sábado, 28 de dezembro de 2024

Por que as folhas caem?


 




 




Por que as folhas caem?


Porque nos dias há luz


Porque a noite nos seduz


Então as folhas caem...




Por que as folhas caem?


Porque o tempo passa


Porque há vinho na taça


Então as folhas caem...




Por que as folhas caem?


Porque tudo é incógnita


Porque tudo foge à lógica


Então as folhas caem...




Por que as folhas caem?


Porque o outono virá


Porque, então, tudo mudará


Então as folhas caem...




Por que as folhas caem?


Porque as aves planam


Porque pessoas se amam


Então as folhas caem! 




Euclides Riquetti

Mar... luar... olhar...

 




Mar...
Luar....
Olhar...
Sonhar! (Querer)

Flor...
Amor...
Calor...
Dor! (Sofrer)

Navegar
Divagar...
Namorar...
Amar! (Pretender)

Canção...
Paixão...
Emoção...
Coração! (Viver, viver!, viver!)

E, entre verbos e substantivos
Te ver... tecer... te ter...
E, entre versos (re) sentidos:
Teu ser...
Apenas te querer.
(Jamais te perder!)
 
Euclides Riquetti

É sábado, é de tarde e tem sol...

 


 



É sábado, é de tarde, e tem sol...

E, no vaso de cerâmica

Um belo de um girassol!


É o sábado do folguedo

Da tarde magnânima

Do entardecer ameno!


É sábado, dia de jogo

De de ficar ao  teu lado

De apreciar o fogo!


É sábado, dia encantador

Porque o domingo esperado

Me parece animador!


Enfim, é sábado

Tem sol

Tem girassol

E o céu está azulado!


Euclides Riquetti

Um novo tempo, a bela vida

 



 


 



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Buscar um novo tempo, viver a bela vida
Sem traumas, sem tropeços, com alegria
Rejeitar os infortúnios e toda a dor sentida
Sorver, deliciosamente,  o sol do novo dia.

Buscar a paz pra nossa alma, buscar o alento
Jogar para o alto a tristeza, a dor que angustia
Viver intensamente em cada bom momento
Livrar-se de tudo que nos preocupa em cada dia.

Dar lugar apenas àqueles que já mostraram
Que são nossos amigos, amigos verdadeiros
Não se esquecer daqueles que nos amaram
Daqueles que já foram leais e companheiros.

Dar vida à vida dos que nos estendem a mão
Olhar com olhos justos os seres que merecem
Nunca rejeitar quem sabe amar de coração
Viver a alegria sem as dores que entristecem!

Euclides Riquetti

Noite fresca de verão

 


 


 


Noite fresca de verão

Depois do fim da tarde chuvosa

Veio a noite fresca e escura

Nada de luar, nem de estrelas

As histórias, que me fazes crê-las

Repõem, em minha alma a alvura

E me animam como foi outrora.


Depois das canções ouvidas

Das palavras doces pronunciadas

Do aconchego grácil, carinhoso

Das carícias em teu rosto formoso

As horas alegres já foram passadas

E veio, então, a despedida.


Na noite fresca de verão!


Euclides Riquetti

Bailam as nuvens cinzentas

 


 



Ver a imagem de origem

No céu tímido, bailam as nuvens cinzentas
Para comporem o cenário matutino celestial
Enquanto as horas caminham suaves e lentas
E eu me transporto no imaginário colossal.

Cantam os pássaros com a vinda do dia claro
Adornam com suas penas a paisagem natural:
É um amanhecer com aquele sentimento raro
Algo indescritível, novo, que nunca vi igual.

Passam os carros com seus ruídos e barulhos
E eu os ouço em todas as suas idas e vindas
Rangem suas latas e pneus nos pedregulhos.

Passam também meus pensamentos ousados
Passam em mim as paisagens verdes e lindas
Enquanto eu revivo meus sonhos já passados!

Euclides Riquetti

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Como um leão faminto

 



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Muitas vezes eu me sinto
Tal qual pássaro sem voar
Ou como um leão faminto
Sedento por se alimentar.

