sábado, 1 de julho de 2017

A importância ignorada do turismo em nossa cidade (Joaçaba)



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A importância ignorada do turismo em nossa cidade
         O turismo contribui com aproximadamente 10% da movimentação econômica  mundial, com mais de 1 trilhão de dólares ao ano.  No Brasil, provavelmente com 3,6%, de nosso PIB, o turismo gera ocupação, direta ou indiretamente, para mais de 10 milhões de pessoas. É uma atividade que tem forte apelo ambiental sustentável, se for explorada com organização, consciência e responsabilidade.
       Aqui em Joaçaba, ele pouco representa em termos de faturamento com a cultura, o lazer e entretenimento.  No entanto, somos beneficiados pelos que procuram nossa cidade para o estudo e os serviços de saúde. São estas duas atividades que têm feito com que nosso PIB per capita nos faça ficar um pouco acima do de Capinzal, sujeitos a sermos, em breve, passados por ele. Houve também uma desatenção no setor industrial e no de agropecuária no presente milênio. Em termos de agropecuária, principalmente, fomos para trás consideravelmente. No turismo, não saímos do chão.
       No último fim de semana, estivemos em Bituruna, no Jardim Botânico Faxinal do Céu (município de Pinhão) e União da Vitória, no sul do Paraná;  e em Porto União, no norte catarinense. Temos em execução um projeto de intercâmbio cultural e turístico com Bituruna, dada nossa amizade com o prefeito Claudinei Castilhos e seu vice, Rodrigo Marcante, bem como com os empresários, proprietários da Bitur Turismo,  Rosane e Jairo Ravanello, este  presidente do Conselho de Turismo daquela cidade.  Eles todos,  mais  o Presidente da Câmara de Vereadores, João Nhoatto, lideram um movimento de desenvolvimento do turismo em Bituruna, a terra paranaense do vinho.
       Além da parceria com as autoridades, temos vínculos já consolidados com o Hotel Grezelle, o Restaurante Beponi e o Empório e Restaurante Sabor Italiano. Ainda, com as vinícolas Bertoletti, Dalmont, Di Santi e Samber. Temos acesso franco ao Jardim Botânico Faxinal do Céu, em Pinhão, uma das maiores maravilhas da América do Sul; também com o Restaurante X Burguer, em Uniião da Vitória, e com a Destilaria Steinhaeger Doble W, de Porto União. Na Doble W, fomos recebidos pelo ex-Prefeito Anísio de Souza  e pelos seus familiares.
       Em nossa quarta missão para lá, tivemos a companhia de Jucelino Ferraz, Vice-prefeito de Joaçaba, bem como da Jéssica da Silva, assessora da Secretaria Municipal de Desenvolvimento. O Hotel Joaçaba e o Hotel Maichel, de Erval Velho, estiveram representados pelo Maicon Piovesan e a Caroline Bazzi.  Ferraz está combinando com aquela cidade sua participação nos eventos do Centenário de Joaçaba.
       Na ocasião, pudemos constar a importância que Bituruna está dando ao setor de turismo, melhorando sua estrutura receptiva e a realização de eventos de  promoção  de seus vinhos, produzidos tanto com uvas europeias como americanas. Na viagem, trocamos muitas ideias com o Vice-prefeito Jucelino Ferraz sobre nossa economia e nosso turismo. Estamos dispostos a ajudar com a experiência de termos liderado, por um bom tempo, o Nitur, Núcleo Intermunicipal de Turismo, que abrangia as cidades de Ouro, Capinzal, Zortéa, Lacerdópolis e o distrito de Barra do Leão.
Euclides Riquetti – Escritor - Membro da ALB/SC

Meu artigo no Jornal Cidadela, de Joaçaba - SC, em 30-06-2017

Sobre os campos de alfazemas


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Navego, impetuosamente, o corpo desnudo
Plano sobre os vastos campos de alfazemas
Ando a procurar, num novo lugar do mundo
Uma  musa que me inspire os meus poemas.

Busco, além dos montes, uma larga planície
Algo que se estenda ao longo daquele mar
Espero te ver, te sentir, te querer, te abraçar
Nas areias da praia, e sua branca superfície.

Procuro, nas novas plagas, nas novas ruas
Os perfumes florais que andas a espalhar
As fragrâncias exaladas por tua alma nua.

