sábado, 1 de junho de 2013

Conversa séria com a Juju!

        Numa manhã desta semana,  tive uma incumbência que me dá muito prazer:  levar a netinha Júlia à sua Escola, o Girassol.  Localiza-se onde antigamente funcionava o Colégio Cristo Rei, num lugar privilegiado, com uma bela vista para a cidade de Joaçaba. No trajeto, vai-me contando seus causos e eu a estimulo a me contá-los. Criança que conta causos e é estimulada, terá facilidades para escrever, sempre.

          Primeiro, na rótula  próxima aos Pegoraro, logo depois da Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, estava preocupada com a jaqueta do uniforme, que estava na mochila. Estava levando-a para o caso de esfriar, e não queria perdê-la porque "é nova". Já tem noção de que é preciso cuidar de suas coisas, apenas com 3 anos e 1 mês. Queria certificar-se de que estava dentro de sua mochilinha rosa.

          Depois, me vem com essa: "Vovô, sabe que não dá pra fazer trancinha no teu cabelo?" - Pergunto-lhe por que motivo, e ela: "É que o vovô não tem cabelo!..."

          Até tu, ó Júlia, imaginei! Ri...  E ela abriu aquele sorrisinho esperto, bonito, jogou o cabelo para o lado com a mão, e continuou a entabular conversa, falando que ia encontrar seus amiguinhos, que gosta da sua profe e da outra profe também. E emendou: "O vovô Adão tem cabelo preto. Mas não dá pra fazer trança nele também,  porque é curto"... Fiquei sem comentários.
       
         E, mais adiante:  "A mami Line é  bem maluquinha!"

         Pergunto por que a mãe dela seria maluquinha, e ela:

         " É que ela não dirige certo. Ela não sabe por a ré no carro dela!"

         "E você, sabe?",  pergunto.

         "Sei, meu pai me ensinou!  É assim, ó... E mostrava-me os movimentos, graciosamente, com a mão direita, de como faria para por uma marcha à ré no carro do pai dela. E, como se fosse uma adulta, ia pondo opinião em tudo:

        "Não sei porque tem tanto carro parado ali do lado da rua. Olha quantos, vovô! Tem  preto,  branco,  vermelho,  e aquele ali", apontou com o dedinho. Falei-lhe que aquele era um carro  prata, igual àquele carro que o vovô tinha antes, que vendeu. Ela lembrava, tem uma bela memória. E contava:  " um, dois, três"...., até dez.

           Depois, à tarde, já em casa, quando todos pensavam que ia comer e descansar, vem com essa:

          "Vovó, nós não vamos mexer nas flores lá do jardim?"

          E lá vai a vovó fazer a parte dela, que a minha eu já fiz no dia.

Euclides Riquetti
01-06-2013





sexta-feira, 31 de maio de 2013

O amor que faz sofrer...

É difícil entender
Quem parece não me querer
Mas, de repente, diz que me quer.
Ah, mulher!...

É difícil perceber
Se ela finge não saber
Se sabe e não quer dizer
Ou se é coisa de mulher...

Mas há algo que me mexe
É uma coisa que me desce
Pelo corpo todo, todo
E me deixa tão feliz...

É algo que transpira
É algo que me inspira
Que me alenta e dá consolo
Como a bela Flor-de-Liz.

Pelos caminhos da vida
De chegada e despedida
Em cada lágrima caída
Só quero entender você.

Pelas verdades e mentiras
Pelas almas ressentidas
Nos aclives  desta vida
Sou como o sol que  lhe vê.

Como a águia vou voando
Enquanto os anos vão passando
Mais uma primavera chegando
Logo, logo, vamos ter outro verão.

E você a me provocar
Fazendo de novo balançar
Minha alma profanar
E maltratar meu coração.

Pois o amor  nunca passa
É o sentimento que vem e laça
É a flecha  que me fere e mata
Que me faz feliz, mas me faz morrer

Por qurer
Por sofrer
Sofrer por você!

Euclides Riquetti
(Num outono do passado).




quinta-feira, 30 de maio de 2013

Diário de uma manhã bagunçada

           Quando era adolescente eu ia cobrar contas para meu patrão,  o tio Arlindo Baretta. E me diziam alguns: "Devo, não nego! mas também não pago! Vou pagar quando puder!" - E tempo ia passando a conta ia ficando vlha, não negavam, mas também não pagavam. Nos últimos 15 dias a situação me tem acontecido inversamente. Devo, quero pagar, não consigo, pois não querem receber! Até dizem que eu não devo!

