sábado, 28 de novembro de 2020

Lembrar do passado - Show com Nazareth em Herval d ´Oeste - replay

 




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Show do Nazareth em Herval d Oeste,

ao lado de Joaçaba, em 15-10-2010!

          Ah, relembrar do passado é coisa que muito me  atrai. Todo dia, quando saio de Joaçaba para o Ouro, onde trabalho, bem cedinho, dirijo devagar e vou escutando o rádio, noticiários. Ou escutando meus MP3s, com  The Beatles, Bee Gees, Lobo, Nazareth, Credence, Clearwater Revival e muitos outros de minha geração, também sua, leitor(a). E, escutar músicas do passado, leva meu pensamento para os tempos já idos...

          À tarde, na volta, venho escutando o Rádio Saudade, na Rádio Catarinense, onde ouço muitas músicas boas, que me trazem as melhores lembranças, da época em que era "fininho", magricela, cabeludo. E, à noite, entro em meia dúzia de sites que trazem notícias da região: vejaovale.com.br (de amigos, alguns meus ex-alunos de Capinzal e Ouro, como o Júnior Gotardo e o Marlon Matiello, o Vilmar Rebelato, cantor de Rock, e outros amigos); o ederluiz.com (o Éder foi nosso aluno no Sílvio Santos, em Ouro, e depois estudou no Belisário Pena, em Capinzal, trabalhou nas TVs Record e  RBS, em Santa Catarina, e atua em Joaçaba); o radiocatarinense.com.br (Joaçaba);  o rcidade.fm.br (de Ouro, comandado pelo amigo Alex, junto à Cidade FM, da Associação de Difusão Comunitária Prefeito Luiz Gonzaga Bonissoni).

          Tem também o radiobarrigaverde.am.br e o radiocapinzal.am.br (conectado com o Jornal A Semana); e o jornalotempo.com.br, estes de Capinzal. Bem, se você acessar uma parte deles,  já fica sabendo tudo o que acontece no Baixo e Médio Vale do Rio do Peixe. Mas, o que tem isso a ver com "lembrar do passado?" Ah, tem sim! É que um dia as pessoas que organizam esses sites ou fazem parte dos noticiários que se lê neles,  de uma ou outra forma, fizeram parte de nossa vida. E, hoje, de alguma maneira, nos ajudam, mesmo na ausência, sabermos de como vão as coisas em nossas ciddes.

         Mas, quando entro nesse caminho de lembrar dos meios de comunicação, remeto-me ao tempo da Rádio Clube, sucessora da Rádio Sulina Ltda., de Capinzal:  do Márcio Rodrigues ( o Pimba), do Chaves, do Vilmar Matté, do Lourenço de Lima, do Válter Bazzo, do Aderbal Meyer (Barzinho), da Alda Viecelli (Meyer), da Mariza Calza (que atuava na Administração), que no ano de 1971971, rodavam aqueles bolachões de vinil, pretos ( e que a  professora Valdomira Zortéa dizia que eram feitos, muitos deles, com cera de Carnaúba...). E até o Ênio Bonissoni fazia, de vez em quando, uns comentários no Jornal do Meio Dia.

          Depois, vinha aquele sargento da PM com a "Ronda Policial", usando, ao final, o bordão: "Se você não que que apareça, não deixe que aconteça!!! E, todos nós, nos comportávamos na "Cabana", no "Primeiro de Maio", ou no "Clube União, de Piratuba", para que nossas baladas fossem normais e não caíssemos na Ronda. E, no final da tarde, o Terto (Tertolino Silva), com aquelas saudosas gauchescas em sua gaita. Naquele tempo eu achava isso "cafona". Agora, alguns diriam que isso é "brega". Hoje, acho que é uma página de nossa cultura que merece ser lembrada, até mesmo dos recados que o Joanin Rech mandava na "Hora dos Avisos", ao meio dia, para a esposa, lá da Linha Sagrado: "João Rech Sobrinho avisa sua esposa, em Linha Sagrado, que volta para casa só de tarde e que vai ficar almoçando na Churrascaria do Chascove". Tenho lembrado. E tenho dito.

Euclides Riquetti
07-06-2012

Beijo com sabor de canela

 





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Dê-me um beijo com sabor de canela
Um beijo bem gostoso, bem adocicado
Quero sentir as sensações que revela
Um beijo ardente, um beijo demorado.

Dê-me um abraço carinhoso, apertado
Abraço delicioso, quente e  sensual
Deixe-me sentir o seu corpo perfumado
Abraço terno, que me levanta o astral.