E, se busco, na intermitência dos meus dias
O porto sol onde eu possa agora me ancorar
Quero aplacar todas as minhas mágoas frias.


Euclides Riquetti
01-07-2017





sexta-feira, 30 de junho de 2017

Se eu soubesse pintar...

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Se eu soubesse pintar
Começaria pelo teu rosto contente
Pincelaria teu corpo envolvente
Poria vermelho nas unhas de  teus pés...

Se eu pudesse pintar
Pintar-te-ia com roupas pretas
Que te tornam bonita, atraente
Que te deixam morena fascinante...

Se eu soubesse pintar
Pintar-te-ia como és:
Com toda a tua exuberância
Com tua beleza e elegância.

Se eu pudesse pintar
Pintaria teu rosto com tinta clara
Cor da primavera que chegara
E o próprio verão cobrir-te-ia com verniz...

Mas,  todo o teu corpo
Idealizado, desejado
Eu jamais conseguiria concretizar!
Não eu, nem outro:
Ninguém conceberia o ideal de tua perfeição...

Mas teu beijo
Sensual, gostoso, (ardoroso?)
Eu levaria!
Tuas palavras
Doces, amáveis, (adoráveis?)
Eu também as levaria!

E teus olhos fugidios teriam que fitar os meus e dizer:
"Eu te amo!"

Euclides Riquetti

quinta-feira, 29 de junho de 2017

O levante do luar dourado

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Levanta-se, no fim da tarde,  no eldorado
O luar dourado que resplandece
E, ao levitar sobre o mar,  extensamente ondulado
De um  prateado fulguroso se reveste
Para abençoar o horizonte santificado. 

Levanta-se, com a cor do ouro casto e polido
O luar fogoso a redesenhar o agreste
E, ao escalar as nuvens, no acorde sustenido
Energiza  os coqueirais perfilados do Nordeste
No quadro fantástico pela  natureza esculpido.

E os sonhos  dos amantes e dos enamorados 
Juntam-se no vagar das ondas da imaginação
Enquanto os ideais já  quistos e projetados
Juntam-se no eternizar do  poema e da canção
No concerto dos ventos gentis ali soprados. 


Euclides Riquetti

Revendo amigos em Bituruna, Faxinal do Céu e Porto União da Vitória

  
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Jardim Botânico Faxinal do Céu

          Mais uma vez conduzi um grupo de amigos da região de Joaçaba para conhecer as Maravilhas do Vale do Iguaçu. Saímos de Joaçaba em 16 pessoas, com ônibus da Vantur, de Capinzal, empresa do meu aluno Vandecir. O jovem motorista Alexandre Machado nos conduziu com presteza e segurança.

         Fomos recebidos em Bituruna pela Rosane Ravanello, da BITUR Turismo, com sua amabilidade e competência. Depois iniciamos nosso tour pelo Monumento de Santa Bárbara, dito ser o terceiro maior do mundo, com 34 metros de altura, de onde se tem uma bela visão daquela bucólica cidade.

          Na rota das vinícolas, fomos recebidos pela enóloga Michele Bertoletti, da Sanber, que palestrou sobre os vinhos que produz, oferecendo degustação de queijos, salames, vinhos Bordô, Casca Dura, Cabernet Sauvignon e Merlot, de sua própria produção. Uma tradição de sua família, que tem ali o seu Museu do Vinho, um casarão com 80 anos de história, onde se podem encontrar ferramentas e utensílios utilizados pelos colonizadores italianos.

         Nos vinhos Dal Mont, fomos recebidos pelo simpático Edenílson. Em ambas, o pessoal adquiriu vinhos e outros produtos. Depois, fomos almoçar no restaurante Beponi, da família do simpático José Maziero. Contamos com a presença dos amigos prefeito Claudinei Castilhos e a esposa Adriana, do Vice Rodrigo Marcante e a esposa Raquel Dalmas, da Rainha da Festa do Vinho Letícia Lodi, Princesa Diana Rodrigues e Segunda Princesa Alessandra da Luz.  Almoço com comida colonial italiana, preparada com muito carinho e capricho. Vale a pena visitar a Rota das Vinícolas e comer no Beponi, na área rural de Bituruna. Nas visitações, fomos ciceroneados pelo assessor da Prefeitura, Tiago Katschor.


