sábado, 23 de julho de 2022

Amar com paixão

 




Busco, não sei onde, a resposta de que eu preciso
Para a pergunta simples, algo me parece faltar
Talvez uma nuvem clara, quem sabe o teu sorriso
Pois sinto-me um notívago, um andante a vagar.

Procuro nas estrelas, talvez nos vastos oceanos
Nas montanhas marrom-cinza, talvez nos verdes vales
Na perdição dos corpos, dos pensamentos mundanos
O remédio para minha dor, a cura para  meus males.

Busco, procuro, mas não encontro nenhuma resposta
Procuro, procuro, mas não tenho um endereço certo
A vida não é apenas um jogo, nem uma simples aposta.

A vida é sentir com os olhos, é ver com o coração
É perceber o calor no inverno, e ver água no deserto
É a entrega da alma e do corpo, é amar com paixão!

Euclides Riquetti

O desamor em tempos de barbáries

 





       Os fatos, por si só, independentemente da forma como são divulgados, mostram-nos as barbáries que acontecem no cotidiano brasileiro. Agressões a idosos, crianças, mulheres, animais e seres indefesos. Constatamos a vivência do desamor em tempos de barbáries. Atrocidades que tiram a vida, que causam mutilações anatômicas e psicológicas. Um horror!

       Além de todas essas perversidades, que precisam fortemente serem severamente combatidas, e os autores devidamente punidos. A falta de clareza nas notícias que são propagadas, pelos mais diversos meios, todo o tipo de ativismo e o oportunismo, mais atrapalham do que ajudam para que se possa encontrar a minimização das ações de perversidade.

       Todas as formas de violência precisam, seriamente, ser combatidas, com punição. Mas a prevenção é ainda mais importante, pois, se não houver crime, não será preciso haver punição. Se pelo menos metade de todo o espaço dado à política fosse usado para trazer a informação sobre boas práticas preventivas, certamente que teríamos melhor resultado. Aqui em Santa Catarina, por exemplo, as estatísticas nos indicam que a maior ocorrência de feminicídios se dá aqui no Oeste, e, sobretudo, no meio rural. Os acidentes de trabalho, na construção civil e na agricultura, no descuido, claro que involuntário, da operação de plantio, transporte ou colheitas com máquinas agrícolas, em especial tratores.

       Ainda, a falta de UTIs para o grupo neonatal e infantil é uma realidade. Faz-se muita política e se deixa de lado o essencial, que é a vida humana. Faz-se política, mas não se dá às rodovias o padrão necessário para que os acidentes sejam reduzidos. Tudo o que acontece eu classifico como desamor, relativização da morte e banalização da vida. Precisamos rever conceitos, refletir, focar menos na encrenca e mais na educação, na propagação de práticas mais humanas em toda a atividade social, educativa, cultural ou laboral.

Nem tudo aos dinossauros, nem tudo aos terneiros – As eleições chegando para os cargos de Deputado Estadual, aos que pleiteiam cadeiras nas Assembleias Legislativas; Deputado Federal, para a Câmara Federal;  Senador, ao Senado Federal, com uma vaga apenas para estas eleições e mandato que vale por oito anos. No âmbito do Executivo, para Governador do Estado e Presidente da República. Nas eleições de 2018, na onda da mudança, um grande número de políticos elegeu-se pela primeira vez. Agora, em que muitos foram reprovados nos “testes”, é hora de serem reprovados nas urnas. E muitos dinossauros, aqueles que não comprometeram sua biografia no cumprimento de seus mandatos, certamente que estão voltando ao cenário, com chances de se elegerem de novo.

A caminhada para a reta final das eleições – Para a maioria da população comum, o período de campanha eleitoral sempre foi uma chatice. Então apareceram as fitas de videocassete e, em seguida, os DVDs. As pessoas as alugavam e se livravam de ter que suportar a programação da TV aberta. Daí, vieram os canais de TV por assinatura e, agora, a internet muito rápida. Nesta semana, acontecem as convenções para a escolha dos candidatos em geral e a formação de coligações para os cargos do Executivo às eleições de 02 de outubro. Em termos federais, só um fato novo gravíssimo, ou o aparecimento de um fenômeno eleitoral mudaria o cenário que aponta Lula e Bolsonaro para ir ao segundo turno.

       Nada indica que a eleição se defina no primeiro. Aqui em nosso estado, muitos candidatos fortes. Carlos Moisés buscando a reeleição, os senadores Jorginho Melo e Esperidião Amin se definindo se vão os dois ou se fazem uma coligação ainda neste primeiro turno, Jean Loureiro obtendo apoios fora de seu partido, Antídio Lunelli tentado manter candidatura pelo MDB, enquanto boa parte de seu partido que apenas colocar vice ao Governador Moisés, e Décio Lima pela frente dos partidos de esquerda. Diferente do que irá acontecer em Brasília, aqui, independente de quaisquer pesquisas, todos eles têm condição política e estrutura para chegarem ao segundo turno. São cinco situações de centro-direita e uma de esquerda. Isso encaminha para uma campanha em que cada um evitará de alfinetar o outro, pois, no segundo turno, de seis restarão dois.

Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com

 

Mãos mágicas

 





Mãos mágicas


Mãos mágicas, pintam os sonhos do poeta

Na tarde discreta

Quando brilha o sol

Ou quando a chuva é incerta!


Mãos mágicas afagam peitos

Acariciam ombros bem feitos

Moldados com a arte Divina

Com habilidosos jeitos...


Mãos mágicas

Afagam rostos de pele macia

Abanam com leveza e alegria

Acenam nas partidas doridas

Mas pintam vidas coloridas.


Mãos mágicas ternas e eternas

Sensuais

Magistrais

Suaves e ternas...


Mãos mágicas que escrevem poemas

Descrevem infortúnios e dilemas

Mas desenham flores

De todos os matizes e cores...


Mãos mágicas que já embalaram as crianças

Que nos trazem as mais saudosas lembranças:


Apenas mãos...

Mãos doces e santas

Mãos mágicas!


Euclides Riquetti

Nas incertezas de nosso tempo


 



Nas incertezas de nosso tempo

Tu também te perdes, mulher...

Tudo foge à lógica no momento

As coisas não são como se quer.


Visão de tristeza, de melancolia

Muito desânimo e até depressão

E esperar que nos volte a alegria

O sentir da vida, o amor, a paixão.


Que nos venha, logo, a esperança

O raiar da bela e colorida aurora

Energia pueril no rosto da criança.


Que a ciência nos dê os remédios

Que fiquemos aqui, sem ir embora

E a imaginação nos livre do tédio!


Euclides Riquetti

Vai levar os teus versos e os teus encantos

 


 



Levanta-te e vem caminhar comigo
Traze de volta o  ânimo em teu semblante
Trago-te alento, sou teu verdadeiro amigo
Quero que tenhas a força de um gigante.

Levanta-te, como se levanta o sol nas tuas manhãs
Abre teus braços e vem forte  me abraçar
Faze corar no teu rosto ambas as maçãs
Chama de volta o brilho no teu belo olhar.

Levanta-te,  na manhã ensolarada ou  na manhã chuvosa
Sai por aí distribuindo teu sorriso e teus  afagos
Dize ao mundo que a vida simples é prazerosa
Que em meio aos desertos podem esconder-se os lagos.

Vai, anda pelas ruas, cidades e campos
E, em cada canto,  vai cantar teu canto
Vai levar a todos os teus versos e os teus encantos!

Euclides Riquetti

Tentei parar de pensar

 


 



Tentei parar de pensar em ti
Esquecer os teus beijos e teu doce sorriso
Mas por mais que tentasse,  eu não consegui
Pois ter o teu amor é de que eu mais preciso.

Tentei jogar fora os poemas que eu fiz
Apagar os momentos em que juntos ficamos
Mas a realidade é que me fizeste feliz
E de certo que  nós muito nos amamos.

Percebi que é difícil te reconquistar
O teu coração não quer mais o meu
Então só me resta  lembrar e sonhar.

Mas há uma dúvida que me tortura e consome
E que me faz acreditar que nosso amor não morreu:
Às pessoas com que falas, ainda dizes meu nome.

Euclides Riquetti


Para beijar os lábios meus!

 

 


Quando o novo dia chegar
Eu vou poder te rever
Eu vou poder  te abraçar
Te abraçar e te querer
Quando o novo dia chegar...

Mas, antes do sol tem a noite
Tem os sonhos, tem as lembranças
Tem uma dor que se esconde
Num  coração que balança
Antes do novo dia chegar...

Quando o novo dia amanhecer
Quem sabe eu possa entender
Se tu me queres ou me rejeita
Se teu coração me aceita
Quem sabe eu possa saber.

O que me importa, no entanto
É que eu tenho teu coração
E que eu posso escutar o canto
Que vem suave dos lábios teus
Para beijar os lábios meus!

Euclides Riquetti

Vestidinho verde

 


 



Quando vestires verde, ficarás muito bem
Um vestido de barrinha acima do joelho
E vais ter charme, se mostrares também
O teu belo corpo diante daquele espelho..

Quando usares preto, com tua exuberância
Cor de diamante negro, sabor chocolate
Me encantarei com toda a tua elegância
Detalhes coloridos, ou vermelho escarlate.

Se te produzires com marcantes adornos
Tão sedutores como os teus movimentos
Sentirei os calores e frescores dos outonos
Te idealizarei na alma e nos pensamentos.

Cândidas, as vozes da noite me chamam 
Meus pensamentos alados te sobrevoam
Mando-te meus versos que te conclamam
A ouvir estas palavras que no céu ecoam.

