sábado, 22 de outubro de 2022

Não permita que destruam as flores, não!

 

                                                             De meu cultivo...


Não permita que destruam as flores, não

Nem que apedrejem os pequenos animais

O respeito à vida seja com amor e devoção

O mundo pede cor, pede amor e pede Paz!


Não deixe que se percam os bons valores

Nem que banalizem a vida por banalizar

Sei que tudo não é mel, tudo não são flores

Cultive o verde atlântico e a água do mar!


Não deixe maltratarem mulheres indefesas 

Nem que as crianças sofram do abandono

Às pessoas idosas dê seu afeto e leveza

Que seja o amanhã melhor do que já somos.


Não deixe que as águas parem de correr 

Nem que o sol dourado deixe de brilhar

Que campos de trigo continuem a crescer 

Pra que sempre tenhamos o que comemorar!


Euclides Riquetti

23-10-2022


Renato Teixeira e Almir Sater no Altas Horas - revirando minha memória!




TOCANDO EM FRENTE

Ando devagar porque já tive pressa

E levo esse sorriso

Porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forteMais feliz, quem sabeSó levo a certezaDe que muito pouco seiOu nada sei
Conhecer as manhas e as manhãsO sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsarÉ preciso paz pra poder sorrirÉ preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vidaSeja simplesmenteCompreender a marchaE ir tocando em frente
Como um velho boiadeiroLevando a boiadaEu vou tocando os diasPela longa estrada, eu vouEstrada eu sou
Conhecer as manhas e as manhãsO sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsarÉ preciso paz pra poder sorrirÉ preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um diaTodo mundo choraUm dia a gente chegaE no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua históriaCada ser em siCarrega o dom de ser capazE ser feliz
Conhecer as manhas e as manhãsO sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsarÉ preciso paz pra poder sorrirÉ preciso a chuva para florir
Ando devagar porque já tive pressaE levo esse sorrisoPorque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua históriaCada ser em siCarrega o dom de ser capazE ser feliz

(Almir Sater)

       Vendo o programa "Altas Horas", no canal aberto da TV Globo. Um dos melhores programas da TV brasileira, recreação certa para quem quer distração e tranquilidade no fim de semana. Nesta  noite, 22 de outubro de 2022, a incrível dupla "madura" Renato Teixeira e Almir Sater. Abriram com a canção Tocando em Frente. Muita poesia, se altíssimo sentido poético, uma embalo romântico encantador. 

       Há poucos dias, reencontrei o amigo de longa data, Tchê (Mauro) Mendes, locutor, cantor, ator e jornalista dos mais bem sucedidos aqui do Sul do Brasil, aqui no centro de Joaçaba. Apresentei-lhe a filha Caroline e relembramos dos tempos em que ele trabalhava na Rádio Barriga Verde, em Capinzal, e vinha me entrevistar como repórter. Falamos do filme "O Primeiro Assalto ao Trem Pagador", em que ele e o Gabriel Sater, filho do Almir, foram os protagonistas. Relatou-nos que vem fazendo gravações em diversos lugares da região Sul. Não o via desde o lançamento do seu filma, no teatro Alfredo Sigwalt, em que estava conosco o saudoso Zé Mário Holetz, músico como ele, de "Os Penachos", de Capinzal. Reencontrar pessoas como ele e lembrar de fatos passados é sempre uma grande alegria. Atualmente, Tché está presente em emissoras de rádio de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, às quais empresta seu talento e voz portentosa na apresentação de programas que são um misto de música, poesia e comentários filosóficos, bem do jeito dele. 


       Almir Sater eu conheci quando da realização do Baile dos Artistas, em Treze Tílias, com o elenco de atores da novela "História de Ana Raio e Zé Trovão". Fomos eu, a Miriam, o Caio e a Vera Zortéa, convidados pelo prefeito, meu amigo, Rudi Ohlweiler. 

