sábado, 16 de abril de 2022

Mãos que tiram a roupa

 


Mãos que tiram a roupa
Mãos que afagam o peito
São mãos que estendem a colcha
São mãos que preparam o leito.

Mãos que alisam o rosto
Mãos que abanam pra mim
São mãos que eu beijo com gosto
São mãos que arrumam o jardim.

Mãos que se estendem de pronto
Mãos que seguram a flor
São mãos que preparam o encontro
São mãos que se prendem no amor.

Mãos que seguram as mãos
Mãos que recebem presentes
São mãos que ajudam irmãos
São mãos que se movem contentes.

Mãos elegantes e ágeis
Mãos atraentes e belas
São mãos que parecem tão frágeis
São mãos tão macias e singelas.

Me ligo nas mãos carinhosas
Me ligo nas mãos da senhora
Que cuidam dos cravos e rosas
Que cuidam do filho que chora.
Euclides Riquetti 

The Scarlet Letter (A Letra Escarlate)

 



          Adoro ver filmes. Raramente  assisto a algum sem, primeiro, ver a sinopse. Não assisto a terror. Documentários e dramas, raramente. Na minha ordem de preferência, aparecem: romances, comédias, aventuras. Ficção, nos moldes como se produz hoje, nada.Considero-me um  romântico, gosto de ser "da paz", não assisto se souber que não tem final feliz. Gosto de ver que o mocinho e a mocinha, ou os pais e os filhos, fiquem juntos ao final!

          Conta-me, muito, o elenco das produções. Ator bom não aceita fazer filme que não seja bom, bem dirigido, bem produzido. Nesse contexto vi, ontem, "A Letra Escarlate", do Diretor Roland Joffé.  É uma produção norteamericana ( e os americanos são ótimos em fazer cinema!), com um belissimo cenário, ambientado em Bay Colony, no Massachussetts, em 1966. Reproduz a história vivida por Hester Prynne e o reverendo Arthur Dimmesdale, numa época em que Estado e Igreja faziam o que queriam, mais do que podiam ou deveriam, em nome de Deus. Nos papéis principais, Demi Moore, à época com 32 anos, e Gary Oldman. A bela senhora chega ao local vindo da Inglaterra antes de seu marido, um médico, para encontrar um lugar ideal para morarem. Conhece um reverendo que se constitui num eloquente e habilidoso orador e se apaixonam.

          Nesse tempo, o marido é sequestrado por índios antes de alí chegar e é dado como morto. A viúva, então, pelas leis puritanas fortemente defendidas no local, deveria esperar por sete anos em luto para só então ser considerada livre de seu vínculo matrimonial.

          No entanto, Hester engravida do reverendo Arthur. Ambos estão perdidamente apaixonados e ela tenta esconder a gravidez. Quando as autoridades descobrem que está grávida, mandam-na para a prisão, o que não aconteceria se revelasse o nome do pai. Não o faz, pois se o fizesse, ele seria enforcado.

         O filme tem contornos de romance e dramaticidade em relevância. Há os conflitos entre brancos e índios, uma sociedade altamente puritana. A Hester é dada a liberdade, porém dever usar, no peito, uma letra bordada em escarlate: um "A", de adúltera. Faz isso por sete anos, sofrendo toda a espécie de humilhação possível nas ruas e no pelourinho da cidade. No ápice da trama, reaparece, sem identificar-se para a sociedade, o marido que fora dado como morto, que começa a aterrorizar a bela esposa, por quem fora muito apaixonado.

           Diferentemente do que traz a verdadeira história, a do livro  "The Scarlet Letter", escrito em 1850 por Nathaniel Hawthorne,  há um final deferente, bem ao meu gosto. E, se eu digo que é bom, é porque é bom. Gosto de filmes "cabeça", mas o que eu gosto, mesmo, é de me divertir. Então, não vou lhes tirar, leitores, o direito de ver o filme, participar das emoções, apiedar-se com o sofrimento das personagens, a inujriar-se contra as atrocidades das autoridades. Convido-os a verem a candura de Pearl, a filhinha de Hester e Arthur e a beleza da talentosa Demi Moore que, com 41 trabalhos no cinema e 9 na TV, aos 51 anos, cada vez mais nos encanta e nos fascina... Pelo talento, pela beleza, por tudo o que representa!