Vão, buscam encontrar-te
Vão, pelo infinito de azul colorido
Vão, vão para cortejar-te
A ti e a teu verde vestido!

Euclides Riquetti

O dia em que minha vida virou ao avesso - 38 anos depois! (Dias de muita dor...)

 


 





Em pé: Valdomiro Correa, treinador; Zucco,
Altair Secchi, Ademir Rech, Euclides Riquetti
(eu mesmo..., o mais alto de todos), 
Vicente Gramázzio, Malmir (Mazzo) Padilha.
Agachados: Domingos dos
Santos (Mingo Balbina), Valência de Souza,
Braguinha Ramos, Carmelino Nora e Sérgio
Scarton. Meus companheiros da época, eu
tinha 31 anos.


          O dia 22 de julho de 1984 me é inesquecível. Tinha tudo planejado: jogar bola, ir a uma festa, descansar para na segunda trabalhar. Levantei-me cedo, peguei a sacola com minhas chuteiras, despedi-me da família e fui para o Estádio do Arabutã. Era o dia mais frio do ano,  um domingo.  Tivéramos duas semanas de férias escolares e, no dia seguinte,  haveria o reinício das aulas. Queria aproveitar bem meu domingo. Depois do jogo, me encontraria com a família e amigos numa festa de batizado.

          Ali, ao lado do Estádio, havia uma sede recreativa onde seria realizada a festa do batizado da Aquidauana, uma bebezinha,  filha do compadre Neri Miqueloto e da Zenete. Fui o primeiro a chegar ao campo. Havia neblina e frio, muito frio. A promogênita deles, que atualmente cursa um doutorado nos Estados Unidos.

          Nove horas e já estávamos em campo. O treinador Valdomiro Correa deu-me a camisa branca com  mangas vermelhas, número 4,  jogaria como quarto zagueiro, fazendo dupla com o Fank.  Normalmente eu jogava com a 2, na lateral direita. Nesta atuou  o Mantovani, que era apelidado de "25". Era o mais maduro da turma. Na esquerda, o Mingo Balbina. Eu tinha 31 anos e estava em plena forma física. E me achava velho... Tinha ossos fortes, minha mãe sempre dizia que me deu muito cálcio quando criança. E eu achava que jamais pudesse machucar-me, era muito corajoso nas jogadas, não tinha medo de que algo me pudesse acontecer...

          Placar ainda em branco e nossos adversários fazendo pressão. Formávamos linha de impedimento, já tínhamos um ótimo entrosamento e sempre que jogávamos, nos  adiantávamos quando o adversário iria lançar a bola. Deixávamos os desavisados sempre impedidos. Nossa média de idade era bem acima da deles e tínhamos que dispor de nossa esperteza para enfrentá-los. E, num desses lances, quando saímos, um de nossos jogadores deu condição legal de jogo para os adversários. O Tita, de 16 anos, muito habilidoso e veloz, recebeu a bola e saí atrás dele. Quando ele entrou na grande área e ia fazer o gol, alcancei-o e dei toda a força possível para cortar a bola. Nesse instante, veio o goleiro, meu companheiro, num carrinho, e me atingiu. Foi um estouro. Disseram-me o Mafra, o Marcon e o Nito Miqueloto, meus companheiros, que pareceu um tiro de revólver 38. Senti que algo de muito ruim me havia acontecido. Eu não queria acreditar: O que iriam dizer meus familiares? Como iria dar aulas no dia seguinte?

         Meu colegas vieram acudir-me. Estavam apavorados. Olhei para minha perna direita e o pé estava desgovernado. A perna dobrou-se, apenas a pele mantinha o pé preso ao meu corpo. Uma fratura na Tíbia, duas no Perônio, e os ossos esfacelados. Uma senhora contusão! Tiraram minhas chuteiras, minhas meias. Uniformizados,  não conseguiam achar as chaves dos carros para levar-me ao hospital. Ficaram todos atrapalhados. Vi o Irineu Miqueloto (saudoso...), que viera de Ponta Grossa para o batizado de sua sobrinha, pedi para que me socorresse,  e ele, apavorado, no alambrado, procurava nos bolsos as chaves de seu carro, e nada! Até se esquecera de que não estava de carro lá.  Havia deixado o carro com a esposa e nem se lembrava disso.  Estavam todos desorientados...

          Enfim, os amigos Vilson Farias, atual Vice-prefeito de Capinzal, e o Alvanir Mafra, com o Fusca deste, resolveram que deveríamos ir de imediato para o hospital, no fusca. Colocaram-me no banco traseiro,  o Mafra dirigia e o Farias me dava apoio moral. Iríamos direto pra Joaçaba, onde haveria ortopedista no Hospital Santa Terezinha.