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Rodrigo e Raquel, Diana, Letícia, Alessandra, Adriana e Claudinei

          Depois, dirigimo-nos para o Jardim Botânico Faxinal do Céu, em Pinhão, passando pela magnífica barragem da Usina de Foz do Areia, uma verdadeira obra de arte no Rio Iguaçu. No Faxinal do Ceú, fomos recebidos pelo Eliezer, que nos conduziu às simpáticas e competentes Amanda, Silvana e Ana Carla. O Faxinal continua lindo e exuberante. Já começam a florir as azaleias e na Primavera estará totalmente florido.

       Hospedamo-nos no Hotel Grezelle, onde fomos recebidos pela Josi, seus pais e o Marcelo. Nossos companheiros gostaram muito do atendimento, do conforto, limpeza e do café da manhã oferecido. Saímos para União da Vitória, onde passamos pela Ponte do Arco, Ponte Férrea, área central, Estação Ferroviária, mirante de Porto União, Poço do Monge João Maria, Batalhão do Exército e aportamos na Stinhaeger Doble W, onde fomos recebidos pelo Anísio de Souza, a esposa Traude, o filho  Marco Aurélio e outros familiares.

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Ex-prefeito Anísio e a esposa Traude, da Dobre W

          Depois nos dirigimos à Praça Coronel Amazonas, à Catedral e ao Restaurante X Burguer, onde almoçamos e pude rever minha irmã Iradi e seus familiares. Após o delicioso almoço, fomos atpe a loja da Havan e iniciamos o caminho de volta a Joaçaba. Foi um passei de final de semana muito agradável e com boa companhia!

Eucldes Riquetti




terça-feira, 27 de junho de 2017

Quero que teu ser mergulhe em mim...


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Divina paisagem matinal
Em que o vento balança as folhas da palmeira
E as plantas  jazem sob o azul do manto celestial
De onde vem-me o doce aroma da cidreira.

Pássaros pousados nos galhos que se embalam
Bailam na harmonia  em  realeza
E seus belos cantos nos ares se propagam
Numa grande sinfonia da natureza.

Eu me transporto para o enlevo de teus braços
E me alento no desejo de estar junto de ti
Buscando apenas os teus beijos e teus abraços.

Preciso, ardentemente, mergulhar no teu divino ser
E quero que teu ser mergulhe em mim
E no teu corpo me envolver e  me perder.

Euclides Riquetti

Pobrezinho, mas bem perfumado!




          Tenho ótimas lembranças e saudades de meu amigo Padilha. Trabalhei com ele de 1972 a 1977 no Mallon, em União da Vitória. Iniciamos na Rua Clotário Portugal 974, e depois nos transferimos lá para a BR, um pouco depois do Café Primor, da família Krügger dos Passos. O Padilha era o perfeito "gente boa"! Ele o Sapo (Alcir Teixeira), eram os bambas em Caixa, Diferencial e Motor.

          O barracão da oficina, agência Mercedes-Bez, era enorme. Havia a parte que dava de frente para a rua, em que, no térreo, trabalhávamos na Seção de Peças eu, o Mauro (Iwanko) e o Altamiro (Beckert). No kardex, a Alvina (Nunes Lell).  Nosso chefe era o Silvestre Schepanski, um compridão  que viera de Canoinhas. Jogara futebol no Santa Cruz. Tinha uma Synca Chambord em que a bateria não ajudava muito. Vinha de biclicleta para o serviço. Na oficina, o Solon Carlos Dondeo, que tinha uma novíssima Variant verde-oliva, comandava a tropa. O Carlos Konart era o recepcionista, que tinha o cargo charmoso de "Consultor Técnico". O Polaco (Dionízio Horodeski), o Justino (Polzin), o Miguel (Semianko) e  o Ilmo, lidavam com caixas e diferenciais. O Sr. Luiz era ótimo chapeador. O Sr. Pedro, com o genro Airton, faziam a parte de ferraria.

          O Padilha vinha à janelinha da Seção de Peças: "Bom dia, Euclides! O Respeito é a chave de todas as portas!". Eu o cumpimentava, ria. O Padilha era um ótimo astral, sempre tinha uma palavra amiga, um jeito bom de motivar os colegas. Pegava no pé todos. E ainda perguntava: "Como está a bonitona lá de cima? Será que vai trazer a folha hoje (de pagamento)? Referia-se à Sandra (Probst), uma moça de uns 19 anos, do escritório.  E emendava; Ah, seu eu fosse mais novo!!!