      Também a presença de Maurício de Souza e Paula Fernandes, em  dueto com Almir Sater. Muita alegria e até emoção, ver cantores de duas gerações, super afinados, trazendo a beleza da arte musical. 

Elenco da Novela: Vejam o peso das feras...

AtorPersonagem
Ingra LiberatoAna de Nazaré (Ana Raio)
Almir SaterAzelino Santos Ferreira (Zé Trovão)
Azelino Ferreira
Tamara TaxmanDolores Estrada
Nelson XavierLeopoldo Miranda (Canjerê)
Micaela GóesMaria Lua de Nazaré Miranda / Mariana
Giuseppe OristânioJoão Riso
Carlos GregórioUbiratan Hernandez
Roberto BomtempoDaniel Meira (Kid Daniel)
Valéria AlencarMalvina
Ângela LealVelha Biga
Xandó BatistaSeu Jesus
Lolita RodriguesVerônica Santos / Elisa
Geisa GamaCarmem (Gorda)
Ruy RezendeRoberto (Bob Lamb)
Luiz MaçãsGetúlio Veigas (Armando Rosas)
Lu GrimaldiClarice Peixoto
Eduardo SilvaNilton (Niltinho)
Íris BustamanteFlor Violeta Estrada
Luciano ViannaAndré (Andorinha)
Gisela ReimannAlba (Albinha)
Andréa CavalcantiMarilda (Mary Hilda)[2]
Charles MöellerWerner Heimer
Ivan de AlmeidaJuraci (Mosca)
Elizabeth HartmannHelena
Miguel MagnoBilly
Tatiana ToffoliCarolina (Lina)
Edmundo FélixArcanjo
Zé CapetaEle mesmo
João CamargoOtávio (Tavinho Goiabada)
Antonio PitangaElomar
Maurício do ValleCabeção
Cícero BernardesCícero
Celia & CelmaLuminosa & Luminada
Dênis & DemianOrelhinha & Cotonete
Marcos CarusoLocutor da Rádio Brasil / Narrador da história

