sábado, 30 de novembro de 2024

O SOL QUE NASCE VERMELHO





O Sol nasce vermelho no meu horizonte azulado
É a pintura divinal pelas mãos supremas  concebida
É um sol que rebenta  atrás do verde que o sustenta
E se pendura  no céu da manhã que é vinda.

O sol nasce para todos
Pra mim, pra ti, pra nós.
Difunde seus raios de fogo ao alvorecer
Recolhe-os, cansados, no meu entardecer.

E, em nossa noite, vai inundar as ásias
E, em nossa madrugada, clarear as europas
Para, pouco depois, alçando as douradas  asas
Dizer-nos Bom Dia e colorir as américas.

O sol nasce para todos
Para nós, para elas, para eles
Lírica, plana, ou ondulada etérea
A natureza viva espera por ele.

Esse mesmo sol que bronzeia peles morenas
Fere as peles alvas
Mas é nosso Sol
Com seus raios que nos abençõam, ou nos maltratam.

Nosso Rei Sol que vem do Oriente
É o mesmo que enseja  as premonições dos profetas
E que atiça a inspiração e as emoções dos poetas
É o Leste Sol que fortalece a gente.


E, na sua imobilidade
Conduz nossa mão delicada
Para, com leveza e suavidade
Desenhar sílabas, escrever palavras.

O sol que inspira meus poemas
Que apenas dita meus versos
Assim, sem nenhum estratagema
Far-me reunir os fragmentos dispersos.

E eu vou compondo meus escritos
Frases, versos, poemetos
Inspirado em seus raios benditos
Comporei, sim, eu te prometo...

Prometo pra ti...
Apenas para ti!

Euclides Riquetti

Eu gostei, eu gostara de você




Eu gostei, eu gostara de você
Foi amor, foi carinho, foi paixão
Foi algo muito bem sentido
Foi flecha que veio do cupido
Uma seta que atingiu meu coração!

Eu gostei, eu gostara de você
Quando eu ainda nem sabia amar
Quando eu era ainda apenas um sonhador
Quando eu ainda nem conhecia praia e mar
Nem sabia ainda o que seria o  amor!

Eu gostei, eu gostara de você
Quando você ainda nem percebia
Que eu tinha lá meus sentimentos
Quando eu ainda de nada entendia
Mas que você não saía de meu pensamento!

Mas, sim, eu gostei, eu gostara
Eu já gostava de você!
Euclides Riquetti

Espalhe seu perfume no ar

 


 

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Espalhe seu perfume no ar
Deixe-o impregnar-se  em mim
Deixe sua fragrância eu tragar
Para que a possa sentir bem assim.

Eu quero me perder calmamente
Poder me envolver em suas carícias
Me deixar seduzir levemente
Por seus beijos de sabores e delícias!

E, mesmo nesta manhã turbulenta
Me convide ao carinho e ao afago
Me dê sua alma faminta e sedenta.

Me abrace, me roube, me tenha
Me prenda, me segure ao seu lado
Me enlace, me amarre,  me queira.

Euclides Riquetti

A voz que veio da lua

 



A voz que veio da lua
E que chegou mansa e suave
Veio pelos trilhos do vento
Ou então pelas pedras da rua
Talvez embarcada numa nave
Que flutuou no firmamento...

A voz que veio na noite
Trouxe-me paz, me acalmou
Deu-me o sono reparador.
Fez como a água em seu açoite
Que na minha pele se lançou
E que amainou minha dor...

Tua voz veio na noite estrelada
Sussurrar em meus ouvidos
Trazer-me do gozo o gemido
Fazer-me a carícia esperada.

E então meu sonho te abraçou
Te beijou...
Te amou!

Te amou de verdade!

Euclides Riquetti

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Vem beber no cálice da paixão

 



Vem beber no cálice da paixão
Vem beber do vinho que nos excita
Vem beber de minha alma e de meu coração
Vem beber-me  com tua boca bonita...

Vem, e traz com ela teu corpo sedutor
Os teus olhos amendoados
Delicados...
A tua pele macia
E tua  voz de poesia...

Traz também as tuas mãos carinhosas
As tuas pernas formosas
O teu rosto divinal
O teu corpo colossal.

