sábado, 17 de junho de 2023

Buscar-te na noite, embalado ao vento...

 

 


 



O vento que move as folhas das aroeiras arredias
É o mesmo que me acaricia com seu dileto açoite
Que me traz as estrelas e o frescor da noite
Após as chuvas ditosas do final do dia...

O vento que beija teus lábios de vermelho maçã
É o que me inspira na noite sedutora
Que me acalma com sua aragem redentora
E alenta meu corpo e minha alma sã.

Ah, noite de verão que meus medos esconde
No aguardo do outono que derruba a folha
Noite para pensar em quem está longe.

Pensar, sim, viajar pelo ignoto  firmamento
Que essa seja a nossa melhor escolha
Buscar-te  na noite, embalado ao vento...

Euclides Riquetti

Luz e trevas...

 


 




Luz  e trevas

Noite e dia

Escuridão e velas

Depressão e euforia.


Céu estrelado

Porta fechada

Teto de telhado

Casa arrombada.


Roupas no varal

Grampo que comprime

Cordão de sizal

Cesta de vime.


Rimas desalinhadas

Poesia capenga

Palavras bagunçadas

Poeta lenga-lenga!


Hora do banho

Ai, que frio!

Se não tomar, apanho

Choro e já não rio!


Euclides Riquetti

A chuva da tarde de sábado

  




A chuva  da tarde de sábado
Veio fria, em meio ao  vento
Veio para expiar meus pecados
(Os que ainda não estavam  confessados).
Veio trazer-me de volta os alentos
A chuva que escondeu o firmamento.

Fugiram os pássaros assustados  
E foram juntar-se às  borboletas
Migraram por todos os lados
Ficaram tristes  e acanhados
Enquanto que a água enchia  as valetas
Das ruas estreitas!

Mas, bem no final da tarde
O céu se recompôs
Sem nenhum alarde!

Então, o coral do passaredo voltou
O céu reazulou
E o sol se redourou
Sábado, bem no fim da tarde!

Euclides Riquetti

Teus braços e mãos muito me encantam

 


 

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Teus braços e mãos muito me encantam
Quando se movem para me fazer carinhos
Quando, leves, abrem caminhos
Para meus olhos que se levantam
E buscam encontrar-te ... de mansinho

Teus braços e mãos me envolvem e  me seduzem
Me deleitam com o ardor de seus beijos profanos
Me animam aos sonhos e desejos mundanos
Pelos caminhos da sedução me guiam e me conduzem
E assim me encontro no teu corpo e nos amamos.

Teus braços e mãos que se levantam com leveza
Me atiçam ao sabor da mais terna das paixões
Me incitam a viver as mais fortes emoções.

Teus braços e mãos que são a âncora da beleza
Me chamam para dividir a alegria e o doce sabor
Me convidam para sorver as delícias do amor!

Euclides Riquetti

Nossos pecados

 


 

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Voltaram os pecados que haviam saído
Que buscaram encontrar os pecados teus
Voltaram leves e punidos
Voltaram os pecados meus...

Passearam,  de mãos dados, os nossos pecados
Foram sonhar os sonhos permissíveis
Desejavam ser perdoados, depurados
Buscaram os perdões mais impossíveis.

Então  a flecha do cupido, a arma tão letal
Sacramentou o perdão de ambos os pecadores
E foi a vitória do bem perante o mal.

E, as negras tintas  foram  dissipadas
A alvas rosas abriram seus botões em flores
E Deus abençoou nossas almas já purificadas.

Euclides Riquetti

Quando sentires o sabor do sol

 


 


  









Quando sentires o sabor do sol, de novo
Ele, que vem depois da chuva copiosa
Retire seu  lápis de um antigo estojo
E dê asas a sua imaginação prodigiosa...

Quando o puseres por entre seus dedos
Rabisque no papel as palavras afáveis
Esqueça infortúnios, livre-se dos medos
Escreva doces versos de amor, adoráveis.

Deixe que o prantear dê lugar à luz
Que seus ânimos ensejem os belos dias
Acredite, sempre, na mão que conduz...

A poesia é a canção da alma que excede
E que nos pode trazer alentos e alegrias
É como sabor do sol que bronzeia a pele...