Talvez como o cachorrinho
Que não recebeu teu afago
Ou como o medroso gatinho
Que espera pelo teu agrado.

Outras como o beija-flor
Que plana sobre o pomar
Que vai buscar em cada flor
O néctar pra se saciar.

Quero ser a águia poderosa
Que voa para te raptar
Com as garras portentosas
Que te leva pra te devorar.

Ou, simplesmente o ursinho
Que seguras para o ninar
Para te dar meu carinho
Que é meu jeito de te amar.

Te amar, adorar, te querer
Como um animal carente
Te desejar, beijar e te ter
Assim: perdidamente!

Euclides Riquetti

Meus versos de amor e poesia

 



 


(Meus versos de amor e poesia)

A primeira manhã outonal
Foi de uma indescritível beleza
Cenário de agradável sutileza
Uma pintura alegre, sem igual...

Ela me trouxe novos ânimos
Me trouxe ares purificados
Lembranças de lábios beijados
E de momentos magnânimos!

O primeiro dia depois do verão
Veio cinza e depois dourou-se
O céu nublado, então ensolou-se
Tingiu de encantos a imensidão...

E vivemos um dia de calmaria
Após alguns eventos adversos
Que intimidaram meus versos
Meus versos de amor e poesia!

Euclides Riquetti

Há uma loba voraz dentro de ti!

 




Há uma loba voraz dentro de ti
Capaz de atacar e de ferir...
Há uma alma oprimida e  assustada
Esperando a hora de ser libertada
Para buscar o teu "Ser Feliz":
Sim, há uma loba faminta dentro de ti!

Garras e  dentes afiados
Um coração que não quer ser domesticado
Mas que procura a desejada  liberdade:
O direito de ter o amor puro e verdadeiro
E de sentir a merecida felicidade
Em todos os dias ...  e no ano  inteiro.

Solta um uivo forte e assustador
E liberta-te do mundo opressor!
Exercita até mesmo a tua vaidade
Distribui sorrisos, abraços,  beldade!

Faze valer a tua capacidade infinita
De ser mulher poderosa e loba  bonita
De amar, de querer e de ser desejada!

Solta teu uivo, corajosa mulher
Há uma  loba voraz dentro de ti
Pois só  queres amar e também ser amada!

Euclides Riquetti

Juramos amor


 


 


Juramos amor

Na noite fria e escura me agasalhei em você
Dividimos afagos e compartilhamos carinhos
Mandei embora meus medos, você sabe por quê
Nós buscamos nos sonhos reencontrar um caminho.

Na noite fria e escura eu rezei com você
Pedimos a Deus por nós dois, pela sua proteção
Rejeitamos viver o que nos faça sofrer
Juramos amor, muito amor, amor e paixão...

A noite fria e escura eu só queria que acabasse
Que as horas corressem bem rapidamente
E que um  dia  de sol de imediato voltasse

A noite é dos anjos, dos seus clarins e seus cânticos
É amiga dos namorados,  de quem se ama fielmente
É a hora do poeta compor os seus versos românticos.

Euclides  Riquetti

Abençoa, Meu Deus, as pessoas de bem

 


 



Toca o sino o sineiro...você vai voltar!

 

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Toca o sino o sineiro
Lá no campanário.
Ouvem-no o carpinteiro
O frei do seminário
O filho do pedreiro
O público funcionário.

Toca o sino anunciando
Com dor e pesar
Que em algum lugar
Alguém foi andando
Subiu para o outro andar
Alegre e cantando.

E, na terra, ficarão entes
Tristes e a chorar
Nas tardes quentes
Quando o verão chegar
Enquanto outros, contentes
Continuarão a sonhar!

Mas agora, no inverno
O moçoilo olha, na janela
Num encantamento eterno
De quem muito espera
De gravata e de terno
A vinda da primavera....

Enquanto isso, o sineiro
Continua a tocar
O sino, prazenteiro
Para poder anunciar
Para o vilarejo inteiro
Que você vai voltar...


Para mim...

Euclides Riquetti

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Reencontrando meus versos







Perdi meus versos ao longo da estrada

Ficaram reversos em meio ao nada

Perdi meus versos na madrugada

Deletei-os, incertos: memória vaga!