Vem beber de meus sonhos
De meus lábios risonhos
Vem banhar-te em meu suor
Declamar-me versos de cor.

Vem. Te espero...
Vem beber no cálice da paixão!

Euclides Riquetti

Na noite silenciosa...

 


 



Na noite silenciosa, o céu se fecha em escuridão
O claro do dia rende-se às trevas inclementes
Que afligem meus medos antigos e os recentes
E enquanto os anjos  me protegem firmemente
Eu rezo a Deus pela  Divina proteção.

E, no silêncio que campeia
Vem o seu pensamento
Vem encontrar os meus devaneios
E os meus tormentos
Vem  punir meu nefasto atrevimento
Vem punir-me em meu silêncio
Que também é o seu...

E enquanto ouço a orquestra dos ventos sinfonizando a natureza
Deixo-lhe uma oração de paz a vagar pelos ares
Quero que a encontre entre o céus, entre os mares
Arrefeço  meus pensamentos, dando-lhes leveza
Pois só os pensamentos leves e libertos é que perdoam
Extinguem as palavras e atitudes que magoam...

E, enquanto escrevo, ouvido o murmúrio do mar
Ali, do outro lado da rua
Algo me impele a pensar:
Há uma forte presença sua
Em meu sonhar...

Euclides Riquetti

O pantanal me encantou

 


 



O pantanal me encantou

Quando eu estive por lá

Mas no sul onde eu estou

Vivo bem feliz eu por cá!


Pantanal dos pantaneiros

Dos cavaleiros audazes

E dos peões galopeiros

De domadores capazes.


O pangtanal das sucuris

Também da onça pintada

Tuiuiú tem lá e não aqui

Espreitando a boiada!


No pantanal dos jacarés

Andei de barco e chalana

Nas casinhas chaminés

E pelego velho na cama!


Deus proteja o pantaneiro

O gaúcho e o sertanejo

Somos todos brasileiros

Das cidadess ou lugarejos!


Euclides Riquetti

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

A borboleta azul

 


 


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Uma borboleta azul pousava no jardim
Sobre as flores coloridas das cravilhas
Enquanto o anjo secundado por clarins
Cantava acalantos em suas redondilhas.

O murmúrio da água que brota da fonte
E corre em meio à mata com elegância
Traz-me a lembrança do verde monte
Que pintou o cenário de minha infância.

Inspira-me a borboleta e os passarinhos
A escrever-te os versos deste meu soneto
A dizê-los em teu ouvido de mansinho.

Transporto-me até ti na terna imaginação
Para levar a ti meu doce canto de alento
Para entregar-te o amor e meu coração!

Euclides Riquetti

Esperando você passar!

 



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Fico esperando você passar
Seus pés marcando-se na areia
Molhando-se na água do mar
Inspiradora musa qual sereia
E eu, aqui, esperando você voltar...

Fico rezando pra que volte logo
E espalhe pelo vento seu perfume
Você é o jogo que eu mais jogo
Na noite escura é o vagalume
Por você não sei se canto ou choro!

E, na minha breguice mulamba
Vou escrevendo este poema novo
Pra reordenar a minha mente bamba
Pra que eu não me torne um louco
E possa navegar em onda branda.

Penso em você e olho pras galés
Que flutuam segurando os sonhos
Meu coração já não suporta um revés
Nem comportamentos medonhos
Apenas quer você, quer muito, quer!

Euclides Riquetti

O sol brilhou mais forte

 








Hoje o sol brilhou mais forte, intensamente
Trouxe-nos alegria e alto astral
Prometendo-no um dia colossal
De volta o contentamento presente.

O brilho do sol atiçou as folhas
Deu novo ânimo a todas as flores
E é possível que nossas escolhas
Recebam tintas de todas as cores.

O sol escaldante atropela o frio e nos traz luz
A luz que ilumina minha alma e o meu coração
E me impele a buscar seu sorriso que seduz
Que encanta meu ser, me devolve a razão.

Ah, sol, sol da saudade
Sol da minha vida, da emoção
Sol das turbulências e das amenidades
Seja bem vindo pra iluminar meu chão!

Euclides Riquetti

Nós podemos melhorar o mundo

 


 


 



Nós podemos melhorar o mundo

Eu e você!