Dê-me a alegria de senti-la e assim
Sentir a alegria de quem dá e recebe
Sentir você bem juntinho de mim.

Beijos, abraços, o que mais querer
Se são os prazeres que você me concede?
Beijos e abraços, que me fazem viver!

Euclides Riquetti

E que venha o mar

 


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E que venha o mar
Que venha com suas ondas brancas
Que venha para atiçar as lembranças
Que venha para me acalmar...

Que acalme meus desânimos acentuados
Me console pelos consolos já desconsolados
Me traga à memória teu rosto bonito e jovial
Me devolva o riso, a serenidade natural!

Que venha, de novo, o mar
Para me trazer renovadas esperanças
Para me trazer suas águas que balançam
Para me seduzir e me encantar...

Que amenize todos os meus tormentos
Me livre de alguns de meus sofrimentos
Me traga o prazer de me sentir contigo
Me apague as dores que eu tenho sentido!

Que venha o mar
Para agraciar-me com o calor do verão
Para lembrar-me que é teu o meu coração
Que venha, de novo, o mar!

Euclides Riquetti

O primeiro vento

 



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O primeiro vento que roçou meu rosto
Trazendo-me um doce bálsamo floral
Veio para se impregnar no meu corpo
Na manhã de sol e de um mar colossal.

Veio suave e  me trazendo as gaivotas
Com seus gemidos e os seus planares
Olho, no oceano, as distantes ilhotas
E voa meu pensamento sobre os mares.

O mesmo lufar que me traz saudosas
As lembranças que me fazem feliz
Traz-me também a energia prazerosa
Que me impele a te querer e sentir.

Então, enquanto contemplo a calmaria
E me transponho pelo azul celestial
Eu me perco na nave da nostalgia
E busco te encontrar no espaço sideral!

Euclides Riquetti

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

O grito da sua alma

 




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O grito de sua alma ecoa, livremente, no universo
Vem para encontrar o meu, sua ressonância
Enquanto meu pensamento jaz, ali submerso
Sob os eufemismos da matéria em substância!

O grito de sua alma, quando encontra a voz rouca
Da noite, dos lençóis de algodão, de travesseiro
Funde-se nas delícias de uma sensualidade louca
Para buscar em meus braços o afeto verdadeiro.

O grito de sua alma que me seduz afetuosamente
Move as imensidões, sobrepõe-se às montanhas
Cala em mim o desejo, que vem silenciosamente...

Vem para se juntar aos pingos da chuva fria
Vem para atiçar nossas vontades mais estranhas
Vem para me trazer amor, pra me trazer alegria!

Euclides Riquetti

Menino matreiro... Parabéns, Fabrício! Feliz aniversário!




Fabrício com a esposa Luana - filho e nora


Corre pra lá
Vira pra cá
Pula que pula
Volta a pular
Criança marota
Criança feliz
Adora nas plantas
Fazer seu xixi.
 Sobe que sobe
Desce que desce
A noite vem logo
O céu escurece
Sorri como o sol
Sorriso matreiro
Mordendo o lençol
E o seu travesseiro.
Canta que canta
Cantigas de roda
Se finge de santa
Criança dengosa
Me conte  piada
Me conte menino
Você vai traçando
Seu jeito ladino.
Dorme que dorme
Bonito menino
Come que come
Vagar, vagarinho
Você é o anjo
Que me faz feliz
Você é o sonho
Que eu construí
(Composta quando o Fabrício
tinha 8 anos)
Euclides Riquetti
09-03-1995



Fabrício com a esposa Luana - filho e nora


Corre pra lá
Vira pra cá
Pula que pula
Volta a pular
Criança marota
Criança feliz
Adora nas plantas
Fazer seu xixi.
 Sobe que sobe
Desce que desce
A noite vem logo
O céu escurece
Sorri como o sol
Sorriso matreiro
Mordendo o lençol
E o seu travesseiro.
Canta que canta
Cantigas de roda
Se finge de santa
Criança dengosa
Me conte  piada
Me conte menino
Você vai traçando
Seu jeito ladino.
Dorme que dorme
Bonito menino
Come que come
Vagar, vagarinho
Você é o anjo
Que me faz feliz
Você é o sonho
Que eu construí
(Composta quando o Fabrício
tinha 8 anos)
Euclides Riquetti
09-03-1995

Tragédia da Chape - Quatro anos depois, revivendo a história




 Delegação da Chape...
 Avião que transportava a delegação da Chape

          A notícia chegou madrugada e está tomando conta dos meios televisivos brasileiros e colombianos: Caiu, na madrugada desta terça-feira, o avião que transportava os jogadores da Associação Chapecoense de Futebol, após decolar no aeroporto José Maria Córdova, entre La Ceja e Abejorral, na região de Antióquia, na Colombia. O avião caiu há cerca de 50 Km de Medellin. Jogadores, dirigentes e jornalistas, compunham um grupo de 72 pessoas que iriam acompanhar o jogo da Chape na primeira partida para a final da Copa Sul Americana.havia ainda 9 tripulantes, totalizando 81 pessoas.

