal!

Na madrugada silenciosa me veio seu doce sorriso
As palavras mágicas se embalaram no meu ser
E seu rosto comovido, bonito,  me encantou...

Então, meu coração bateu mais forte, mais preciso
E, no papel, pus este soneto pra dizer:
Você é o algo belo com que Deus nos presenteou!

Euclides Riquetti

domingo, 17 de novembro de 2024

Buscar-te na noite, embalado ao vento...

 


 



O vento que move as folhas das aroeiras arredias
É o mesmo que me acaricia com seu dileto açoite
Que me traz as estrelas e o frescor da noite
Após as chuvas ditosas do final do dia...

O vento que beija teus lábios de vermelho maçã
É o que me inspira na noite sedutora
Que me acalma com sua aragem redentora
E alenta meu corpo e minha alma sã.

Ah, noite de verão que meus medos esconde
No aguardo do outono que derruba a folha
Noite para pensar em quem está longe.

Pensar, sim, viajar pelo ignoto  firmamento
Que essa seja a nossa melhor escolha
Buscar-te  na noite, embalado ao vento...

Euclides Riquetti

No dia em que você partiu

 


 


 



No dia em que você partiu, o sol se escondeu
Foi dourar outras paisagens distantes
Bronzear outras peles como já o fizera antes
Alegrar outros olhos azuis, verdes, castanhos...

O sino, que deveria anunciar alegria, entristeceu
E a tarde se fez tímida e triste e de pranto
Quando os anjos sobrevoaram Lírios do Campo
E lhe deram flores de tons vermelhos, de todo o tamanhos.

O passaredo sentiu a sua falta neste sábado de inverno!
Emudeceram-se,  repentinamente e encolheram suas asas
E lembraram-se de seu semblante triste e de sua alma branca
E da bondade que era exalada de seu coração.

E, ao chegar a noite, também chegou a chuva leve e franca
Para me lembrar  que você trilhou o caminho eterno
Onde todos têm belos jardins em suas casas
No longo caminho da imensidão...

Boa viagem!
Fique na paz de Deus também
Fique bem!

Euclides Riquetti

A partida precoce da sobrinha Jeanine Adriana Bahr, portuniense moradora em Itapema.

 


       Sobre o soneto Flores das Ruas , que sua tia e madrinha Miriam Carmignan publicou no Blog Buscando o Sol, Jeanine escreveu "Senti que a escritora descreveu muito bem a perda de tempo que temos olhando somente nossas dificuldades que as flores passam desapercebido. Parabéns pelo soneto. Da sua leitora Jeanine". 

       No amanhecer deste domingo, 17 de novembro, perdemos a amada sobrinha Jeanine Adriana Bahr, nascida em Porto União, SC, aos 30 de março de 1973. Era filha de Mirtes Carmignan Farina e de Jorge Bahr (in memórian). Jeanine era formada em Letras pela Universidade de Mafra - SC.

       Toda a nossa  família ficou muito abalada com o perda da Jeanine, uma pessoa muito querida pelos tios e primos. Morava em Itapema, na Rua 163, com a mãe Mirtes, o filho Rafael e o padrasto Claudionor Farina. O outro filho, Bruno, casado com Andreia, tem um filho, Kauê. Deixa também o irmão, Marcelo Adriano Bahr. 

       Centenas foram as vezes em que nos reunimos em família nas datas comemorativas, primeiro em Porto União da Vitória, depois em Curitiba e por último em Florianópolis e  Itapema. A primeira neta da Vó Anna sempre foi muito abenoada por todos. O Tio Celso Kaminski, marido da Tia Sirley, a chamava de "JEBA", uma composição de seu nome e sobrenome. 

