De madrugada, enquanto chove a chuva calma
Descansa o meu corpo, repousa, feliz, a minha alma
Mas o cérebro impetuoso em mim fervilha
E faz da distância entre nós uma bucólica trilha.
De madrugada, enquanto cai a chuva branda
Escondem-se as estrelas e nenhum pássaro canta
Me vem a música que você me manda dali do mar
E meu rosto afaga, vêm suas mãos para me acariciar.
As madrugadas são minhas companheiras de solidão
Horas pra meditar, refletir sobre nossa história
Descansa o corpo, mas desassossega meu coração.
As madrugadas, passo com as saudosas lembranças
Tudo me vem à mente, todos os registros da memória
Pois, depois das saudades, me voltarão as bonanças!
Euclides Riquetti
20-10-2022
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