         Até às 5, 15 horas desta manhã tinha-se a informação de que nenhuma morte foi confirmada.  O Corpo de Bombeiros do local vinha informando que há muitos sobreviventes. Nada de informações concretas ainda.  A região é montanhosa e de difícil acesso.Já se sabe que Alan Ruschell,  o goleiro Danilo e o goleiro reserva Follmann estão entre os sobreviventes resgatados. Os resgatados estão sento atendidos no Hospital  San Juan de Dios , em La Ceja.

          Nós, catarinenses, principalmente os vizinhos de Chapecó, distante 160 Km de minha casa, estamos desolados. Pela primeira vez uma equipe de futebol de nosso Estado chegava à decisão de uma competição internacional de futebol. O jogo, que seria nesta quarta-feira, contra o Atlético Nacional, foi cancelado. 

           Esperamos que logo venham informações mais concretas, pois lá é ainda alta madrugada e somente daqui a umas 4 horas virá o claro do dia. Ainda por cima, chove em Medelín no momento, o que dificulta a ação dos socorristas com helicópteros.

Deus proteja todas essas pessoas para que sobrevivam. Neste momento, suas vidas contam muito mais que qualquer resultado de jogo.

Euclides Riquetti
madrugada de 29-11-2016

Atualização: Frederico Guttierrez, Prefeito de Medelín, declara que há pelo menos 25 mortos dentre os integrantes da comitiva.

Segunda atualização: 76 mortos e 5 sobreviventes, informa a Polícia de Medellín. 7,30 horas.

Esvazia teu coração

 

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Esvazia teu coração do que não te faz bem
Joga fora tudo o que não serve pra ti
Despe-o de tudo o que acumulaste ali
Livra-te de tudo conforme te convém.

Esvazia teu coração cumulado de erros
Joga para a terra as experiências inservíveis
Despe-o das lembranças frágeis e sofríveis
Livra-te de tudo o que te causa os medos.

Coloca  dentro dele os  meus versos francos
Sinceros mensageiros que te levam conforto
Mistura-os com teus dotes e teus encantos.

E, quando constatares que já raiou a aurora
Quando perceberes que ele não está mais morto
Abre-o para receber novas  paixões de agora.

Euclides Riquetti

Abrace a canção que vem do mar



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Abrace a canção romântica que vem do mar
E que nos traz a ternura da manhã dourada
Quando esperamos pela tarde ensolarada
Enquanto não nos chega a noite pra sonhar.

Abrace a canção suave que flerta com a pele
E que nos embevece enquanto nós sonhamos
Quando fechamos os olhos e então meditamos
E usufruímos tudo o que a vida nos concede.

Abrace aquela canção e também me abrace
E me convide para viajar pelo seu universo
Expressão autêntica, sem nenhum disfarce.

Então, dance comigo uma valsa da saudade
Enquanto lhe sussurro os mais doces versos
E me beije com ardor, mate minha vontade!


Euclides Riquetti

Novos ventos, novos alentos

 

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Trouxe-me o vento na morna noite novos alentos
A doce paz que meu coração há tanto procurava
Na verdade, eles amainaram meus sentimentos
Trouxeram conforto a uma alma que os buscava.

E os alentos que me revigoraram e me devolveram
Aquela energia que por dias havia desaparecido
Foram os bálsamos que de novo me fortaleceram
E me transportam a ti para novos sonhos revividos.

E, com eles, voltaram-me as esperanças ausentes
Que estavam navegando em estranhos universos
E me inspiraram a cantos românticos e repentes.

Ah, suaves alentos inebriantes que nesse novo dia
Me repõem toda a inspiração para meus versos
Obrigado por tanta  paz e pela renovada alegria!

Euclides Riquetti

Há uma dor em mim...

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Há uma dor em mim:
Algo inimaginável, inconcebível
Mas que me faz sofrer e me aflige
Não sei por que isso tem que ser assim
Mas há uma dor em mim!