Melhorar o nosso  sol, nosso planeta rotundo

Eu e você!


Nós podemos agir com bom senso

E fazer com que o universo imenso

Também possa melhorar!


Mas, para isso, é preciso cuidar das plantas

Desde a hora em que você levanta

Desde cedo começar!


Cuidar delas e dos animais

Não os maltratar jamais

E sobretudo das pessoas...


Nós podemos melhorar a vida

Não apenas a nossa

Mas tudo o que se possa...


Plantar cravos, rosas, margaridas

Gérberas, beijos e jasmins

E colorir com flores os nosssos jardins!


Às pessoas frágeis estender a mão

Dar-lhes suporte afetivo

Abrandar seu coração!


E, pra você, de quem também preciso

Oferecer-lhe-ei meu ombro amigo

E a firmeza sólida  de um chão!


Euclides Riquetti

O menino matreiro se fez homem. Parabéns, querido Fabrício! (ANIVERSÁRIO EM 28-11)

 




Nosso menino matreiro se tornou homem, buscou crescer na vida
Buscou andar com suas próprias pernas
Buscar ter sua opinião sobre as coisas...

O menino matreiro tornou-se pai
E hoje está de aniversário.
Não se importará se eu disser que já tem 31 anos
Todos bem vividos, trilhando o sucesso pessoal e profissional.

No dia de seu aniversário, tinha voado, de novo, para uma grande cidade
Foi trabalhar, fazer o seu metier diário
Foi exercitar o seu trabalho!

Nosso menino matreiro é habilidoso em seu diálogo
Persuasivo em sua fala
Rápido em seu raciocínio
Ágil em suas escritas digitais.

Neste dia importante de sua vida
Nosso abraço foi no áudio do telefone
Mas ele estava presente em nós, que muito o amamos.

E, em janeiro, tornou-se pai!
Chegou o menino Ângelo, que veio anjo
E que foi esperado com muita alegria
Pelo Fabrício e pela Luana
Uma mãe muito dedicada e habilidosa.

Então, nós os  estamos aplaudindo e dividindo com eles
A alegria de viver a vida.

Viver alegremente, lealmente, sempre!
Viver para amar e ser feliz
Quer lá, quer cá, ou aqui!

Parabéns, Fabrício, pelo seu aniversário!

Euclides Riquetti

Chora minha alma, chora meu coração: "Vamos lá, Verdão!, Vamos, vamos, Chapêêê!"

 






Chora minha alma, chora meu coração: "Vamos lá, Verdão!, Vamos, vamos, Chapêêê!"


Chora minha alma, chora meu coração
Lágrimas rolam no meu rosto entristecido
E todo o meu íntimo doloroso e sofrido...
Choramos a perda do nosso time paixão.

Choram todos os queridos chapecoenses
Os catarinenses e todos os brasileiros
Os nossos olhos já não brilham faceiros
Choramos todos nós, bravos catarinenses.

Choramos porque perdemos nossa Chape
O Verdão do Oeste que nos dava alegria
Chora a noite longa, chora nosso novo dia
E oramos a Deus para que a força não falte.

Não creio que Deus tire aquilo que nos dá
Porque o mundo precisa ser de felicidade
Sem espaço para  para tristeza e fatalidade
Silenciou a alegria em nossa Arena Condá.

Não é possível acreditar no que aconteceu
Com os jogadores,  jornalistas e dirigentes
Agora choram as almas de todos os viventes
Morreu o corpo, mas sua alma não morreu.

Ecoa, nos estádios, o seu grito de guerra:
"Vamos lá,  Verdão!!, Vamos lá, Verdão!!
Ecoa, no mundo todo, nos cantos da Terra:
"Vamos lá, Verdão!, Vamos lá, Verdão!
"Vamos, vamos, Chapêêê!
Vamos, vamos, Chapêêê!"

Euclides Riquetti


Homenagem às famílias dos desaparecidos
e a todos os que choram a dolorosa perda.

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Milhares de poemas e crônicas de autoria de 
Euclides Riquetti

Uma roseira quebrada

 




Uma roseira quebrada

Que o vento danificou

Algumas rosas deitadas

É tudo o que dela ficou...