           Sabe aquele dia que você sai de casa para fazer algo que tem em mente e algumas  coisas acontecem que quase o tiram do sério?  Sim, acontecem-nos,  dá para administrar, mas há algumas que... custa-me acreditar que possam acontecer. Mas acontecem!

          Ontem pela manhã saí para pagar um carnet. Feito isso, fui fazer algo que venho tentando  há duas semanas:  tentando  pagar minha conta do telefone, internet e Tv de assinatura. Não recebi a fatura, fui três vezes às lotéricas aqui de Joaçaba  já, e nada consta como devedor no sistema integrado deles. Mas, como sou "da marca velha", nas três vezes insisti, mas  não houve como pagar.

          Na segunda vez, há uma semana, nada deu certo. Fui à loja da Operadora e a funcionária atendeu-me muito bem. Então, ligamos de lá mesmo,  para a  Central da Operadora Oi. Disse Oi! pra eles, me responderam com um Oi! bem amável e disseram que eu  havia mudado meu plano, por isso não recebi a fatura, iria receber em outro dia, também me perguntaram se recebi um chip de celular. Disse-lhes que não, que não quero chip, que estou bem de celular, de Tv a cabo, de internet (agora, que arrumaram), etc, etc., que não autorizei a mudar plano nenhum.  Então,  deram-me um número de protocolo e a gentil woman me prometeu  que em 72 horas eu receberia  a fatura "real" de meus débitos, coisa e tal. E poderia pagar, sem juros, sem multas. Também iriam reverter meu plano para o anterior, queriam saber que plano eu tinha! Vou lá saber o nome do Plano que eu tinha, vivem mudando o nome de tudo!!!

          Pois não é que passadas já umas três vezes as tais de 72 horas e nada?!  Voltei à lotérica, ontem pela manhã, entraram no sistema pelo número do fone, de novo, e nada constando em débito.  Fui , de novo, ao escritório de atendimento Oi!,  aqui em Joaçaba,  conversei novamente com a amável jovem,  que lembrava bem do meu caso. Então, ela ligou de lá mesmo para um telefone da Operadora,  da qual é funcionária,  e passou-me o fone: Expliquei, expliquei, expliquei e adivinhem o que a atendente  me disse: "VÁ Á LOJA DA OI DE SUA CIDADE E PEÇA PARA ELES TE IMPRIMIREM UMA NOVA FATURA!" Coisa de louco! Louco e pirado, né? Estava na loja deles, falei com eles no fone, disse onde estava  e me mandam ir para a loja deles. Ir como, se já estava  lá?  Dá para acreditar?!

        Não perdi a calma, afinal agora tenho tempo para cuidar bem de minhas coisas, de meus interesses. Expliquei tudo de novo, então a moça da Oi do outro lado da linha, (não a da loja),  me propôs que me passaria o número de quatro sequências numéricas e o valor e com isso eu conseguiria pagar num terminal de banco 24 horas. Não conseguiria numa lotéria. Copiei os 48 dígitos que ela me ditou, mais os hífenes, deu-me o valor.
        Achei que o valor stava abaixo do que costume gastar, falei  que minha conta deveria dar pelo menos o dobro do valor que ela me informou. Mais uma sequência  de explicações por parte dela, justificativas. Desisti de escutar, desliguei.

          Consegui pagar a "conta parcial", mas não entendi nada. E pensar que têm ligado  em casa dizendo que não paguei  no vencimento, mas  também não conseguem dizer-me quanto devo pagar e nem como fazer para isso, não me mandam a fatura. E me mandam esprar mais 72 horas, que a estas alturas são são mais d 350 passadas.  Será que alguém está louco? Eu, ou eles? Seria a idade que faz isso com os semi-idosos? Mlhor achar engraçado do que ficar nervoso, arrumar uma doença.

          Ri muito, lá. Ri porque havia mais trê pessoas lá com as faturas bem mais bagunçadas do que a minha. E acho que nem você entendeu direito o que eu escrevi. Nem queira! Descanse sua cabeça no feriado. Mas, quando me encontrar, na rua, cumprimente-me dizendo: "Olá?!    Não fale Oi!, pelo amor de Deus! Pelo menos por umas 72 horas...

Euclides Riquetti
30-05-2013



         

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Reafirmando a falta de cultura de participação (em Joaçaba).