Há um desconforto em mim:
Algo que me incomoda e preocupa
E de que não tenho nenhuma culpa
Mas há essa dor assim
É uma dor que está dentro de mim!

E, se o tempo cura as nossas feridas
As mais consistentes, as mais doloridas
Pois que este passe!
E, que nas novas jornadas a serem vividas
Venha o vento que anima e que você me abrace!

Apenas isso!

Euclides Riquetti

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Pés descalços

 





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Pés descalços
Acariciam as calçadas
Abandonadas.
Corações em percalços
Com batidas descompassadas
Retumbam em almas maltratadas
Rejeitadas, mutiladas.


Pés nus buscam caminhos de luz
E pisam na relva umedecida
Adormecida
Sustentando o corpo que seduz.

O corpo que atrai
E que distrai
Furta meus pensamentos pecaminosos
Libidinosos...
E me mergulha nas águas
Me afoga nas mágoas.

Algo me atira às incertezas do momento
Que vaga lento, lento
Como a nau que vai
E se perde no infinito
Bonito...
Bonito, mas cheio de ruelas obtusas
Confusas
Como eu!

Euclides Riquetti

Perdas de novembro: Homenagem a Edvirges Bazzo Baretta e Iva Masson e outros amigos

 



       O mês de novembro reservou-nos surpresas muito tristes. As notícias foram chegando como me chegaram os ventos das tardes quentes e das madrugadas amenas. Neste ano da ocorrência da pandemia que assombrou e causou muitas vítimas no mundo todo, alguns amigos partiram e nem sequer houve a merecida homenagem de despedida. Pessoas que, pela sua maneira de ser e de viver, mesmo na sua simplicidade, marcaram época. 

       Em Ouro, deixou nosso mundo terreno a Sra. Edvirges Bazzo Baretta, que era viúva de Aquilino Baretta, mãe de Robson, Rogério, Lúcia, Clotilde e Roberto, estes que lhes deram belos netos, com suas respectivas companhias. Vidi, como era conhecida pelos familiares e amigos, viveu em sua casa no início da Rua Júlio de Castilhos, na ida para a Escola Prefeito Sílvio Santos. Por mais de 30 anos, subi diariamente aquela ruela para ir lecionar na escola. E, na maioria das vezes, estava ela lá na área da frente, com a companhia dos filhos e filhas, com a simpatia de sempre, uma senhora bondosa e acolhedora. Trabalhei com suas noras Tulica e Rosane, a filha Lúcia e o filho Rogério, além de ter sido professor da Clotilde. 

       Dona Vidi gostava muito de política, era filha de Dona Lúcia Bazzo, irmã de Ivo Luiz Bazzo, que fora por duas vezes prefeito na cidade de Ouro, e que foi quem me encaminhou para a política partidária, me orientando e dando-me bons exemplos, o que muito me ajudou na busca exitosa ao cargo de prefeito municipal. Muitas vezes eu lá parava e me demorava, tomávamos chimarrão, comíamos pés-de-moleque e bolachas, bolo e outras coisas que oferecia a todos. Em muitas eleições, formávamos um grupinho com familiares, ali na varanda da casa, e observávamos os passantes, que subiam para votar. 

       As famílias Bazzo e Baretta eram muito unidas, criaram os filhos com bom padrão educacional e familiar, gozavam de grande prestígio na cidade. No início deste ano, já haviam perdido o Ivoney, de quem fui grande amigo e colega de trabalho, filho de Ivo e Iracema, irmão das saudosas Ivonete e Ionice, e da Ione. Ivoney deixou a esposa, Maria Helena, exitosa escritora de literatura infanto-juvenil,e os filhos André Luiz, da Fazenda Estadual, e Fernanda, médica renomada com atuação no Meio-oeste, abrangendo, principalmente Capinzal, Ouro e Joaçaba, além de outras cidades. 

       O Ivoney trabalhou como Tesoureiro, em cargo de carreira, na Prefeitura Municipal de Ouro. Na juventude, jogou muito futebol Discretíssimo, ia para a escola e chegou a estudar fora. Na década de 1970, jogava pelo time de sua paixão, o Arabutã F.C., treinando e atuando na Baixada Rubra, em Ouro. A sua pri8ncipal característica, além do bom domínio da bola, era seu chute muito forte. Uma vez, no estádio do Arabutã, logo na entrada da área, deu um chute em que a bola pegou no travessão e voltou lá para o meio do campo. Joguei com ele como companheiro e algumas vezes como adversário, no futsal, no Ginásio de Esportes André Colombo. Quando eu defendia, doíam minhas mão e braços quando eu conseguia rebater a bola, tão portentoso era o seu chute.  