       Conheci a bebê Jeanine em junho de 1973, quando ela tinha apenas dois meses. Segurei-a no colo, fiz-lhe carinho e ela sorriu. Cabelos e olhos castanhos escuros era uma menina linda. Minha então namorada, Miriam, era madrinha dela. Foi batizada na fonte do Minge João Maris, em Porto União. Ainda na adolescência foi morar em Curitiba, vivendo a maior parte do seu tempo com a avó Anna Anzolin Carmignan. Na juventude, foi morar em Mafra, onde cursou sua faculdade. Sua vida adulta passou em Itapema. 

       O corpo de Jeanine será velado nesta segunda-feira, a partir das 13 horas, no Crematório Vaticano, em Balneário Camboriú, com celebração de despedida às 17 horas e, posteriormente, cremação. 

       Assídua leitora do Blog Buscando o Sol, administrado pela sua madrinha Miriam Carmignan, costumava comentar todos os poemas e contos publicados por aquela autora. Jeanine era muito amada e partiu sem se despedir dos familiares. A ela, aos pais, filhos, irmão e netos, as mais sentidas condolências de 

Euclides Riquetti e Família

17-11-2024

Visitem o Blog do Riquetti 


       

       

Meu coração chimarreiro

 


 





Meu coração bem chimarreiro

Compartilha erva-mate e cuia

Água mui quente na chaleira

Duas arrobas da verde na túia.


Meu coração nas madrugadas

Espera pelo seu forte abraço

Pelo doce afago de namorada

Daqueles que também eu faço.


De gaúchos mia descendência

Nas veias corre sangue italiano

É rubro na cor e na decência

Carrega a nobreza de soberano.


Me delicio em chima amargo

Com os biscoitos de polvilho

Costume que comigo trago

Em meu corpo de andarilho.


Divido com você o meu chima

Onde quer que você agora esteja

Seja na sala ou na sua cozinha

Gosto bem mais do que cerveja.


Então, nesta manhã de outono

Aceite minha cuia, companheira

Com bomba sem nenhum adorno

Mas erva sombreada verdadeira.


E em todos os dias de nossa vida

Muitas cuiadas bem campeiras

Prendas gaúchas são queridas

Companhias agradáveis e faceiras. 


Euclides Riquetti

Ousadia

 


 


 





O toque gentil  de tuas mãos em meu rosto
O toque sutil de minhas mãos em teus ombros
O toque melódico de tuas palavras em meus ouvidos
O toque romântico de meu ser em teus sentidos...

O toque delicado de teus braços em meu corpo
O toque suave de minha pele em tua pele alva
O toque perfumado de teu peito em meu peito
O toque dadivoso de meu olhar em teu olhar.
O toque de teus beijos ardorosos em meus lábios
O toque de meus beijos em teus lábios rosados.

O toque sensível do tudo de mim em ti
O toque inimaginável do tudo de ti em mim
A perdição do momento desejado
A perdição no pecado
O amor consumado
Sem fim...

Tu estás em mim e eu estou em ti
Sem nenhum medo:
Apenas paixão, amor segredo!

Desejo de mim por ti, por ti, por ti
Desejo de ti por mim, por mim
Desejo imedível, ousado
Pecado, imersão, pecado!

Euclides Riquetti

sábado, 16 de novembro de 2024

Poema cor-de rosa

 


 


 




Poema Cor-de-Rosa


De rosa e de santa vi
Vi seu rosto de santa, rosa
Vi seu roso de rosa de santa
Seu rosto de santa eu vi rosa.

De rosa seu corpo vi
Vi seu corpo vestido de rosa
Vi vestido de rosa de santa
Seu corpo de santa vi rosa.

De rosa-morango eu a vi
Vi seus lábios morango-rosa
Vi seus lábios de rosa-morango
Seus lábios morango eu vi rosa.

De rosa de amor eu a vi.
Vi seu coração cor-de-rosa
Vi de rosa-amor seu coração
Seu coração de amor eu vi rosa.

De rosa e de flor eu vi
Vi você de flor e rosa
Vi você de rosa flor
Seu ego de flor e de rosa.