Mas a rosa rubra versátil

Tem a razoável reação

Pode sobreviver intáctil

Mesmo deitada no chão.


Ergo o galho espinhento

Escoro em varinha seca

O ramo deitado ao relento

Protejo, cubro com seda.


E assim salvarei a rosa

De minha roseira outonal

Vai colorir, bem formosa

Este meu cenário natural!


Euclides Riquetti

Amor radical (Eu te amo!)

 


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Amor Radical (Eu te amo) 

Eu queria que tu arrancasses meu coração
E o colocasses dentro do teu.

E eu ficaria sem vida,
Sem sensibilidade,
Sem sentir saudade...

E tu terias para sempre o meu coração.

No céu, eu viraria um anjo alado
Que ficaria sobrevoando-te
Onde quer que estivesses
Para onde quer que fosses...

Assim, eu sempre estaria por perto
Protegendo-te
Guiando-te...

E continuaria a compor meus versos
Que virariam sonetos românticos.

E continuaria a rezar
A  pedir perdão
A declarar ao mundo que tu és meu grande amor.

E, no dia em que precisasses de minha presença
Apenas me acenaria
E eu viria
Com todo aquele amor que tenho em mim
Que guardo em mim.

E nós continuaríamos  felizes
Tu e eu.

Te amo demais!!!

Euclides Riquetti

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Flores amarelas pra você

 



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Flores amarelas pra você


Acariciar o seu cabelo liso
Sentir seu  cheiro seco e perfumado
Imaginar um campo ensolarado
Com flores simples, simplesmente belas
Gramados verdes, flores amarelas
É apenas disso que eu tanto preciso.

Sentir calor em seu abraço quente
Beijar sua boca doce e bem moldada
E no seu corpo que me atiça a mente
Viajar no tempo da vida passada....

Perder-me em sonhos e encantamentos
Nos campos verdes, natureza viva
Flores amarelas brancas, flores vida
Ver nos seus olhos aquele brilho breve
E  no seu rosto um sorriso leve
Alimentar a alma com meus sentimentos

Sentir o vento que sopra num  repente
Devanear sem me lembrar das horas
Comemorar aquilo que a gente sente
Viver  o presente, o aqui e o agora...

Euclides Riquetti

Como um rio de águas turbulentas

 






Como um rio de águas turbulentas
Que descem com seu barulhar
Buscas aquelas águas cinzentas
E juntas vão ao encontro do mar!

Bem gostaria de que fossem brandas
As águas que correm nos rios
Nos rios de todas as bandas
Como agora em tempos de estio!

Mas, nestes tempos de incertezas
Que minhas águas encontrem as tuas
Que seja um encontro da natureza
Um encontro de nossas almas nuas!

Euclides Riquetti

Para o amor não há fronteiras

 


 


Sintonizam-se pensamentos lado a lado 
Na transposição dos limites do universo
No sobrepor-se às fronteiras das paredes
Onde se escondem os corpos e o pecado
Nos  desejos, nos afagos  tão diversos.

Para o amor, não há fronteiras, acredite
Para nosso amor, só o céu é o limite"-

Sintonizam-se almas gêmeas que se buscam
Dos parceiros na  distância imensurável
Nas fontes de prazer apenas saciar as sedes.
Nem as trevas e tempestades os ofuscam
Porque há um  amor puro, um sentimento inabalável.

Para o amor não há fronteiras, acredite
Para nosso amor, só o céu é o limite!


Euclides Riquetti

Feridas no coração



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Dores que não se acalmam
Vêm de feridas no coração
Que rapidamente se espalham
Causando angústia e aflição...

Dores vêm por algum motivo
E nos causam muita tristeza
Quando atacam um ser vivo
Trazem o sofrer e a incerteza.

Dores, é melhor nunca tê-las
São como pedras em desertos
Jamais serão luas ou estrelas
Nem me inspirarão os versos!

Dores, delas é difícil livrar-se
Pois dissabores elas nos dão.
Como de sofrimentos afastar-se
Se há dor em nosso coração?

Euclides Riquetti

Sou apenas o verso...

 


 

 




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Imagino ser, na madrugada, a estrela da vastidão infinita
Ser apenas o verso tímido que teimas em não escrever
Ser uma folha de papel branco que espera pela tua escrita
Ser  a resposta à pergunta que fiz e não queres responder.