Euclides Riquetti

Ande, sutilmente, pelos caminhos do sol

 


 


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          Ande,  sutilmente pelos caminhos do sol,  e vá encontrar o que você procura. Estenda, gentilmente,  suas mãos a quem você ama e entregue-lhe, incondicionalmente, o seu coração, com sua alma desprovida  de incertezas,  e seus olhos de inefável beleza. Vai, siga em frente, sem preocupar-se com pedras que possam estar em seu caminho, com plantas que em vez de flores lhe oferecem somente os espinhos.
 
          Abra seu sorriso franco que a torna feliz, retribua, com alegria, a cada manifestação carinhosa, e dispense a todos sua atitude generosa. Seja compreensiva com os que duvidam de você, mostre-lhes que você é sincera e verdadeira, porte-se com altivez e galhardia, mas não se esqueça de exercitar, em cada momento, a sua humildade. Você é mais você, em todas as circunstâncias.

          Permita, em cada dia, um renascer dentro de você, enseje expectativas em cada um que espera que lhe proporcione algo, esperanças que possam se renovar, possibilidades que se possam reabrir, caminhos que possam, novamente, ser percorridos. Situe-se ao lado do bem, não se importando se os outros pensam diferentemente de você. O que importa, sim, é a paz que restará em seu interior e que você fará resultar nos outros. 

          Dirija seu pensamento para o Altíssimo, faça-lhe orações despretensiosas, mas carregadas de boas intenções. Queira a felicidade para todos, independente de a terem ou não perdoado em seus pecados ou a aplaudido em suas vitórias, pois a vida nem sempre é dada a derrotas, e nem sempre a conquistar a glória.

          Ande, sutilmente, pelos caminhos do sol. E, depois que tiver feito tudo isso, sem que lhe fosse de obrigação ou compromisso, colha as flores que nasceram perto de você, nos caminhos que você trilhou, nos jardins onde as plantou. E verá, certamente, que tudo lhe valeu a pena!

Euclides Riquetti

Divinamente... divina!

 





Divinamente...divina!
Encantadora, formidável, clara...
Persona incontestável, adorável, rara
Olhos cor de turmalina...

Divinamente...divina!
Povoa os sonhos do poeta acanhado
Tímido poeta do olhar encabulado
Dama poderosa... corpo de menina!

Divinamente...divina!
Coração a transbordar amor aos seus
Alma a amainar os conflitos meus
Musa inspiradora que encanta e fascina!

Divinamente...divina!
De lembranças que se eternizaram
Dos tempos bons que restaram
De poemas em papel dourado, querida!

Euclides Riquetti

Mistérios da alma

 



Mistérios da alma rondam um corpo esbelto
Escura dos pecados já há muito cometidos
Bronzeado de sol, visto por olhos espertos
Desejado por seres puros e corações bandidos.

Mistérios da manhã clara e da noite de luar
Nas areias pisadas ou naqueles Prados Sulinos
As ondas banhando seus pés nas águas do mar
Olhos fugidios atrás dos óculos escondidos ...

Mistérios, vis mistérios, misteriosa é a vida
Sacrilégios, a atração carnal é atração fatal
Fugaz compreensão da chance já perdida...

Mistérios, apenas isso é a realidade sentida
É o ser que voa sobre a imensidão universal
É o tempo passado, é a trajetória já vivida!

É bem assim...

Euclides Riquetti

sexta-feira, 16 de junho de 2023

Houve um amor de verão




Houve um amor de verão
Que se estendeu pelo outono
Andou pelo inverno frio
Passou pela primavera...

Foi toque no coração
Da árvore os doces pomos
E no calor do estio
Carinhos e quimeras...

Houve uma paixão intensa
Gaivotas e garças voando
Poemas livres ou rimados
Versos de todas as cores...

Depois uma rebeldia imensa
O peito desnudo chorando
Pelos sonhos não realizados
O jardim sem folhas e flores...

Foram lágrimas e sorrisos
Em rosto estampado
Em dias nublados
Nos caminhos percorridos...

Apenas isso...
Bem assim!