Participações especiais

AtorPersonagem
Flor BartilottiAna de Nazaré jovem
Andréa FetterDolores Estrada jovem
Valéria SândaloGorda jovem
Carolina FerrazVerônica Santos / Elisa jovem
Orlando OrfeiWalter Estrada
Roberto FrotaChico de Nazaré
Liana Duvaldona Amália Botelho
Yara LinsMãe Candinha
Sérgio BrittoBasílio
Riva NimitzMadre Beatriz
Via NegromonteLuíza
Suzana AbranchesGislene
Antônio NóbregaTonheta
Catarina AbdallaBerenice
Yaçanã MartinsYolanda
Luís de LimaPersius Bulhões
Maria SílviaFirmina (Fifi)
Hélio SoutoPrefeito Bruno Boaventura
Jandira MartiniVitória Imperial / Martina Ferraz
Carlos CambraiaMáximo
Rebecca Bueno SilvaVera / falsa Maria Lua
José DumontMané Duro / Mané Coxo
Marcélia CartaxoAntônia
Evandro MesquitaJair Cardoso Resende (Jacaré)
Antônio PompêoDelegado da Chapada dos Guimarães
ElomarEle mesmo
Goiano & ParanaenseEles mesmos
Sula MirandaEla mesma
Giovanna GoldMarisa Prado
Daniel ÁvilaAzelino Prado Ferreira (Zezinho)
Antônio PetrinLamberto Bérgamo
Renata FronziGióia Bérgamo
Henrique CésarRanulfo
Luciene AdamiMarlene
Luiz Armando QueirozRodrigo Cruz
Wilza CarlaMaria Gasolina
Kadu CarneiroCadu
Renato BorghettiEle mesmo
Walter BredaPadre Lizâneas
Guilherme CorrêaGaudêncio Flores
Renato ConsorteComendador Pirante
Diva Pierantidona Jandira
Gésio AmadeuSebastião (Bastião)
Leonardo VieiraPedro
Beto CarreroEle mesmo
Sidney MagalEd Cigano
Helena RanaldiEstefânia Piagentini
Fernando VieiraEnrico Piagentini
Ney PiacentiniBonifácio Furacão
Lafayette GalvãoVelho Nicolau
Lélia AbramoLúcia Piagentini
Wilma de AguiarGioconda Piagentini
Serafim GonzalezKlaus Heimer
José de AbreuInvestigador Roberto Dantas
Raul ToledoTrigueirinho
Antônio GonzalezMacedo
Luiz SerraDelegado de Treze Tílias
Henrique MartinsCaminhoneiro de Treze Tílias
Neuma MoraisEla mesma
Chitãozinho & XororóEles mesmos
Ruy MaurityEle mesmo
Jane BezerraSofia
Charles MyaraConde Rudolf Maximilien Caligari Júnior (Rudy)
Betina ViannyLetícia Ferreira
Camilo BevilacquaDr. Henrique / Tião
Lala DeheinzelinZaira
Andréa L'AbatteDr. Maurício
Ilana HazanAdelaide
Cy ManifoldEle mesmo
Walter Takeo SatoHozu Kat
Vitor HugoPedro Piá
Ernesto PiccoloAugusto
Haroldo CostaJúlio
Roberta MirandaEla mesma
Matogrosso & MathiasEles mesmos
Gian & GiovaniEles mesmos
Rui BartoloComendador Bartolo
Sérgio MambertiDom Pupo Valdez
Renato MasterArgelino
Lígia CortezMarina
Irving São PauloMinho
Nádia BambirraNina Valdez
Carina MelloAlice
Tina ÁguasNaiara (Naná)
Marcos OliveiraLeonardo (Léo)
Vicentini GomezRubens
Marília MedinaFlávia (Flavinha)
Edmundo AlvarengaGabriel
Irene RavacheEla mesma
Regina BragaEla mesma
XangaiEle mesmo
Milionário & José RicoEles mesmos
Renato TeixeiraEle mesmo
Edson CordeiroEle mesmo
JayneEla mesma
Nalva AguiarEla mesma
Sérgio ReisEle mesmo[3]
Eduardo AraújoEle mesmo
Sylvinha AraújoEla mesma
Lílian KnappEla mesma
Juliano CezarEle mesmo
Lourenço & LourivalEles mesmos
Banda BúffaloEles mesmos
Sandy & JuniorEles mesmos

Então, ando devagar porque já tive pressa...

Euclides Riquetti

22-10-2022


       

Anjos existem!

 






Sim, anjos existem, estão em todos os lugares
Protegendo-nos, cuidando-nos, flutuando
Nas paredes dos templos e nos altares
No coração de cada ser bondoso e venerando.

Anjos existem e nos dão os seus sinais
São presença constante em toda a nossa vida
E depois que surgem, não somem jamais
Sempre presentes na dor e na alegria sentida.

Anjos se vestem com suas túnicas brancas
Com as asas branquinhas da cor do algodão
Pousam nos seres das almas mais francas
Voam pelos ares e céus de toda a  imensidão.

Sim, os anjos existem e você é um deles
Pois está presente em todas as minhas ações
Anjo de amor que mata minha sede
Rezo por você as minhas singelas orações.

Euclides Riquetti

Importam nas rosas os colores

 




                                                      De meu próprio cultivo


Importam mais nas rosas os colores
E os perfumes que deixam nas estradas
Importa-me que permaneçam simples flores
A encantar a vida que me foi traçada.

Importa muito que as rosas ali estejam
A esperar-me com seus lábios sedutores
Importa-me que os espinhos as protejam
Em seus cenários belos, multicores.

Rosas, belas rosas, razão de minha vida
Sou cravo que se perde na inconstância
Inseguro diante de tanta exuberância.

Rosas, cingem de encantos cada canto, cada dia
E me remetem a uma gostosa nostalgia
A inundar a minha alma fugitiva.