          Na estrada, eu olhava para o espelhinho retrovisor e via que estava pálido, meus cabelos molhados, o rosto muito suado. Não sentia dor, ainda, porque estava com o corpo muito quente, havia  corrido muito e por mais de meia hora. Não me conformava por aquilo estar acontecendo comigo...

          Em menos de meia, hora estávamos nas ruas centrais de Joaçaba, onde não haia asfalto ainda. Quando o carro trafegava sobre sobre os paralelepípedos do calçamento, os ossos pareciam espinhar os músculos e doía muito, muito. No Hospital Santa Teresinha, fui posto na numa maca, e o médico Dr. Marino, ortopedista, colocou uns saquinhos de areia nos lados da perna, imobilizando-a. Como que se  a mão de Deus tirasse a dor, senti-me aliviado. Veio o raio-x, o gesso, envolvendo toda a perna até a bacia. Não havia necessidade de cirurgia, graças a Deus. Apenas 90 dias no gesso. Levaram-me para casa. Eu estava chateado porque minha família não pudera participar da festa da Aquidauana. mas não sentida dores. Até que passou o efeito da anestesia,  quando passei por dores insuportáveis. Ligaram para o hospital e indicaram-me injeções para alviar a dor que um rapaz, meu aluno, o Neodir Zanini, veio aplicar, junto com o pai dele, o Nadir. jovem, trabalhava na Farmácia São Pedro.  A dor  ia e voltava...

         À noite, demorei para dormir. Depois sonhei. Sonhei que estava numa bela tarde de sol, lá no mesmo campo, jogando futebol, mas na lateral esquerda, com a camisa 6. Jogando contra o Clube 4 S de Linha Sul, marcando o Joãozinho Baretta, um primo. Ele estava de camisa verde e eu marcando-o.
Muitos dias com dores, passei os primeiros vendo na TV as Olimpíadas de Los Ângeles, torcendo pelo Brasil, em especial pelo goleiro Gilmar Rinaldi, que defendeu até pênaltis. E nos deu a Medalha de Prata. O Gilmar foi nosso companheiro de bola no campinho, ali no Ouro, quando vinha passar as férias na casa de sua irmã, a Matilde, que era nossa inquilina. Jogava no Inter, depois jogou no São Paulo, na Udinese, num clube do Japão e no Flamengo.

          Seis meses depois, estava eu de volta aos campos. Mudei meu jeito de jogar, mais cauteloso, usando menos a força e mais a inteligência. Percebi que nosso corpo tem limites, esta foi minha lição. E consegui correr atrás da bola por mais 25 anos, apenas com 3 meses de interrupção em 98, quando estourei menisco e ligamentos, pondo até parafuso de titânio no joelho esquerdo, que está ali até hoje. Estou até pensando em voltar a jogar,  agora na Primavera...

          Realmente,  aquele domingo, 22 de julho de 1984, meu mundo ficou de pernas pro ar. Mas sobrevivi!

Euclides Riquetti

Um novo tempo

 


 


Espero  por um novo tempo, um terno  novo dia
Uma nova e bela manhã, uma nova esperança
Um tempo de muito  amor, um tempo de alegria
Um tempo de colher, um  tempo de bonança...

Um belo novo ano, com êxito e sucesso
Saúde, paz e flores, rosas perfumadas
Poemas sem dilemas, versos e mais versos
Pecados absolvidos, almas perdoadas.

Um novo ano feliz,  com abraços e muitos beijos
Uma rosa vermelha, champanhe ou amarela
Lábios de cereja, de doce e de desejo...

Manhãs ensolaradas, tardes de céu azulado
Pensamentos profanos passando pela janela
Indo juntar aos teus, todos os meus pecados...

Euclides Riquetti

Inexplicável, indizível, diferente

 

Há algo especial em você



Há algo muito especial em você
Não sei se é o bilho no seu olhar
Ou o seu modo de sorrir e de falar
E isso é bem difícil de descrever
Mas há algo muito especial em você.

Inexplicável, indizível, diferente
Impossível de não ser percebido
Talvez um segredo bem escondido
Que a torna assim tão atraente
Encantadora, sedutora, envolvente.

Mas, o que pode a alma esconder
Num corpo que busca afagos, busca abrigo
Que espera meu abraço ensandecido
Meus beijos, meu desejo, meu querer
E ser o algo especial que há em você?

Euclides Riquetti

sexta-feira, 22 de julho de 2022

Se tu achas que tua vida...

 




Se tu achas que tua vida não é boa o suficente

Pensa em quem nada ou pouco consegue ter

Sem um ombro onde chorar, só o indiferente

Como se nada valesse, sem alegria para viver.


Se as coisas te parecem ter pouca importância

Percebe que há pessoas de bem que te cercam

O vento ainda move as folhas com elegência

Assim como há quem reza, há os que pecam!