          Sabe aquele papo de dois amiguinhos que se encontram na rua e um diz ao outro: "Ontem, um monte de diversão e hoje nada?!"

          Pois bem, vivemos algo parecido com isso em Joaçaba neste início de semana. Acho que o pessoal da chapa branca não conversou entre eles. E, no caso, muito bem se aplica o termo: "Eu não sabia de nada!" 

          Na segunda-feira, 27, à tarde, Reunião do Conselho de Desenvolvimento Regional da SDR de Joaçaba, em Ibicaré, que requer a presença de Prefeitos, Presidentes de Câmaras, Conselheiros Representantes da Sociedade Civil e todo o staff de gerenciamento dos negócios da Secretaria  Regional.

          Até aí, tudo bem, era à tarde, não coincidia com os eventos da noite, embora o mesmo perfil de público também estava convocado para a Audiência Pública da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, para às 19 horas, na sala de sessões da Câmara de Veradores de Joaçaba. Durante o dia, nenhum site e nem a principal emissora local mencionaram que isso iria acontecer. E, no mesmo horário, Abertura da Conferência Nacional das Cidades, no âmbito local,  no Auditório Afonso Dresh, na UNOESC-JBA.

          Fiz aquela ginástica, pois não queria perder nenhum dos eventos, que considero os mais importantes para os interesses da população de Joaçaba e da microrregião da AMMOC.  Apresentei-me às 18,45 na AP da Alesc, assinei a Lista de Presenças (fui o primeiro) e fiquei ali por meia hora. Quem deveria dar o exemplo não estava lá na hora. Nem depois! Vi o pessoal do Ouro, de Herval d ´Oeste, Treze Tílias e alguns amigos de outras cidades ( o menor número, seguramente de Joaçaba). Estes estavam na Conferência das Cidades.

        Fui para lá, agora é meu chão, precisava participar. Cerca de 140 pessoas presentes na abertura, onde destaco a fala da professora Doutora Eliane Fillipin e do ex-Ministro do Planejamento, Alexis Stephanenko, que agora reside aqui em Joaçaba. Deram-nos uma aula sobre visão de  Planejamento. Quero registrar que encantei-me também  com o discurso do Sr. Euro Balvedi, Secretário Municipal de Planejamento, o qual  nos relatou sobre a História de Joaçaba e o porquê de vivermos o caos da mobilidade.

          Às 21, voltei  para a votação das propostas de prioridades regionais e a AP já havia acabado. Mas fiquei muito feliz com as escolhas, não podia ser melhor: 1) Implantação do Contorno Viário para Joaçaba, Luzerna e Herval d ´Oeste; 2) Regionalização e Ampliação do Aeroporto de Joaçaba; 3) Construção do Contorno Viário de Ouro e Capinzal. Este já tem projeto executivo e licenciamento ambiental. Foi aprovado numa audiência pública com mais de 600 pessoas em Ouro, no ano passado. O de Joaçaba, reivindicado há mais de duas décadas, anda não tem projeto. Depois que escrevi em minha coluna no Cidadela sobre isso começaram a falar em contratar uma empresa para fazer o projeto, aqui.

          E, na terça, 28, o dia todo na Conferência das Cidades. Se na noite de abertura havia 140 participntes, dificilmente ontem se verificou, num mesmo  momento, a presença de mais de 80. Graças à presença de professores e acadêmicos. E, com 60 delegados habilitados, as votações que iniciaram com 36 deles presentes, acabou com apenas 31, isso porque uma das articuladoras pedia, a toda a hora, que não fossem embora. E, ao todo,  44 pessoas entre delgados, técnicos e ouvinte ali presentes ao final. É pouco! Muito pouco... Nem vou falar da diminuta  representação política porque aí vão dizer que sou apenas mais um que critica. Mas que dá vontade, dá! Mais uma vez pude constatar a vergonhosa falta da "cultura de participação" em Joaçaba. Acho que na abertura foram lá pela curiosidad em  ver o Stephanenko...

Euclides Riquetti
29-05-2013



        
    

terça-feira, 28 de maio de 2013

Você não disse pra onde ia

Você não disse pra onde ia
Não deixou bilhete ou endereço
Foi embora, foi naquele dia
Que de tão triste  nunca mais me esqueço
Mesmo quando em meu cansaço -  eu adormeço!