Euclides Riquetti

A música do entardecer


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Ouça a música que vem no entardecer
Vem trazida pelas sombras do fim da tarde
Traz alento para meu coração que arde
E me faz querer você, querer, querer!

Ouça, sinta que a música nos traz a voz
Embalada na cândida e suave melodia
Um toque gentil de saudades, nostalgia
E mexe com os sentimentos que há em nós.

Ouça e procure entender a mensagem
Tire tudo o que de bom houver nela
A música que nos chega doce e singela
Abençoando-nos quando de sua passagem.

É a voz do entardecer nas ondas sonoras
Para nos animar durante a noite que chega
Feche bem os olhos, sinta-a, ouça e veja
Relembre dos bons momentos de outrora!

Euclides Riquetti

Sabem os deuses


 


 

Sabem os deuses

Cada vez que olho para o céu estrelado

Sua imagem se sobrepõe na imensidão

Por noites e dias eu fico aqui inspirado

Calmamente, buscando em ti inspiração

Pois meu ser a procura como anjo alado,


Sabem os deuses de sua real grandeza

Lua e sol refletem seus raios sublimes

Fazem os anjos um coro a sua realeza

Faz a manhã com que seu rosto brilhe

Procurando a felicidade tão merecida.


Toda a honra possível lhe é oferecida

Mais do que versos, tem o meu poema 

Leva em si toda a elegância concebida

Primeira rosa na floreira mais colorida

Canção deste poeta, indolor, como tema

Uma centelha de amor e nenhum dilema!


Euclides Riquetti

Onde estão as propostas dos candidatos?



       Temos assistido à pior campanha da história política do Brasil neste período eleitoral. Até as pessoas idosas, aquelas que já viram de tudo na política, estão espantadas com o que têm visto. Baixaria pura, agressões mútuas, os dois candidatos a Presidente da República se digladiando nas campanhas em rádio e TV, nos debates, na internet. E não venhamos querer dizer quem foi que começou, pois essa história veio sendo escrita desde 2016 e a encrenca se avoluma a cada ano.

       O candidato Lula, do PT, segue favorito a levar a vitória. Não são duas pesquisas que indicam isso, mas o agregado de todas elas. Não com a diferença que Datafolha e Ipec mostram, mas o que é indicado pelo agregado de pelo menos 11 delas. Certamente que a diferença de votos entre um e outro não é tão grande quanto dito, mas existe e pode ser de até 5 milhões de votos. Enquanto Lula ataca Bolsonaro pelo comportamento inadequado na pandemia, este tem explorado bem a questão do petrolão. Tanto é verdade que, no debate realizado no domingo, organizado por um pool de órgãos de comunicação, foram os dois principais assuntos.

       Na questão da corrupção, Lula foi provocado pelo atual Presidente e caiu numa armadilha, na não administração do seu tempo, e deixou quase seis minutos do último bloco para Bolsonaro ficar dizendo o que quisesse a respeito dele. A presença do ex-juiz Sérgio Moro no ambiente do debate, informada a Lula pouco antes do início, causou nele um certo abalo, pois estava perceptível o seu desconforto no “terceiro bloco”. Mas ambos são bem experientes e treinados, conseguem agredir-se verbal e moralmente, todos sabem disso. Cada lado acha que o seu candidato preferido foi melhor que o outro. Mas as campanhas deles têm sido um festival de baixarias e acusações, vergonhosamente.

      Para os catarinenses, o panorama político, embora vinculado ao que acontece em nível federal, é bem diferente, graças a Deus. Jorginho Mello, candidato apoiado por Bolsonaro, e Décio Lima, apoiado por Lula, foram bem e exemplares em seu primeiro debate visando às eleições no segundo turno catarinense. Ambos fizeram menções aos seus candidatos a Presidente, pelo PL e pelo PT, mas sua discussão ficou muito mais restrita ao campo estadual e, diferentemente de lá, apresentaram propostas, defenderam suas ideias, disseram como vão fazer aquilo a que se propõem, que resultado esperam ter. Os dois candidatos têm carreiras políticas vitoriosas e formação acadêmica surpreendentemente igual: ambos são formados em Estudos Sociais e Direito. Não foi um debate de compadres, mas o respeito mútuo, se comparado ao que vem acontecendo “lá encima”, é verdadeiro e merece elogios. Enquanto Décio fez sua carreira em Blumenau, iniciado como Professor, Jorginho começou como funcionário do antigo BESC. Natural de Ibicaré, tem domicílio em Herval d ´Oeste. Parabéns a Décio e Jorginho pela postura lúcida e educada, por apresentar propostas aos eleitores, coisa que não acontece na eleição presidencial.