No mundo perfeito, somos todos imperfeitos

Ninuém consegue atingir o ideal da perfeição

Temos nossas virtudes, mas também defeitos

Então, apenas soltar a voz e entoar a canção!


Euclides Riquetti

22-07-2022





Olhe ao redor de você

 


 


 





Olhe ao redor de você, preste atenção
Veja quantas flores há, quantas plantas
Sinta o perfume que vem do seu chão
E veja todas as belezas, tantas, tantas
Sinta meu massagear em seu coração
Sinta meu orar pela sua alma santa!

Perceba as belezas que há neste mundo
Quantas coisas bonitas para admirar
Curta nosso ar puro, respire bem fundo
Veja quantos pássaros voam pelo ar...

Olhe bem, veja as coisas formosas
E, nesse tempo, lembre-se de mim
Veja todas as flores maravilhosas:
O cravo, o lírio, a dália e o jasmim...
Sinta o encanto que vem das rosas
Veja que o mundo é um belo jardim!

E, no belo cenário, procure o poeta
Que lhe escreve o poema preferido
Lírico-amoroso, em letra discreta
Para lhe revelar seu amor bandido!

Euclides Riquetti

Olha o trem!




Estação de Rio Capinzal, década de 1930 - população esperando o Presidente Getúlio Vargas na estação ferroviária da então Rede Viação paraná - Santa Catarina, rumando dali para Porto União.

          As pessoas de minha geração certamente que tiveram muitos contatos com trens. Lembro de quando, em minha infância, ficávamos com meus amiguinhos, subidos nos barrancos, gritando: "É meu! É meu! Aquele azul é meu! O vermelho é meu!"  - É que o trem passava, do outro lado do Rio do Peixe, levando luxuosas lemousines e jipes, com destino ao Rio Grande do Sul. Carrões  importados que costumávamos ver nas revistas, e que eram transportados nos vagões abertos, para nosso encanto. Vinham do Norte para o Sul, destino provável Porto Alegre e Caxias do Sul. Diziam os mais velhos: Vão pro Rio Grande! E iam as Mercury Monterrey, Os Buick Skylark, os Jeep Willys, as Pick ups, os DKW e Vemaguetes,  Os Ford Mustang e Thunderbird, os Chevrolet Cadillac, Bel Air e Impala, as Aero Willys. As Simca, acho, eram de menor custo, porque passavam muitas delas: as Chambord, Jangada e Presidence. Diziam que essas eram uma dor-de-cabeça...


          Mas também vinham e iam os trens de carga, traziam areia de Porto União, levavam madeiras da Santos Almeida, da Pagnoncelli Hachmann e da Zortéa Brancher para os grandes centros, principalmente São Paulo, e para as exportações via Paranaguá, São Francisco, Itajaí e mesmo Santos. E gado bovino para Sorocaba, porcos para Ponta Grossa. Bergamotas e laranjas que os irmãos Teixeira levavam da Linha Bonita e do Avaí para Caçador. O trem, realmente, fez parte de minha história, de nossa história. Até mudanças de gente que ia embora.


          Essa alegria acabou em 1983 quando, após a grande enchente, houve a paralisação desse tipo de transporte no Vale do Rio do Peixe. A América Latina Logística, que adquiriu a "Rede", não cumpriu com aquilo a que se propôs, não melhorou a ferrovia, e nossa Estrada de Ferro está uma vergonha. Em algumas cidades, poucas, onde há muito interesse na promoção da atividade  turística, as Prefeituras até ajudam a conservar a via férrea. Em outras, só a lamentar... Ah, não esqueçamos: De vez em quando ficamos sabendo dos tais de "Trens da Alegria", mas esses só levam gente privilegiada, não os mais simples mortais...


          Saudades do Trem. Porém, algumas pessoas, sabiamente, dizem que "quando as coisas não acontecem pelo amor, acontecem pela dor". E, parece-nos, a dor vai salvar o transporte ferroviário. Bendita a dor que Deus manda para acordar algumas pessoas que não se movimentam apenas pelo combustível do amor! Então, que lhes venha o método pelo qual melhor entendem as coisas.


          Com a expansão das atividades da agroindústria em todo o Oeste e Meio Oeste Catarinense, acrescido  o  fato de muitos agricultores terem abandonado o trabalho na lavoura, mais a impossibilidade de trabalhar na terra por questão das declividades, das áreas de preservação, etc. etc., e também porque o investimentos em insumos,  maquinários e mesmo mão-de-obra ficaram impraticáveis, nossa produção de milho parou de crescer. Melhorou a produtividade,  mas não temos suficientes áreas disponíveis para o plantio mecanizado. Todos esses fatores e outros que qualquer técnico em agropecuária enumeraria e justificaria bem melhor do que eu, fizeram soar o sinal de alerta: Temos grande capacidade industrial instalada, temos conhecimento, vocação, mercado,  disposição para o trabalho, dominamos as melhores tecnologias, mas nos falta o milho.