Você saiu de minha vida assim, fortuitamente
Se escondeu
Se anulou
Se rebelou...
E eu fiquei aqui, perdidamente
De repente!

Você descobriu um meio de ferrar comigo
Porque não fui correto com você
Você julgou que eu fosse um mau menino
Mas eu só fui um bobo e sem querer
Acabei por me perder!

E eu que pensei
Que você me quisesse, que  me amasse
Mas você não entendeu o jogo que eu bolei.
Joguei errado e fui penalizado
Ganhei apenas a sua raiva e  me ferrei
Porém  seu coração no meu ... guardei!

Os anos no futuro é que dirão
Qual de nós estava com razão!

Euclides Riquetti
(Sem data, muito antiga)


segunda-feira, 27 de maio de 2013

O Amilcar na área, de novo!

          Na semana,  li uma postagem do amigo Shirlon Pizzamiglio em que ele escreveu: "Que atire a primeira pedra quem nunca perdeu o celular em casa e ligou do telefone fixo para achar". Lembrei-me de quantas vezes isso já aconteceu comigo. ( E com você também, né?) Faltar-me-iam dedos nas mãos e nos pés para poder fazer isso. E, quando perco a chave do carro, falo para a Dona Patroa: "Deviam inventar uma chave com um dispositivo que, quando eu telefonasse para o número dele,  tocasse um bip e eu acharia a bicha onde quer que  estivesse". É, mas enquanto não inventam, o negócio é cuidar bem da chave, ter um lugar certo para ela: Você pode guardar no encosto do sofá e se ela cair entre este e o assento você enfia a mão e tira. Também em cima da geladeira, na prateleirinha do DVD, ao lado do computador, na gaveta da cristaleira, em qualquer outra gaveta, mas sempre no mesmo lugar. Ou comprar um daqueles penduradores e fixar num lugar fácil de pegar. Mas claro que você deve ter o seu lugarzinho predileto aí em sua casa ou apê.

          Pois não é que no sábado, após a  concorrida Feijoada da Apae e o jogo do Joaçaba Futsal com o Saudades ( de quem nunca quererei ter saudades depois do placar inverso de 1x3),  me toca o telefone celular:  Adivinhe quem? - o Amílcar, de novo, ora! Disse-me que estava com saudades e eu respondi-lhe que, mesmo sendo saudosista, estava com o "Saudades"  atravessado na garganta, que ganhou do Joaçaba Futsal aqui em nossa casa, que lá no jogo encontrei o  Senna Thomazoni e a Luciane, tinham vindo apoiar o Leo, filho deles, que aqui joga. Então, saudades, hoje, "neca"!

          "E aí, mano, como tem passado?", perguntei-lhe, com aquela perguntinha tão simplória que todo mundo faz para parecer educado quando inicia uma conversa! E veio de lá:

          "Olha, Riquetto, tô bem hoje, só que com um gosto runho  na boca. Parece que fiquei chupando um cabo de guarda-chuva a tarde toda onte.".   Tive que rir já de saída, o amigo continua o mesmo, com seu jeitão e linguagem que é só dele. Indaguei-lhe se vinha bebendo, se não escovara os dentes, o que tinha acontecido que ficara com o gosto ruim na boca.

E ele: "Ma non é que foi por isso mesmo que fiquei com boca amara?! Tomei só um traguinho daquela maledeta e, pra  não dar na vista,  fui escovar os dente. Ma, tchó, peguei a escova e apertei bem o tubo de pasta e comecei a fazer a escovaçón, daquele jeito que o palestrante ensinô quando ia na aula,  e que que descubro: em veiz de apertá o tubo de pasta de dente, apertei o do creme de fazer a barba e nem vi. Quando me dei conta que aquele era um gosto parecido c´o  do sabonete, quasi que vomitei. Fiquei assim a tarde inteira, com nojo. Decerto que até amanhã fica tudo bem de novo"! E tu, Riquetto, que que anda fazendo?"

          Respondi-lhe que no sábado fui a uma feijoada, aqui em Joaçaba e que no domingo tive o costelão na comunidade, que gosto muito disso.

           "Costelón é do que que eu mais gosto. É de lambuzá os bigode que nem tenho. Por aqui são mais de churrasco campero", com tempero com gosto de charque. Mas tendo carne, desce tudo!