       Luiz Henrique da Silveira, com base eleitoral em Joinville, Norte Catarinense; Raimundo Colombo, em Lages, no Planalto Catarinense; e Carlos Moisés, da Região Sul do Estado, foram os últimos a Governar. Leonel Pavan, que assumiu o Governo, é do nosso Oeste; Eduardo Pinho Moreira, de Criciúma. Há uma assertiva que precisa sempre ser considerada: Quem é da região interiorana, é bem conhecido aqui e se projeta no litoral. Quem é de lá, tem menos caminhada por aqui. Isso favorece Jorginho Mello.

Perdas de joaçabaneses - capinzalenses muito sentidas:  Há poucos dias faleceu, em Capinzal, Clorinda Dambrós, que fez sua carreira profissional a maior parte do tempo em Joaçaba e foi moradora de Helval d ´Oeste. Trabalhava na antiga Acaresc e sempre foi corretíssima em seus compromissos profissionais e sociais. Chegou a ser suplente de vereadora em Ouro, filiada ao PDS. Era cunhada do saudoso Breno Toaldo, político muito atuante em Capinzal. Muito respeitada nas cidades gêmeas do Baixo Vale do Rio do Peixe. Também perdemos, no domingo, Renan Dorini Baretta, filho de Ângela e Anito Baretta Primo, que tocaram,  por alguns anos, o restaurante da UNOESC. Renan deixa esposa e um filho, além de um irmão. Engenheiro Elétrico, exercia sua profissão em Joinville. Aos 34 anos, vitimado por Leucemia. Às famílias Baretta, Dorini e Pelizzaro, nossas mais sentidas condolências.

Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com

Minha coluna no Jornal Cidadela - 21-10-2022

Diamante que adorna o universo!

 







Tempos de calmaria, de viver e de amar
Prazer em erupção, o sentido do querer
Fogo que queima minha alma sem doer
Magia sensual num corpo a me encantar
Seiva que me alimenta e sustenta meu ser
Presença magistral no cenário do viver...

Tece com seus sonhos minha fantasia
Suas mãos suaves planam leves no ar
Tardes ensolaradas de bronze e de mar
Vida sem sofrer, comemorar com alegria
Procurando flores nos jardins distantes
Nos caminhos de saudade e  nostalgia:
Adorada musa, sereia, desejada amante!

Sedutora mulher que me atiça as vontades
Meiga mulher que acalma meus desejos
Livre,  busca os seus ideais de liberdade
Seiva que anima os meus instintos e beijos
Candura que enfeita meus tímidos versos
Diamante que adorna todo o universo!


Euclides Riquetti

Onde anda você?

 





Onde anda você, que saiu a caminhar pelos trilhos dos raios de meu  sol?
Onde anda você, que ainda não disse a ninguém para onde foi e nem quando vai voltar?
Onde anda você, que me fitava com seu olhar de brilho sem igual?
Onde anda você, com seus belos olhos de cor do mar?

Onde anda você, que no meu frágil coração causa turbulências?
Onde anda você, que me encantou  com sua voz e rosto angelical?
Onde anda você, que na minha vida traçou as linhas da benevolência?
Onde anda você, com sua beleza ímpar, beleza sem igual?

Talvez eu possa encontrar você no meio das estrelas que cintilam
Talvez eu possa encontrar você andando nos raios de meu sol ameno
Talvez eu possa encontrar você nas noites de sereno...