          Assim, depois de muita enrolação e embromação, no país onde todos podem comprar carros mas poucos conseguem comprar uma casa para morar, descobre-se que "dormimos em berço muuuuito esplêndido", e precisamos reativar as existentes ou costruir novas ferrovias. E as auspiciosas notícias: Vem aí a Ferrovia Norte Sul, que nos permitirá trazer milho e soja do Mato grosso e Goiás. E vem aí a Leste/Oeste, que ligará o Porto de Itajaí a Dionísio Cerqueira, cortando todo o Grande Oeste. Em discussão, duas alternativas: Restabelece-se a ligação de São Francisco do Sul/Mafra/Porto União/Herval D ´Oeste,  com a substituição dos trilhos e dormentes existentes, ampliando-se a bitola para 1,60 metros e se constrói o trecho a partir de Herval em direção à  Argentina; ou constrói-se novo leito, vindo pelo Vale do Itajaí, cortando Curitibanos, Campos Novos, Herval D´Oeste/Jaçaba, até atingir a fronteira Oeste, passando por Chapecó.


           Cara, não é que perceberam que nosso Oeste, aqui onde tem bastante gringo grosso, é importante!!


          Estamos felizes. Antes tarde do que nunca. Os governos Estadual e Federal estão tentando entender-se. E vão. Pelo amor (interesse político), ou pela dor (necessidade efetiva e inadiável), irão entender-se. Isso mesmo: antes tarde do que nunca! O Oeste merece isso! Que venha o trem! E quem sabe as cegonhas também sejam substituídas pelos vagõs de trem e as crianças possam embarranquear-se e ficar gritando: "É Meu! Aquele branco é meu!...


Euclides Riquetti

22-04-2013

Ousadia

 


 




Ousadia.. 
O toque gentil  de tuas mãos em meu rosto
O toque sutil de minhas mãos em teus ombros
O toque melódico de tuas palavras em meus ouvidos
O toque romântico de meu ser em teus sentidos...

O toque delicado de teus braços em meu corpo
O toque suave de minha pele em tua pele alva
O toque perfumado de teu peito em meu peito
O toque dadivoso de meu olhar em teu olhar.
O toque de teus beijos ardorosos em meus lábios
O toque de meus beijos em teus lábios rosados.

O toque sensível do tudo de mim em ti
O toque inimaginável do tudo de ti em mim
A perdição do momento desejado
A perdição no pecado
O amor consumado
Sem fim...

Tu estás em mim e eu estou em ti
Sem nenhum medo:
Apenas paixão, amor segredo!

Desejo de mim por ti, por ti, por ti
Desejo de ti por mim, por mim
Desejo imedível, ousado
Pecado, imersão, pecado!

Euclides Riquetti

Os verdadeiros sentidos do amor

 

Os verdadeiros sentidos do amor



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Busque encontrar os verdadeiros sentidos do amor
Aqueles que nos fazem bem, nos animam
Aqueles que nossos passos conduzem e determinam
Fuja do que lhe faça sofrer, do que lhe traga dor...

Procure encontrar os verdadeiros motivos para a vida
E veja quanta beleza que ela pode nos oferecer
Que mesmo os momentos em que nos faltar o prazer
Ela precisa ser desfrutada e ser bem vivida...

Almeje encontrar aquele que lhe sorri e canta
Que lhe escreve poemas ou versos encantadores
Que, mesmo que não lhe mande maços de flores
Pensa em você desde a hora  em que se levanta...

Espere ficar com quem lhe quer verdadeiramente
Não às ilusões fúteis, frágeis ou passageiras
A mão estendida, o abraço, as palavras alvissareiras
De tudo você precisa para viver intensamente!

Euclides Riquetti

Quero que a luz de seu sorriso volte

 


 






Quero que a luz de seu sorriso velho volte
Quero que a luz de seu sorriso novo brote
Quero que você sorria em todas as horas
Quero que comece a sorrir bem agora...

Apenas quero pra você o melhor
Apenas quero ajudar você
As palavras a dizer já sei de cor
Apenas quero ajudar você.

Quero que a luz de seu sorriso velho volte
Quero que a luz de seu sorriso novo brote
Quero que você sorria em todas as horas
Quero que comece a sorrir bem agora...


Apenas quero pra você o melhor
Apenas quero ajudar você
As palavras a dizer já sei de cor
Apenas quero ajudar você.

Euclides Riquetti

Vem sol, clarear o céu de minha tarde!