          De certa vez, o Padilha cometeu uma gafe sem tamanho. Ficou um tempão envergonhado. Ocorre que tínhamos um freguês, proprietário de um caminhão Mercedes LP-321, um "cara chata", azul, o Luiz Carlos Daldin. O Daldin tinha cabelo raspado, cabeça bem calva. Pois naquele dia viera um gaúcho muito parecido com ele e do mesmo tamanho, usando calças US Top, e com um caminhão idêntico ao dele. Precisava trocar uma mola da suspensão. Caminhão consertando, ele sentou ali defronte à recpção, ao lado esquerdo da entrada da oficina e ficou tomando um chimarrão. Havia uns exemplares do "Jornal O Comércio" e "Traço de União" para lerem,  e algumas revistas. Pois o Padilha veio com a mão suja  de graxa lubrificante  Marfak e passou na cebeça careca do cara. Este, virou-se e olhou para o Padilha sem entender nada. O Padilha endoideceu! Passou a mãe engraxada na cabeça do cara errado.  Só faltou ajoelhar-se para pedir desulpas...  E os colegas vieram, todos, para ver o que acontecia.Uns zoavam e outros tentavam ajudar o mecânico a explica-se. Ainda bem que o gaúcho era "do bem e da paz", entendeu a brincadeira e foi lavar a careca com uma estopa embebida em gasolina...

          O Padilha era muito feliz. E nos fazia felizes. Muitas vezes chegava na janela faceiro, cantando ou assobiando e dizia: "Pobrete, mas alegrete! Café preto, mas bem doce! Pobrezinho, mas bem perfumado!" Assim era nosso colega Padilha, o simpático amigo de quem nunca mais tive notícias...

         Tenho muitas saudades de meus colegas lá da Mercedes da Rua Clotário Portugal. Depois, mudamos lá para a BR, onde novos funcionários foram contratados e a turma ficou bem maior...

         Lembro, sempre com muita alegria, dos bons momentos que vivemos ali!

Euclides Riquetti
20-06-2014

Eu sou o vento


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Eu sou o vento
Que acaricia seu rosto
Que alisa seus cabelos
E afaga seu pensamento.

Eu sou um  vento profeta
Que venta em todas as estações
Que sopra em toas as direções
Sou um  vento que se disfarça de poeta...

Eu sou o vento que sabe o que você pensa e  diz
Que se porta como um mago  adivinho
Que vem e vai de mansinho
E que, sendo profeta, prediz!

Sou vento, sim, apenas um vento assim
Assim,  com mãos para acariciar
Com lábios para te beijar
E coração pra te querer pra mim...

Euclides Riquetti

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Belos, puros, sentimentais...


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Existem pessoas especiais, muito especiais
Que marcam os lugares por onde passam
Deixando rastros que muito  nos atraem
Rastros de perfume a da seiva que exalam...

Existem, sim, corpos que flutuam
Divindades carnais que nos levam a pecar
Almas negras, cinzas, brancas, que cultuam
O singelo hábito de me fazer sonhar.

Ah, existem, sim, corações que flecham
Corações que flecham e que são flechados
Corações abertos que nunca se fecham.

Flechas que buscam alvos bem especiais
Alvos que retribuem quando são flechados
Belos, puros, sentimentais...

Euclides Riquetti

Fogo na cueca e outras babaquices...

 

 

 

 

Fiz há quatro anos...

          Não, isso não é um conto erótico. É fogo ateado com fósforos mesmo!

          Os noticiários recentes, após as tragédias que ocuparam os noticiários brasileiros e a mídia internacional, seguidamente nos trazem notícias hilárias. Seriam dramas trágicos, pois que mostram infortúnios com características de humor. Perfeitas tragicomédias, eu diria. O exemplo mais doido do ano é o do adolescente que pôs fogo na cueca, em Goiás. Para ele outorgo a "Taça Otário do Ano"!