       Na segunda quinzena, tivemos, também,  a morte súbita, em Capinzal, da amiga Ivanir Masson, a Iva, que trabalhava e era responsável pela loja da Dona Dilce, em Capinzal. Sentiu-se mal após ter ido votar, dirigiu até o Hospital Nossa Senhora das Dores e veio a falecer. Os amigos lamentaram muito a sua morte. Sua filha, Ayala, trabalha na Escola Mercedes Nascimento, aqui em Joaçaba, 500 metros de minha casa. Irmã do Masson "do Bradesco", e da Inês Masson, esposa do Guimar Dambrós.  Iva era tia da goleira de handebol titular da seleção brasileira por mais de uma década, Shana Masson. 

       No início de março, deixei convite para a Iva participar do lançamento de meu novo livro, Crônicas dos Antigos Rio Capinzal e Abelardo Luz-Ouro, que seria no dia 16 daquele mês, mas que tivemos que cancelar por causa do coronavírus. Prometera que compareceria, não falei mais com ela, e agora só me resta render-lhe, aqui, minha homenagem. De leitora de meu blog, gentilmente elogiosa sobre meus poemas e crônicas, acaba virando minha personagem. Deus lhe dê um lugar privilegiado em meio à sua legião de anjos. 

       Foram muitas as perdas durante este ano e das quais não pude me despedir: Registro, aqui, o nome daquelas com quem tive contatos por amizade, trabalho, parentesco ou convivência política e comunitária. 

De Capinzal: Dorival Grigolo (estava em Concórdia atualmente) , Deoclides Pedro da Silva, Glacir Boff, Saul Parisotto, 

De Ouro: Adélcio Miqueloto, Ailto Antunes Gomes, Silval Teixeira dos Santos, Fidelis Demin, Itamar Boff, Maria Deonilda Barbieri Lasta, Heitor Masson, Terezinha Lemes Scopel, Graciema Catarina Bonamigo Tonini, André Colombo, Elívia Dambrós Andreoni, Dorvalino José Spagnol, Adelaide Bonamigo Spironello, Rubens Caldart, Aurora Masiero Zanini e Cezira Tonini Faccin.

De Lacerdópolis: Euclides Miazzi, Aurélia Pitol Dal Oglio.

De Joaçaba/Herval d ´Oeste: Altivir Souza, Iltiane Miqueloto

       De cada uma dessas pessoas guardo nítidas lembranças. Podem não ser famosas, podem nunca ter sido notícia em nenhuma mídia, mas foram seres humanos com quem convivi, aprendi algo com cada um deles, por isso fico com eles registrados em meu coração, na mente, e aqui neste texto .

Deus abençoe a todos e as mais sentidas condolências aos seus familiares.


Euclides Riquetti e família

Joaçaba - SC - 26 de novembro de 2020

O espinho da roseira

 



O espinho da roseira feriu o dedo curioso

Da dama mulher deliciosamente delicada

E dele emergiu um elemento encarnado

Enquanto o céu se tingia de azul, dengoso

Na manhã morna, divinamente abençoada.


A dor do ferimento pareceu amenizada

Diante de um olhar protetor que vigiava

De um jovem moço gentil e reservado.

Então a bela moça de feição redesenhada

Era apenas um anjo que por ali passava.


Porém, vieram os brotos rubros vicejantes

Presente a compensar a dor do ferimento

E reina no céu o sol discreto, mas dourado. 

Nos quartos, deliram em uivos os amantes

Externam seus instintos e sentimentos!

Euclides Riquetti

26-11-2020





Busque, constantemente, a felicidade

 



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Busque, constantemente, a sua felicidade
Busque encontrá-la perto ou na imensidão
Procure, na harmonia e na tranquilidade
Dar respostas ao que pede o seu coração.

Busque, firmemente, a sua felicidade
Busque alento para sua alma e seu ser
Procure nas pessoas a alegria e a bondade
Para reconquistar seu direito de reviver.

Busque, com toda a força de sua mente
Busque nas cidades, vilarejos ou no mar
Vá buscar respostas ao que você sente.

E, quando encontrar o que você procura
Comemore a alegria por de novo sonhar
Dissipadas que foram suas nuvens escuras!

Euclides Riquetti