 

 


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Vem, sol, vem
Vem clarear o céu de minha tarde
Vem com seus raios tímidos, mas vem
Vem clarear o céu de minha tarde
Vem, sol que eu espero tanto, vem!
Vem, sol, não te afugentes por causa dessas nuvens cinzas
Vem brilhar sobre as ruelas e campinas
Vem encostar-te em minha pele fogosa
Vem acalmar minha alma triste e ansiosa
Vem, sol, vem clarear o céu de minha tarde!
Vem, vem trazer de volta o ânimo perdido
Vem refazer meu coração ferido
Vem, com o poder de seus raios regeneradores
Devolve às tardes as belas e singelas cores
Devolve a todos os corações os seus amores.
Vem, sol, vem
Que eu estarei aqui a te esperar!
 Euclides Riquetti

Voltar a sorrir

 


 



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Hoje eu busquei sorrir um sorriso largo
O sorriso do meu adeus às turbulências
O sorriso que deveria ter recebido afago
De mãos que nos suprem as deficiências.

Talvez não seja aquele sorriso costumeiro
Mas é o melhor que eu posso obter
O sorriso do frágil coração hospitaleiro
O sorriso da estima e do bem-querer.

Mas, se o sorriso que tanto eu procuro
Aquele que quero para encontrar o meu
Esconde-se num mundo triste e escuro
Talvez me seja inútil ir buscar o seu...

Apenas isso...bem assim!

Euclides Riquetti

Perdi o poema...

 


 




Perdi o poema, não sei onde coloquei
Eu não o jogaria fora, certamente
Mas já não me lembro se o guardei
Ou se me desfiz dele, simplesmente.

Quem sabe ele não tinha importância
Ou não lhe foi dado o devido valor
Ou ele tinha apenas pouca substância
Não expressava um verdadeiro amor.

Mas, certamente, que está perdido
E já não tenho como o encontrar
A não ser que estivesse num arquivo
Ou  se espalhado nas águas do mar.

Não, não tenho o poema na memória
Ali guardo apenas as boas lembranças
Se algo me entristece, na vida inglória
Procuro trocar por bem-aventuranças.

Perdi o poema, faço outro, bem bonito
Que possa encantar um terno coração
Jogo palavras no papel ou no infinito
Tudo o que faço, faço com  paixão...

Apenas isso
Bem assim!

Euclides Riquetti

Viajando pelo universo





Se viajares  pelo universo

Transformarei teu sorriso em versos...

Se andares pela estrada asfaltada

Te farei uma poesia rimada...

Se andares sem direção

Te farei uma bela canção...

Se andares por meio aos espinhos

Irei na frente abrindo o caminho...

Se fores passear sob o luar prateado

Farei tudo para estar ao teu lado...

Se andares pelos bravios oceanos

Esperar-te-ei por meses e anos...

Se viajares pela imensidão

Dou-te para levar meu coração...

Com amor

Deu-te a flor:

Apenas isso...

Bem assim!


Euclides Riquetti

Caem as estrelas do céu

 





Caem as estrelas do céu nesta noite enluarada

Belo, teu corpo desfila em todo o firmamento

Pois a noite é amiga dos amantes na marugada

Traz-me carícias para amenizar o meu lamento.

Canções de teus lábios me contagiam pelos ares

Emergem da imensidão e se findam nos mares.


Como as garças que pousam no galho contentor 

Uma vastidão de azul cobre esse planeta rotundo

Cativando minha alma, seduzindo meu olhar...

Motivação para o viver, o sentir, o querer amar 

Mais do que o sol, brilha o teu rosto encantador.

Procuras na imaginação um porto onde ancorar

Calmamente, navegas sobre as águas verdes do mar

Afagando-me, com carinho, num êxtase profundo


Fugazes, fogem os instintos que te enlouquecem

Tuas virtudes e defeitos se somam em majestade

Bate intenso teu coração, pulsa tua sensualidade

Anos, meses, dias, e horas que não se esquecem:

Sensível e ávido, digo que te desejo perdidamente

Suavemente, deliciosamente, sempre, eternamente!


Euclides Rquetti

Viver o sonho dos apaixonados

 






Quisera te carregar com braços fortes
Beijar teus lábios róseos e formosos
Perder-me nos teus seios deliciosos
Esperar que de manhã sempre me acordes...

Quisera viver o sonho dos apaixonados
Dos amados, desejados, pecadores
Poder entregar muitos ramos de flores
Pra namorada que me faz agrados...

Quisera em todos os momentos breves
Realizar as nossas doces fantasias
E envolver-me em teus afagos leves

E alojar meu pensamento no teu ser
Mergulhá-lo em ti todos os dias
E no teu corpo esbelto me perder!

Euclides Riquetti

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Vento moreno


 



Venta o vento moreno de outono
Venta e venta...
Cai a pálida folha, vencida no tempo
E venta o vento.

Brilha o brilho do sol brilhante
É maio, maio de mês
É a noiva que noiva, que sonha
Sonha com a noite da primeira vez...

Cintila a estrela prateada
Na madrugada
E sibila o vento na gélida  noite
Embala a noite, adentro avançada...

Escreve o poeta o poema, e a noite
É a moça, a musa
E os versos, dispersos, não rimam: fascinam
E a noite provoca, encanta, abusa!