Versos românticos, livres, ameaçados

Flechados por uma  sanha enraivecida

Restou-me um poema mutilado

Numa página pelo tempo envelhecida.


Reencontro meus versos em meio às águas

(Nelas me liberto de doridas  mágoas)

Ficaram no azul dos ladrilhos das piscinas...


Reencontro todos os versos perdidos

Os de aqui, os de ali, os lá escondidos

Impregnados nas tranças das morenas meninas.



Euclides Riquetti

O mar que nos manda a brisa...

 


 



O mar é colossal
Move-se em suas ondulações francas
Gera e extingue as espumas brancas
De água e de sal.

O mar é imenso e colossal
É um oceano de águas turbulentas
Que balamça as mais  doces emoções
Que se quebram nas ondas que chegam lentas
Aos pés, corpos, peles, almas e corações.

O mar que me traz dos tempos de criança
As mais ternas lembranças
É o mar de todas as idades.

O mar que nos manda a brisa generosa
É aquele que embala a alma esperançosa
E que nos faz sentir saudades... saudades... saudades!

Euclides Riquetti

Será que os deuses estão loucos?

 


 


 







Espere um pouco
Observe o tempo
Ouça o lufar do vento
Será que os deuses estão loucos?

Pare e fique olhando
Olhe bem o sol dourado
O céu de anil azulado
Nuvens brancas flutuando.

Então, por que tanto venta?
Se já vem novembro
Foi-se o outubro nevoento
E o dia não esquenta?

O mundo está  solto
Jogado no espaço infinito
E meu coração em conflito
Acha que os deuses estão loucos!

Euclides Riquetti

Uma rio de luz

 



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Uma rio de luz


Um raio de luz marcou a noite escura
Riscou o céu e invadiu minha janela
E me permitiu que eu fizesse a releitura
Do poema que escrevi em folha amarela.

Foi aquele poema gracilmente rimado
Um poema de muito amor e de paixão
Escrito com letra trêmula no passado
Que eu guardo com ternura e devoção.

Uma oração de perdão e sentimentos
As palavras de uma canção bem antiga
Que me vem trazida pelos ventos.

Um poema de amor sublime e bendito
Que compus com esta alma ressentida
Com meu carinho e com ternura escrito.

Euclides Riquetti

A perfeição na forma da obra...

 


 



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Estaria a perfeição na forma da obra do escultor
Ou na premonição dramática do velho profeta?
Estaria ela na arte sacra ou no desenho do pintor
Ou no soneto alexandrino de um pobre poeta?

Estaria a perfeição na grácil destreza da ginasta
Ou nos movimentos harmoniosos da bailarina?
Estaria ela no cometa que vem e logo se afasta
Ou no luar prateado que os namorados ilumina?

Estaria a perfeição nas águas límpidas da fonte
Os nos raios de sol que douram a sua pele macia?
Estaria ela na neve que decora os topos do montes
Ou na nuvem branca que nos encanta e contagia?

Direi apenas que ela está na mulher idealizada
E no rosto ingênuo da criança que eu vejo em ti
Está na musa sedutora, no rosto da bela amada
Está naquela por quem meu coração sorri!

Euclides Riquetti

A barca do tempo a nos levar... (para um novo ano!)

 



 


A barca do tempo a nos levar... (para um novo ano!)

A barca do tempo está a nos levar

Para um novo ano...

Na manhã nova ela vai ancorar

Num paraíso sacro ou profano

Onde possamos nos encontrar...


A barca carrega nosso legado

Armazenado pelo longo tempo

Traz nela toda a carga do passado

Vai sobre a água, contra o vento

Vai ancorar no ano que é chegado!


A barca é que leva nossas dores

E também leva as folhas leves

Leva os vasos com nossas  flores

Pelos anos vai, pela vida  segue

Pelo caminho cinza, ou de cores.


 Nós é que lhe damos direção

Temos nossas mãos e nossa mente

Nós é que seguramos o timão

Que dirigimos o que o coração sente

Escolhendo a realidade ou a ilusão!