Talvez eu possa encontrar você em meio às luzes que ainda brilham
Sim, porque você será o alento para minh´alma tão sofrida
Será, por certo, só você, pois só você será a luz de minha vida!

Euclides Riquetti

Como uma nuvem de chuva


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Como uma nuvem de chuva, você passou
Você foi embora, afastou-se de mim
Mas a lembrança, de você,  ficou
Você foi embora, foi  melhor assim?

Não era bem isso o que eu queria
Pois você dizia gostar tanto de mim
Onde foi o sorriso, onde foi a alegria?
Nunca diga nunca, será  melhor assim...

Como uma nuvem de chuva, o tempo passa
O tempo passar é uma verdade, sim
Incontestável, como a árvore da praça
Ficará só a lembrança, melhor assim...

O mundo é tão grande, ele dá tantas voltas
O mundo girar, é uma verdade, sim!
Coração  errante, não precisa de escoltas
Tudo vai virar paz, será melhor assim!

Euclides Riquetti

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Amar: verbo perfeito tão imperfeito!

 




Não entregue o seu coração por inteiro
Guarde pra mim um pedacinho dele
Quero ser seu fiel companheiro
Quero me alojar, esconder-me  nele.

Não deixe que o maltratem em nenhum momento
Cuide-o com carinho, é seu valioso bem
Não permita que lhe venha o sofrimento
O direito de ser feliz é seu e de mais ninguém.

Defenda o direito dele de ser  amado
E o seu direito de poder sonhar
O direito de amar e de ser amado.

E, que o respeitem se tiver defeito
Principalmente se este for o de  "amar"
Este verbo perfeito tão imperfeito...

Euclides Riquetti

Meus medos se confundem com os teus

 






Meu primeiro medo: Medo de te perder.
Meu segundo medo: Medo de me perder.
Meu terceiro medo: Medo de não te perder.
Meu quarto medo: Medo de não me perder.
Meu quinto medo: Medo de te perder e não te encontrar.
Meu sexto medo: Medo de me perder e não me encontrar.
Meu sétimo medo: Medo de que nos percamos e não nos encontremos mais.
Meu último medo: Medo de perder o medo.

Não quero que te percas de mim
Não quero me perder de ti
Jamais!...

(Meus medos se confundem com os teus!)

Euclides Riquetti

Nada há no céu azul

 


 


 





Nada há no céu azul
Além de meus pensamentos que trilham
Buscando encontrar teus olhos que brilham
E o desejo de mergulhar profundamente
Infinitamente e perdidamente
Em teu corpo fogoso e... atraente!

E, por detrás das  nuvens esparsas
A vontade de encontrar encantamentos
De acasalar corpos e sentimentos
De abraçar-te com  vigor e tenacidade
De refutar as fugacidades e veleidades
De trocar a dor pela inspiração
De ouvir as notas de uma sublime canção
De amor e de saudades!

Nada há no céu azul que não seja o nosso sonhar
Nada há no céu azul que não seja a vontade de te encontrar!
É no céu azul que flutuam as almas serenas
É no céu azul que eu disperso meus versos
E que nos abraçamos e nos beijamos
Nós dois. Apenas nós dois!

Euclides Riquetti

Voam as andorinhas

 


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Voam, silenciosas, na noite, as andorinhas
Como a que não querer que as vejamos
Abanam suas asas pequeninhas
Que as sustentam em seus voos calmos e planos.

Voam, silenciosas, sobre os telhados
Sobre os quartos onde dormem as crianças
Vagam  diante das janelas de vidros espelhados
Timidas em seus voares e em suas andanças.

Voam, silenciosas,  as andorinhas singelas
Voam com a delicadeza e a sua sutilidade
Sobre as casas verdes, brancas e amarelas.

E seu voo é como o dos anjos protetetores
Que cuidam dos lares, das praças, e da cidade
Vigiando tudo, nos céus dos esplendores.

Euclides Riquetti