          Aconteceu agora, no início de janeiro, quando um menino da cidade de Jaraguá, próxima a Goiânia, daqueloes doidos para aparecerem, combinou com os amigos para fazer algo que marcasse as férias dele. faria um vídeo (filmado pelos celulares dos colegas), e postaria no you-tube. Queria ser premiado num provável concurso de "as maiores besteiras das férias" ou algo que lhe valha. Então, embebeu suas cuecas com álcool e ateou-lhe fogo. Filmaram parte da cena, pois acabou a bateria do celular durante o ato desvairado. Nem para isso tiveram competência...

         Com queimaduras graves no ilíaco e no seu "pistorius", o babaquinha mor, digo menor, está hospitalizado para recuperar-se.

        Isso me remete a ver quanta bobagem as pessoas conseguem fazer, como por exemplo a do "Padre Louco do Balão" que,  em 2008,  saiu com aquele balão de Paranaguá, no Paraná, (na verdade um conjunto de 1.000 balõezinhos de festa enchidos com gás hélio),  como o objetivo de ir para Ponta Grossa. Tenho parentes e amigos em Ponta Grossa, mas só vou de carro para lá, recuso-me a ir de balão.

           E o padre acabou morto, caído no mar. Erro de cálculo, de rota, e, pasmem: acabou a bateria do celular e ele não pode comunicar ao socorro o ponto onde estava. Resultado, como diz o comediante: "Mór...rrrrreu!!! Pois Padre foi levado pelo vento, com seus balões, para o norte e não para o oeste. Parte de seu corpo foi encontrada no litoral de Macaé, há cerca de 100 Km da costa, no mar.

          Tiro a taça dele e dou para o filho do Fagundes, que queimou a cueca e estragou suas  férias.

          Mas, como é fácil de rir das desventuras dos outros, então, por uma questão de justiça, conto uma das minhas: Em 1971, terceiranista da CNEC, trabalhava no Posto Ipiranga, em Capinzal. Meus colegas, Dário, Tonico e Antenor, disseram-me que para o cabelo ficar bonito como o deste último, era bom passar óleo diesel no cabelo. Eu tinha um cabelão. Passei diesel neles e amarrei-os com um pano. Deixei meia hora, como me ensinaram. Depois, fui tomar banho. Com sabonete Lux, que shampoo era só "quem podia" que comprava. Lavei bem o cabelo e fui para o Colégio, onde os colegas da sala me pediam o que havia de errado comigo, se eu tomara algum remédio, pois estava com um "perfume esquisito". E o "Lancaster" se misturava ao cheiro do óleo diesel...

          No outro dia, no trabalho, foi muita zoação pelo  meu mico. O cabelo do Antenor Rodrigues era bonito porque ele usava "Brilhantina Glostora".  Bem feito pra mim!

          Mas, a taça, vou deixar para o menino da cueca!

Euclides Riquetti

domingo, 25 de junho de 2017

Reversos


Imagens - Imagens chuva


Reverto meus versos em reversos
Reverto emoções em mais emoções
Acalento ilusões e paixões
Paixões e ilusões
Em meus revertidos versos!

Meus versos traduzem saudosismo
Não há neles vitórias
E muito menos (in) glórias
Somente há palavras simplórias
Não há neles heróis, nem heroísmo!

Meus versos são livres, como livre é a chuva
Como é livre a água que corre
E vai quebrando as curvas.
Como é livre o sol que os montes cobre
Como é livre a noite que vem... quando o sol morre!

Euclides Riquetti
06-04-2013

Nas areias do mar...

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Na praia deserta, somente você... e o mar
Mas no céu,  as  gaivotas se esbaldam  a planar
E eu me encanto
Com seu  manso gaivotar
Enquanto descanso
Sob o sol que bronzeia
E há apenas um par de corpos
Jazendo  na areia
Sob um sol a queimar
Ao lado do mar!

É ainda de mannhã, é cedinho
Vêm as espumas da imensidão
É manhã de sol que vem devagarinho
Pra por bronze nas peles
Das mulheres
Que virão
E que espalharão
Os perfumes, os cabelos, os olhares
Por todos os lugares
Onde passarem
Deixando marcadas nas areias douradas
As marcas de suas passadas
Sensuais
Magistrais
Angelicais!

E meus desejos poéticos
E meus sonhos proféticos
Buscam tornarem-se reais.

Buscam, infinitamente
Encontrarem seu olhar fatal
Seu corpo escultural
Que não sei onde está
Mas que, certamente, daqui a pouco virá
Para deitar-se,  sutilmente
Nas areias do mar!

Euclides Riquetti