Imagino ser uma das árvores tristes da imensa floresta
Que apenas contempla o alegre passaredo em revoada
Que vai de galho em galho comemorar, em grande festa
Que se harmoniza em orquestra na manhã abençoada.

Imagino que bem que poderias me dar um breve aceno
Dizer-me: estou aqui, estou esperando-te com saudade
Dizer-me: espero sempre por ti e por tua doce amizade...

Imagino poder pegar em tuas mãos e dizer bem sereno:
Segura meu coração que eu também quero segurar o teu
Dá-me todo o teu amor, pois quero que seja somente meu!

Euclides Riquetti

Como em todas as tardes de sábado


 



Em todas as tardes de sábado, eu me transporto

Vou voando pelos ares, montado na imaginação

Voo em ágil potro alado, vou ancorado na solidão

Busco seus olhos escuros, e asim, eu me conforto!


Sejam elas de cinzento, ou sejam bem ensolaradas

São alento a minha alma, que procura por tua paz

Seja frio ou até calor, uma é questão que tanto faz

Nas asas de meu cavalo, galgo nuvens acanhadas.


Já estou habituado a ter que mergulhar nas letras

Nelas eu me refugio e nos poemas eu mergulho

Procuro salvar meu ânimo antes que ele se perca.


Em minha vida faz sentido, escrever com a paixão

Não me iludo com o luxo, minha arte é meu orgulho

Em todas as tardes de sábado sou poeta por vocação!


Euclides Riquetti

Caminhar juntos... em alguma estrada!

 


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 Caminhar juntos, depois afastar-se
Lembrar do sorriso, e  imaginar...
E então...   reencontrar-se!
Rever-se, entender-se,  com  apenas  um olhar
Caminhar juntos, em direção ao nada!
Caminhar juntos, pensar, sonhar..
E mais nada!

Sorrir o sorriso que diz tudo
Acenar o aceno da alma leve
Dar falas ternas ao coração que está  mudo
Não dizer adeus, pois a despedida fere...
Ver-nos-emos de novo, ao longo da estrada
Ver-nos-emos de novo, num momento breve
Em alguma estrada...

E, no encontro de todos os caminhos
Nos aclives e declives, com ou sem espinhos:
Você!
Mesmo quando tudo parecer longe, distante
A silhueta divina, doce, elegante:
De novo você!  Para caminharmos juntos
De novo
Eu e você! Só nós dois...

Euclides Riquetti

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Uma canção para você

 



Uma canção para você

Pensei em  compor uma canção só  pra você
Uma canção que tivesse versos bem rimados
Que chegassem até você vagando compassados
Uma canção de amor para meu bem-querer.

Tentei com o seu nome, tentei com seu olhar
Compor uma canção que a contagiasse
Mas não encontrei nada que a você levasse
Os versos que eu queria com você compartilhar.

Compus uma canção que você não escutou
Porque rasguei a letra e esqueci  a melodia
Agora me arrependo fui um bobo aquele dia
Nada tenho a lhe mostrar, pois nada mais me restou.

/ Não tenho uma canção ou algo pra lhe dar
Mas tenho um coração disposto a lhe amar
Não tenho mais poemas, perdi a inspiração
Como vou fazer, então,  para ter seu coração? /

Euclides Riquetti

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És meu fogo... sou tuas lenhas...

 


 



 




És meu fogo... sou tuas lenhas...

 



Meus sonhos transpõem a imensidão infinita
Na fria madrugada do outono insensato
Buscam te reencontrar formosa e bonita
Para levar-te meus beijos e meus abraços!

Meus sonhos navegam para além das paredes
Buscando encontrar teus afagos e carícias
Para encontrar, em ti, a água para minha sede
Para saber como estás, ter tuas boas notícias.

Meus sonhos não têm limites e nem fronteiras
Voam, livres, pelo incógnito espaço sideral
Para abraçar tua nudez inspiradora e faceira...

Eles vão para ter a ti e para que tu os tenhas
Para nosso colóquio amoroso e magistral
Pois tu és meu fogo e eu sou tuas lenhas.

Euclides Riquetti