            Nesta o papo com ele não foi muito longo porque eu tive que ir atender a um compromisso, não sem antes dizer-lhe que também já usei creme de barbear em vez de dentrifício, pois  sou  muito distraído.  E que, muitas e muitas vezes, já adocei café com sal, temperei salada com açúcar. Tenho um irmão que, quando pequeno, tomou "Q Boa" pensando que era água, pois a mãe  botara numa xícara para levar ao tanque.  E eu "tomei o remédio da vaca", lá no Leãzonho, quando era pequeno,  e nem morri. E, como diz o Shirlon, que atire a primeira pedra o leitor que já não passou por algo parecido também.

Euclides Riquetti
27-05-2013
         

domingo, 26 de maio de 2013

Reencontrando Amigos na Feijoada da Apae de Joaçaba

          Participamos, ontem, da Segunda Feijoada da Apae de Joaçaba. O evento foi  realizado no Restaurante do Clube 10 de Maio, próximo ao Campus II da UNOESC. As feijoadas estão-se tornando eventos sofisticados em que cada detalhe é planejado e criam-se ambientes ideais para que o adeptos sintam-se bem no local. Além da saborosa feijoada, com todos os seus componentes e acompanhamentos, o evento, a exemplo do que aconteceu no ano anterior, contou com a animação de um grupo de sambistas que nos deu o devido ritmo. Nossa Apae, localizada aqui pertinho de casa, merece nossos parabéns pelo nível de organização e articulação. As mesas com os arranjos e toda a arte decorativa produzidos pelos seus funcionários, voluntárias e os próprios alunos. Tudo harmonicamente disposto. Arte com a peculiar sensibilidade, produzida por mãos dadivosas e caridosas.

          Mais do que ali estar para saborear as delícias preparadas pelo Mestre Juca Parizotto, nosso conterrâneo e primeiro-vizinho, é o prazer imedível de  poder reencontrar amigos já antigos, alguns ex-alunos, e os que tenho feito ao longo do tempo e, principalmente, nos últimos cinco anos de residência nesta nova cidade. Fiquei feliz em rever  o Sr. Aristides Tieppo, grande líder da Comunidade de Santa Lúcia - Ouro, e seus familiares. O Gilmar Bonamigo e a Eliane, sua esposa, filha da professora Nair (Baretta) Bazzo, gente lá da Linha Bonita, que estão sempre à frente dos principais eventos culturais e sociais de Joaçaba também estavam lá trabalhando pela causa Apae. É um casal dos mais dedicados à organização do Carnaval de Joaçaba, um dos melhores do país.  Aliás, é normal ver-se pessoas de nossas cidades atuando, efetivamente, nos lugares onde vão morar. Também revimos o Luiz Eusébio Maliska, advogado aqui em Joaçaba,  e sua gentil esposa; e as professoras aposentadas Vivina e Luíza Gobbi, a bela arquiteta Roseanne Baretta, o Bolinha Pereira, animador cultural,  ainda o jovem Vereador de Herval D´oeste Patrick Justi  e diversos políticos.

          Fiquei também muito feliz em reencontrar meus amigos de Letras, o locutor e apresentador Jaime Teles, autor do Hino a Frei Bruno, grande poeta e declamador, e o Davi Froza (Davi J.F. do Vale Amado), escritor que passou a maior parte da vida em São Paulo e agora está em Herval d ´Oeste. O amigo Froza é autor do livro/poema "Pelados Versus Peludos - Uma batalha  ainda não vencida", onde externa, com emoção e grande habilidade literária, nossa epopeica  Guerra do Contestado. É uma pessoa extraordinária e tem um nível de conhecimentos e inteligência acima da média. Somos coloegas colunistas do Jornal Cidadela, aqui de Joaçaba.

          Mas o que me comove é ver o belo trabalho que é desenvolvido pelos apaeanos,  capitaneados pelo presidente Carlos Brustolin, um do amigos que fiz em minha nova cidade. Muita gente bonita, caprichosa, recebendo-nos bem e tratando a todos com muita elegância. A feijoada tende a se tornar o evento gastronômico mais esperado aqui de Joaçaba. E, daqui a pouco, o Costelão da Capela Santa Luzia. Mr. Torres, também conhecido como "Torresmo na Área", disse-me que vai ser "o costelão"!

          Agora, parabenizar todos os envolvidos e aguardar a Noite Italiana de Capinzal, no dia 13 de julho, da qual deveremos participar. Lá também temos gente muito atuante em nossa Apae!

Euclides Riquetti
26-05-2013