Euclides Riquetti

Adeus, amigo Henrique Dabrowski

 


       Acabo de saber do falecimento do amigão Henrique Vitoldo Dabrowski, o "Henrique da Farmácia",que na juventude teve farmácia na cidade de Capinzal, e agora estava estabelecido na Rua XV de Novembro, em frente da Prefeitura Municipal de Joaçaba. 

       Conheci o Henrique quando eu ainda era adolescente e ele tinha sua farmácia na Rua Dom Vicente Gramázzio, na subida para o antigo Ginásio Padre Anchieta, em Capinzal. Eu costumava vê-lo nos treinos e jogos do Arabutã Futebol Clube, no campo municipal, localizado onde hoje se situa a Praça Pedro Lélis da Rocha, abrangendo, inclusive, a Estação Rodoviária de Capinzal. Era atacante, num time que tinha seu compadre Severino Dambrós, Homero Sartori e Valdomiro Correa. Movimentava-se muito rápido, era ágil e habilidoso.

       Nas décadas de 1980 e 1990, mesmo com ele morando em Joaçaba, passou a atuar conosco na equipe de veteranos do Arabutã. Nos treinos, eu o marcava, eu jogava nas posições da zaga. Antes dos treinos e dos jogos, sentávamos na arquibancada e conversávamos, todos nós, lembrando de fatos do passado. Conosco atuava o Dirceu Baretta, que foi jogador profissional no Joaçaba Esporte Clube, e que Henrique considerava o melhor batedor de faltas do Vale do Rio do Peixe em todos os tempos.

       Recentemente, visitei-o na farmácia aqui em Joaçaba e lhe perguntei por que não fora na festa Reencontro de Gerações, em 12 de novembro do qual participei, com mais de 100 outros ex- atletas, no Estádio da Baixada Rubra. Comemoramos, na oportunidade, os 78 anos do clube. Ele me falou que não saía mais de casa, preferia o conforto do lar, e que agradecera por lhe terem mandado o convite. 

       Dada a afinidade que sempre tivemos, até porque tínhamos ligações com União da Vitória, sempre conversávamos longamente. É uma amizade que termina com a partida dele, mas que ficam nossas orações para que seja feliz na Eternidade. Fraterno abraço em seus familiares!


Euclides Riquetti e Família

16-06-2023

       


       

Por uma escada que conduz ao mar

 



Por uma escada que conduz ao mar

Vou ao encontro das águas espumosas

Vou esperar pelas estrelas luminosas 

Pegar algumas delas pra te presentear.


Meus pés me levarão para as areias

Acariciados pela sua gostosa maciez

Buscarão te encontrar em tua altivez

Esperando pelo sorriso que tu semeias.


Banhar-te-ão as águas outonais e frias

Acariciarão teu corpo claro e sensual

Que espera pelo bronze que virá um dia.


Cortejar-te-ão os olhos dos passantes 

Admirados com teu corpo escultural

Deseja pelos deuses e pelos amantes!

Euclides Riquetti

16-06-2023




Houve um dia um sol

 


 


 

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Houve um dia um sol que brilhou em você
Mas que, talvez, por alguma razão
Com o tempo apagou-se e foi embora
Um sol que nasceu em seu coração
Isso já faz tanto tempo, é coisa de outrora...

Houve um dia um sol que cativou você
Mas que se traduziu apenas numa mera ilusão
Talvez seus raios não fossem tão fortes
E acabaram deixando-a sem chão
Assim perdida, sem rumo e sem norte...

Acho que foi um sol de inverno com raios tímidos
Ou de verão com os raios agressivos
Só não foi o sol que aqueceu você...

Acho que foi um sol falso, sem firmeza, nem cor
Não foi o da beleza, nem  o da franqueza
Que não lhe deu amor, que não lhe deu amor
Apenas dor, decepção,  muita dor...

Mas poderão vir outros dias de sol e de fulgor
Trazendo alegria, carinho e  afeto
Nas manhas amenas e nas tardes de calor!
O carinho esperado, o afago certo:
O sol que vai merecer você!

Euclides Riquetti

Flores com sabor de vinho, de mel...