Euclides Riquetti


Blog do Riquetti

Luz e trevas...

 




Luz  e trevas

Noite e dia

Escuridão e velas

Depressão e euforia.


Céu estrelado

Porta fechada

Teto de telhado

Casa arrombada.


Roupas no varal

Grampo que comprime

Cordão de sizal

Cesta de vime.


Rimas desalinhadas

Poesia capenga

Palavras bagunçadas

Poeta lenga-lenga!


Hora do banho

Ai, que frio!

Se não tomar, apanho

Choro e já não rio!


Euclides Riquetti

Num lugar especial

 


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Num lugar especial de sua sala você sorri
Enquanto admiro a leveza de seus cabelos
Enquanto me provoca os meus desejos
Com seus lábios rosados que quero tê-los...

Num mundo de sonhos você me seduz
Enquanto divago nos tênues pensamentos
Enquanto me escondo de meus tormentos
E admiro o seu olhar, o seu sorriso de luz...

E em todos os lugares que eu possa imaginar
Você está presente com seu corpo elegante
Com todo o seu charme a me provocar...

E seus encantos que me envolvem e me fascinam
Na aura de sua imagem doce e  provocante
Inspiram-me as palavras que no soneto rimam.

Euclides Riquetti

Quando, de novo, o sol brilhar

 


 




Quando, de novo, o belo sol nos voltar a brilhar
E pudermos ouvir o coro dos canários e pardais
Quando o doce canto das gaivotas nos acordar
Como nas manhãs de que não esquecerei jamais
E Deus, com suas Divinas Mãos nos abençoar
Entenderei que o pouco é melhor que nada mais!

Talvez nosso desejo de possuir nos torne exigentes
Desperte em nós a vontade do mais ter e do querer
Renunciar a bens preciosos nos deixa descontentes
Quando nos acostumamos a ganhar é difícil perder
E não haverá nada que nos possa deixar contentes
Se não abrirmos mãos de nossa vontade de vencer!

E, quando chegamos ao ponto de sentir pena e dor
De nos martirizarmos por causa de vãs desilusões
É porque dentro de nós ainda existe muito amor.
Mas, quando aprendermos a dominar as emoções
E buscarmos um mundo de beleza e de muita cor
Poderemos brindar à alegria e paz nos corações!

Euclides Riquetti

Se olhares para o céu

 


 



Se olhares para o céu e enxergares estrelas
Mesmo que poucas delas, difícil de vê-las
Se as estrelas do céu estiverem escondidas
Na noite escura, na noite sofrida
É melhor não estares lá...

Se olhares para o mar e as águas estiverem turbulentas
Mesmo que sem vento, nas manhãs cinzentas
Se as águas do mar não estiverem em calmaria
E teu coração sentir uma indizível nostalgia
É melhor não estares lá...

Se olhares para o vale e não avistares florestas
Mesmo que que ouças pássaros fazendo festa
Se não houver um rio, houver apenas deserto
Volta para trás, este não é o lugar certo
É melhor não ires para lá...

Mas se olhares para qualquer campo florido
De todos os matizes colorido
Um campo verde, com flores amarelas e discretas
E avistares nele um poeta...
Serei eu que estarei lá...

A te esperar!

Euclides Riquetti

Novelas de Época - Estúpido Cupido - Homenageando Nei Latorraca


 




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Carneirinho (Tião D Ávilla), Mederíquis (Nei Latorraca)

Tavico/Caniço (João Carlos Barroso) e João (Ricardo Blat)

       O Brasil perdeu, hoje, um ícone da dramaturgia nacional. Morreu Nei Latorraca, o Mederíquis da telenovela Estúpido Cupido, que vi em 1976. Talentoso, versátil e criativo, Latorraca pertence a uma geração exitosa que nos entreteve durante algumas décadas. 
          Acompanho novelas desde o final do ano de 1975. Foi quando terminei a Faculdade e casei-me. Antes, morei na República Esquadrão da Vida, em União da Vitória, onde não tínhamos TV. Só víamos, pela janela, a TV da casa vizinha, nas manhãs de domingo, quando o Fittilpi pilotava sua Lótus "John Player Special", preta, bonita como o luxuoso helicóptero de meu vizinho rico, nos circuitos de ´Fórmula 1. Nos outros dias era estudar e trabalhar,  apenas.

