A sinfonia do passaredo me acorda
Neste primeiro sábado de novembro...
É o novembro das madrugadas quentes
É o novembro das almas que se tocam
É o novembro dos pensamentos que atiçam as mentes...
Reviro as páginas antigas de meus bagunçados apontamentos
E me vêm à mente as lembranças de momentos
De antigas primaveras, antigos verões
De antigos versos, antigas melodias e canções
Porque, simplesmente, é novembro!
É uma manhã pra pensar em ti
É uma manhã pra rezar por ti.
É uma manhã para olhar o céu e nada pedir
Apenas agradecer por estar aqui
Apenas me alegrar por existir!
Me voltam os embalos das noites e tardes dançantes
De corpos que bailam, que acalentam, que seduzem
Há lábios rosados, azulados, vermelhos que reluzem
Há risos que me afagam e mãos que me conduzem
Há um rosto num corpo, um corpo a me provocar...
Eu divago no despertar pela soberana orquestra
Harmoniosa na manhã de novembro, extensa aldeia em festa
Não haverá, jamais, outra sensação como esta:
Regida pela mão de Deus, habilidosa Maestra
Vem como a suave brisa, vem me acariciar.
Euclides Riquetti
Neste primeiro sábado de novembro...
É o novembro das madrugadas quentes
É o novembro das almas que se tocam
É o novembro dos pensamentos que atiçam as mentes...
Reviro as páginas antigas de meus bagunçados apontamentos
E me vêm à mente as lembranças de momentos
De antigas primaveras, antigos verões
De antigos versos, antigas melodias e canções
Porque, simplesmente, é novembro!
É uma manhã pra pensar em ti
É uma manhã pra rezar por ti.
É uma manhã para olhar o céu e nada pedir
Apenas agradecer por estar aqui
Apenas me alegrar por existir!
Me voltam os embalos das noites e tardes dançantes
De corpos que bailam, que acalentam, que seduzem
Há lábios rosados, azulados, vermelhos que reluzem
Há risos que me afagam e mãos que me conduzem
Há um rosto num corpo, um corpo a me provocar...
Eu divago no despertar pela soberana orquestra
Harmoniosa na manhã de novembro, extensa aldeia em festa
Não haverá, jamais, outra sensação como esta:
Regida pela mão de Deus, habilidosa Maestra
Vem como a suave brisa, vem me acariciar.
Euclides Riquetti