 


 






Se te mandarem flores com sabor de vinho
Com cores alegres, sutis e envolventes
Recebe-as com afeto, amor e carinho
Guarda-as em  vasos de vidro,  transparentes.

Se te mandarem flores com sabor de mel
Com as cores mais doces, gentis e puras
Coloca-as a adornar santos num capitel
E reza pelas almas negras, cinzas, escuras.

Se te mandarem lírios brancos ou amarelos
Lembra-te de que eles são frágeis à luz solar
Embora sejam divinos, perfumosos e singelos
Guarda-os à sombra pra que possam durar.

Se te mandarem rosas simples da estação
Ou sempre-vivas, flores do campo,  margaridas
Girâneos e  mesmo cravos de máscula paixão
Absorve-os como tudo o que há de bom pra vida.

Flores com sabor de vinho, mel e com perfumes
Flores de ternura e encanto sem medida
Flores transcendem eras, lugares e costumes
Flores, o que há de melhor em nossa vida!

Euclides Riquetti

A Divina Arte

 


 


Eu divido contigo esta Divina arte

Nos céus, a mais perfeita das criações

Saída de Suas mãos mágicas na tarde

É o real que se sobrepõe às ilusões.


Isso vai além de nossa compreensão

Intima-nos a nos rendermos à essência 

Colorindo, com maestria, a imensidão

É o cenário verdadeiro, a eloquência!


E eu me tranporto para os teus  agrados

Carícias que eu retribuo docemente

Mais do que instintos e meros afagos.


E tu me esperas com os braços abertos

Enquanto eu te procuro incansavelmente

Procurando tatear os caminhos certos!


Euclides Riquetti

Luzes e trevas

 


 



Luzes e trevas


Acendam-se as luzes e dissipem-se todas as trevas
Deem lugar ao sol que brilha, fortalece e energiza
Deem visão nos caminhos por que tu me levas
Que sopre o vento fresco de dia e de noite a brisa.

Abram-se as cortinas do tempo e voltem as lembranças
Ampliem-se os horizontes do cérebro às emoções
Ampliem-se as perspectivas de êxito e as esperanças
Que reinem o amor e a paz em todos os corações.

Escrevamos a melhor história que possamos ter vivido
Recitemos nossos poemas para as almas abertas
Cantemos todas as canções que alegram os ouvidos
Escrevamos sonetos e redondilhas com métricas certas.

Façamos do luar e das estrelas motivo de inspiração
Celebremos o amor, a vida, as delícias da natureza
Olhemos, com límpidos olhos, o verdor da imensidão
E percebamos, com  sensibilidade, sua rara beleza!

Euclides Riquetti

Perguntas-me quem eu sou

 





Perguntas-me quem sou...
De onde eu vim...
Para onde vou...
Não sei!
Não sei se responderei!
Não sei se errei ou...acertei!
Nas vias tortuosas
Aconteceu assim:
Apalpei tuas curvas formosas!
E, se eu não sei
E, se não sei se responderei
Apenas proporei:
Não te afastes
Não te ocultes
Não me culpes!
Perguntaste-me quem eu era
E eu, que antes não te dissera
Te digo agora:
Te amei o amor verdadeiro
O amor de leal companheiro
Que te amou em toda a hora!

Euclides Riquetti

Devolvam-me a beleza da areia





Devolvam-me a beleza da areia
Da praia de  Canasvieiras...
A singeleza do amanhecer dourado
As lembranças do céu azulado
Do mar de Canasvieiras!

O sol quente no verão
Que queima a pele e o coração...
O nublado das manhãs outonais
As estrelas das noites sensuais
Ah, há saudades daquele chão!

As gaivotas que voam naquele lugar
Que desfilam sobre o mar
E as garças do voo singelo
No entardecer de ouro amarelo
Levam meus sonhos pelo ar!

Quem sabe o tempo m´a devolva
E, então, que tudo se resolva
E possamos nos deleitar
Ali, bem na beira do nosso mar
Na praia de minha escolha!

Euclides Riquetti
01-02-2020

O cheiro do vento


 

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O cheiro do vento

 

Feche os olhos e sinta
O cheiro do vento que barulha as folhas
E da água que se gaseifica em bolhas
Perceba que   a  natureza  se retinta.
Feche seus belos olhos... e sinta!