          Na época, a novela das seis da Rede Globo era "O Feijão e o Sonho", baseada no romance de Orígenes Lessa, de 1938, ano que amibientava a novela.  Lembro que o Cláudio Cavalcanti representava  um escritor sonhador, marido de uma dona de casa vivida pela Nívea Maria. Eram um casal de meia idade para aquele tempo, jovem para os dias de hoje. Tinham duas filhas, uma interpretada pela Lídia Brondi e a outra por Myriam Rios, hoje Deputada no Rio de Janeiro. A Myriam foi convidada pelo Ator/Diretor Herval Rossano. Ela participava de uma seleção num programa de domingo na Globo. Ele viu de casa, telefonou para contratá-la na mesma hora, independente dos testes. Foi seu primeiro trabalho na tela. Mergulhei naquela novela das 18 horas, ficava com muita pena da personagem da Nívea Maria, porque o marido vivia só o sonho e não trazia o feijão para casa...  Aliás, há muitos poetas e romancistas que se esqueceram de levar comida para casa. Apenas levaram seus escritos para embalar os sonhos dos leitores. Ajudaram o mundo das pessoas a ser melhor! Conheço muitas pessoas assim.

          Depois, outra novela que muito me marcou, foi a "Estúpido Cupido", que passou em 1976 e 1977 e era ambientada na fictícia cidade de Albuquerque. Era muito divertida. A música de abertura era "Estúpido Cúpido", a versão nacional de "Stup Cupid", interpretada pela bela Celly Campello. E entre os atores Mauro Mendonça e Maria Della Costa, um timaço de jovens que fizeram muito sucesso nos anos seguintes: Françoise Forton, Ricardo Blat, Ney Latorraca, Luiz Armando Queiroz, (que interpretava um adoidado mas inteligente Belchior), Nuno Leal Maia (o Acioli),   Tião Ávila, (o simpático Carneirinho)  e Djane Machado, (a Glorinha). Mas, quem  dava banhos de beleza e interpretação era a freirinha Irmã Angélica, papel da divina Elizabeth Savalla, que partia o coração dos rapazes, arrancava suspiros dos telespectadores. Bem que podiam reprisar essa novela, nem que fosse na TV a cabo.
Imagem relacionada  Elizabeth Savalla, a Irmã Angélica!


         E a trilha sonora, então, era de arrebentar: Celi Campello com "Estúpido Cupido" e "Banho de Lua" , Osmar Navarro com "Quem é?", Carlos Gonzaga com "Diana", Sérgio Murilo com "Broto legal", Demétrius com "Ritmo da Chuva", e Ronie Cord com "Biquini Amarelo". Até hoje essas músicas fazem sucessos nos bailes da região, quando, ali pelas 2 da mnhã, os conjuntos abrem espaço para nós dançarmos os ieieiês de nossa juventude. E ainda havia o "Al Di Lá", com o Emílio Pericoli e "América", com Trini Lopez, Elvis Presley com "Don´t be cruel", e Johnny Mathis, interprtetando "Misty", na  trilha internacional.

          Gosto muito das novelas de época,d as 18 horas, e das divertidas, das 19,30. Mas observo algumas incoerências da atualidade, pois usam expressões como por exemplo "não está mais aqui quem falou", que é recente e nunca vi na literatura. Difícil acreditar que na amientação de Lado a Lado, 1905, se utilizasse essa expressão. Também falam em "professora divorciada", para a personagem de minha musa de crônicas Marjorie Estiano. Sabe-se que o divórcio, no Brasil, só vigorou a partir de 1977, daí gerar uma incoerência. Aliás, noto que cuidam excelentemente do figurino, da linguagem corporal, mas não se preocupam com a linguagem falada. Deviam cuidar disso também, embora haja quem diga que a TV deve por a linguagem mais atual, para maior interação do público.  Não concordo!

Euclides Riquetti
27-12-2012