No dia dos namorados vi
Vi seu sorriso de rosa
Vi, menina, seu sorriso
Seu sorriso vi de rosa.

Pois foi tão bom que eu a vi
Com sua roupa cor-de-rosa
Com sua roupa de rosa-cor
Com todo o esplendor de uma rosa.

E do pouco que eu a vi
Ficou-me a lembrança rosa
Ficou-me a rosa lembrança
Do amor que vivi, cor-de-rosa.


(Dedico este poema a todas as pessoas
sonhadoras que veem no amor a cor das rosas)

Euclides Riquetti

Até as flores sabem


 


                                                            

Até as flores sabem

Que eu sempre te amei

E que, desde o primeiro dia

Eu muito te quis, desejei!


Até as flores sabem

Que eu tanto te amo

E que, em meu mundo poesia

Eu sempre te chamo!


Até as flores sabem

Aquelas que plantei no jardim

As que nasceram nos campos

E foi "bem assim"!


Até as flores sabem

O tamanho de meus sentimentos

E eles são tantos, tantos

A povoarem meus pensamentos!


Sim, te amo, "bem assim"!


Euclides Riquetti

www.blogdoriquetti.blogspot.com


Bom dia, mamãe...

 


 


  






Bom dia, mamãe!
Bom dia pra você que cuidou de seus filhos, que os educou com carinho, que teve o apoio do esposo com quem dividir as tarefas de cuidar, educar e prover...

Bom dia pra você que, por uma ou outra razão, teve que cuidar deles sozinha, sem um companheiro leal e digno com quem dividir as responsabilidades (porém com quem não precisou dividir o mérito e o êxito da tarefa bem cumprida...), foi mãe e pai...

Bom dia pra você, que não teve como ficar junto ao filho ou à filha, não por questões de preferência, mas por causa de circunstâncias que levaram a isso, causando-lhe dor e sofrimento...

Bom dia pra você, que perdeu seus filhos, cuja vida tornou-se um recordar de bons momentos, sem a condição da presença deles, mas que sabe que os amou e foi por eles amada, e que um dia se reencontrarão num outro plano...

Bom dia pra você que teve que ralar, teve que trabalhar desde o amanhecer de cada dia, até tarde da noite, mas que o fez sem queixar-se, sabendo que como resposta e prêmio terá sempre o amor incondicional de filhos e dos demais descendentes...

Bom dia pra você que partiu cedo, foi morar com Deus, mas que ficou confortada pelas orações dos filhos que ficaram, e que sempre sentirão saudades...

Bom dia pra você que abre mão de seu conforto, de seu próprio lazer, para dedicar aos filhos e netos o seu tempo, provendo-os de amor e, muitas vezes, de seu sustento...

Bom dia pra você que pode orgulhar-se de seus filhos, de tê-los amado sempre, lhes dado a maior atenção e digno apoio, e que os viu seguirem seus ensinamentos e buscado propagar o bem...

Bom dia a você, criatura adorável, que teve o coração do tamanho do mundo, que fez caber neles tanta gente, que conseguiu dar-lhes amor incondicional e sem tamanho, foi uma verdadeira mãe...

Bom dia a você, que de alguma forma, com sua  complexidade ou simplicidade, com seu orgulho ou sua humildade, com sua força ou fraqueza, com sua determinação ou timidez, mas que, sempre, foi uma verdadeira mãe!

Parabéns a vocês, queridas Mães!

Euclides (Celito )Riquetti

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Até as plantas choram

 


 


 


Até as plantas choram

Porque

Os tempos estão muito difíceis

Há incertezas

Perdas

Desolação...


Os sorrisos estão escondidos

Apagados

Ocultos

Decepção...


Vidas são perdidas

Ficam as saudades

Sonhos são destruídos

Há a impotência para a reação..


Só a fragilidade

Uma falta de perspectivas

Muitos Enganos

Difícil realidade...


Bem assim!


Euclides Riquetti