Feche os olhos e abra seu coração!
Fique segura,  dê-me  sua mão
Frágil, mas terna, elegante e  macia,
Que me passa uma deliciosa energia
A energia doce, que brota  do seu coração!

Feche os olhos e escute a orquestra
Que embala uma suave canção:
É a canção do vento, que traz a harmonia do universo
Que vem no momento mais sublime e certo
Vem trazer-me a paz da longa imensidão.
Vem...

Euclides Riquetti

quinta-feira, 15 de junho de 2023

A canção do entardecer

 





A canção do entardecer

Me trouxe ternas lembranças

Foi saudade da criança

Que um dia morou em mim...


A canção do entardecer

Afagou meu rosto sofrido

Me parecia ser um gemido

Que sussurrava em mim...


A canção do entardecer

Me trouxe emoções esquecidas

Foi de mágoas bem antigas

Que ainda moram em mim...


A canção do entardecer

Também me convida a te seguir

E esperar pelo que há de vir

E te trará de novo pra mim.


Sim, a canção do entardecer! 


Euclides Riquetti

15-06-2023






Além de ti há o mar...




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Além de ti há o mar
Uma imensidão azul que te desafia
Um sol que te agride com ousadia
E que tu não o podes enfrentar.

Além de ti há o mar
Majestoso, atrevido e valente
Misterioso, voraz e imponente
E  que tu não o podes dobrar.

Além de ti há o mar
Cujas águas voláteis te cortejam
Como meus olhos que te devoram e desejam
E que te quer para te embalar.

O mar, apenas o mar...
O mar de milhões de anos
Que lava teus medos e teus enganos
E que alimenta teu sonhar.

O mar, simplesmente um mar
A te fazer pensar
A sentir saudades
De eu querer te amar...

Apenas te amar!

Euclides Riquetti

Eu quisera ser...

 


 



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Eu quisera ser
Aquele que te encanta
Que te faz tremer...
Enquanto cantas.

Eu quisera ser
Como o beija-flor
Que no alvorecer
Te beija com amor...

Eu quisera ser
Como o sol brilhante
Que te leva a ter
Calafrios a todo o instante...

Eu quisera ser
A canção que tu cantas
E poder te dizer
O quanto me encantas...

Eu quisera ser
Um poeta terno
E poder merecer
Teu amor eterno...

Eu quisera ser
O grande inspirador
E poder te dizer
Que sou teu único amor!

Euclides Riquetti

Eu quisera que não chovesse tanto

 







Eu quisera que não chovesse
Nas manhãs nubladas de domingo
Pois eu queria que escolhesses
Andar de mãos dadas comigo...

Eu quisera que a chuva parasse
Para podermos andar por aí
E que o tempo hoje limpasse
Enquanto fico a esperar por ti...

Eu quisera pouco, muito pouco
Porque com pouco me contento
Não precisa ser algo muito louco
Pode ser algo lento, muito lento!

O que importa mesmo é ter paixão
É ter amor sadio, equilibrado
Tudo com calma, com moderação
Namoro simples, mas apaixonado!

Mas, se continuar a chuva agora
Chuva contínua, com intensidade
Não haverá como sair lá fora
Não há como andar pela cidade!

Porém, se aparecer uma proposta
Aceitá-la-ei com todo o prazer
Tens meu beijo como resposta
Então agora é só parar de chover!

Euclides Riquetti

Olhos nos olhos

 



 



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Olhos nos olhos, peito no peito
Lábios nos lábios, coração com coração
Quero-te amar assim, desse nosso jeito
Quero-te querer com amor e paixão!

Quero divagar junto contigo
Viajar no tempo e te encontrar no espaço
Quero chorar no teu ombro amigo
E percorrer os caminhos que eu mesmo traço!

Quero-te beijar nas noites estreladas
Dar-te carinhos quando anoitece
E afagar teu corpo nas tardes nubladas.

E quando perceberes o quanto eu te amo
E notares que também pra ti o amor acontece
Guardarei os versos com que há muito te chamo!

Euclides Riquetti