E viva você, tema do canto
Viva, viva!
Como o barco que vai, flutuando, leve
Na noite breve
Festiva!

Euclides Riquetti

A Festa do Colono em Ouro - Um pouco de sua história... (reedição)

 


Local da festa atualmente - Centro de Eventos de Nossa Senhora do Caravággio - Ouro - SC




          Início do ano de 1981.  Era Prefeito em Ouro o Sr.Ivo Luiz Bazzo. Era também  época de fazer realizar um sonho que ele vinha acalentando há um bom tempo: realizar uma festa que viesse a tornar-se tradicional naquele município, cuja base de sustentação econômica era a atividade agropecuária. Trocou umas ideias com sua equipe, e formou uma Comissão Organizadora para fazer com que tudo pudesse ser planejado e executado a baixo custo e desse um bom resultado. Seria a oportunidade de o Poder Público e os cidadãos renderem suas homenagens aos colonos, que foram os grandes responsäveis pela consolidacão de Ouro como referência em agricultura e pecuária.

             A Primeira Festa do Colono do Muncípio de Ouro seria promovida em Pinheiro do Meio, a comunidade geograficamente melhor situada no seu território. Tinha um bom campo de futebol, a comunidade estava construindo o primeiro ginásio de esportes rural,  havia o prédio escolar também disponível.  E era a comunidade com menor número de  famílias. Mas os sócios da comunidade foram briosos e investiram dinheiro próprio para que pudessem ter seu ginásio de esportes onde os filhos pudessem jogar. Iriam tomar empréstimos pessoais junto a bancos e emprestar para a sociedade. Depois, com os lucros auferidos no evento, devolveriam os valores a cada um.

          Foram então convidadas para uma reunião algumas lideranças representativas que poderiam ajudar na organização da festa: Carlos Tessaro, Presidente da Cooperzal; Carmelino Morosini, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ouro; Mauro Brancher, chefe local do escritório da Acaresc; Delmar Antônio Zanela, Gerente do Banco do Brasil; Édio Brusco, Gerente da Perdigão Ouro S/A; Carlos Baretta, vereador da comunidade de Linha Caçador, que representava aquela região do Município; Sérgio Riquetti, Vice-prefeito;  Euclides Riquetti, Secretário Municipal de Administração.  Feita a primeira reunião, programou-se uma maior, já com outras lideranças que foram sendo incorporadas, como Ozíris D 'Agostini, empresário;  Celita Colombo, Supervisora Local de Educação; Álvaro de Oliveira, locutor da Rádio Capinzal Ltda, Nolberto Zulian, contador da Prefeitura; Nízio Dal Pivo, Líder da Comunidade de Pinheiro do Meio e outros.

          Definiu-se que a festa, basicamente, teria a seguinte programação: Pela manhã, Missa Celebrada pelo Frei Victorino Prando, no interior do Ginásio com inauguração do mesmo em ato cívico; Serviço  de Som, a cargo de Celso Farina;  de Serviço de Cozinha durante a manhã e meio-dia pelas senhoras da comunidade; Churrasco ao Meio-dia; Jogo de Futebol entre a Seleção o Interior do Ouro e o Arabutã Futebol Clube à  tarde. Os jogadores da Seleção  foram convocados pelo Alduir Silva, conhecido como Binde, com ajuda de Eurides Baretta.  Estes venceram o Arabutã, do Técnico Valdomiro Correa, por 1 a 0.  E, à noite, um grande baile.

          No período da tarde, antes do jogo de futebol, foram sorteados brindes arrecadados junto ao comércio de Capinzal e Ouro.

          O movimento de pessoas foi muito grande durante todo o dia. Toda a programação foi um sucesso e houve grande sobra financeira, a qual permitiu que as contas fossem pagas.

         No ano seguinte, após uma avaliação da Comisão Organizadora,  que constatou que a população aprovou o formato do evento, aconteceu a Segunda Festa do Colono, em Pinheiro Baixo. E, com exceção da edição de 1983, que teve que ser suspensa por causa das calamidades decorrentes das enchentes, em todos os anos veio sendo realizada. Até uma década atrás era realizada cada ano em uma comunidade e passou, depois da construção do Centro de Eventos de Nossa Senhora do Caravággio, a ser realizada ali,  onde há uma boa estrutura para acomodação das pessoas, estacionameto de veículos, exposição de equipamentos agrícolas e a Capela de Nossa Senhora do Caravággio para celebração de missa. Ainda há a realização de shows e bailes. O Café Colonial, ao final do dia, é sempre um atrativo muito esperado. O formato inicial não teve grandes mudanças nas três décadas de realização.

A Festa do Colono em Ouro é a que comporta o maior número de participantes para eventos desse gênero no Vale do Rio do Peixe.

Euclides Riquetti