Abraços e bom filme!

Euclides Riquetti
24-05-2014

Na minha mente saudosa

 



O frio chegou
Quando a tarde começou
Chuvosa.

O frio veio lentamente
Anunciando-se sutilmente
Porque estava com saudades!

Queria apenas reencontrar
O seu velho lugar
Na minha mente saudosa.

Ele veio e pra ficar
E no inverno respirar
Nossos perfumes e nossos ares.

Quer apenas acariciar
E seu rosto beijar
Na tarde chuvosa
De lembranças, de saudades
Das saudades mais saudosas...
Das nossas saudosas saudades
Dos tempos eternos
Dos outros invernos.

Veio, como vieram outros tantos
De todos os nortes e de todos os cantos:

Ele veio de mansinho
Quietinho
Devagarinho
E quer apenas ficar!

Euclides Riquetti

No Sábado Santo, pensei em ti!

 



No Sábado Santo, aleluia!

Dia de renasccimento, de alegria

De chocolate que causa euforia

De erva-mate na cuia!


No sábado outonal, ensolarado

Os sorriso nos rostos das crianças

As mais venturosas lembranças

Do tempo já passado!


Na véspera do Domingo Pascal

Carinho dado e amor recebido

Versos publicados e correspondidos

No mundo imaginário e no real!


Fim de tarde do Sábado Santo

Amanhã um novo dia natural

Otimismo e esperança colossal

Dos anjos os clarinetes, de ti o canto!


No Sábado Santo, pensei em ti!


Euclides Riquetti

16-04-2022










Feche seus olhos e me responda

 



Feche seus olhos e me responda
Não quero que me diga que não me entende
Não quero que nada, nunca me esconda
Pois sei que se você quer, você me compreende.

Feche seus olhos e escute minha voz
Quero que ouça o que tenho a lhe dizer
Quero que saiba que eu estou muito só
E que em todos os momentos só penso em você.

Deixe que seu pensamento me busque e me encontre
Que venha juntar-se a meus sonhos românticos
Para que eles sejam entre nós uma doce ponte.

E, quando ouvir os anjos tocarem seus clarins
E eles orquestrarem os seus mais belos cânticos
Pensarei em você e espero que  pense  em mim....

EuclidesRiquetti

Corpos e almas que se esculpem e se queimam

 




Corpos que se esculpem e se queimam
Imersos nas brasas da paixão
Corpos que se jogam nas areias
Corpos que se estendem pelo chão...

Almas que se julgam e se penam
Imersas nos pecados, na ilusão
Almas que insurgidas se condenam
Almas enegrecidas de carvão...

Corpos que se vestem de vaidade
Belos, formosos, sedutores
Com almas que se esquivam da verdade
Belos, charmosos, pecadores...

Corpos que se deitam em falso chão
Almas que se atormentam na  razão
Vidas que navegam em  incertezas...
São corpos que envelhecem cedo,  cedo
São almas que levitam,  sem sossego
São vidas que flutuam nas correntezas.

(E se vão embora!...)

Euclides Riquetti

Vento moreno (de outono)

 



Venta o vento moreno de outono
Venta e venta...
Cai a pálida folha, vencida no tempo
E venta o vento.

Brilha o brilho do sol brilhante
É maio, maio de mês
É a noiva que noiva, que sonha
Sonha com a noite da primeira vez...

Cintila a estrela prateada
Na madrugada
E sibila o vento na gélida  noite
Embala a noite, adentro avançada...

Escreve o poeta o poema, e a noite
É a moça, a musa
E os versos, dispersos, não rimam: fascinam
E a noite provoca, encanta, abusa!

E viva você, tema do canto
Viva, viva!
Como o barco que vai, flutuando, leve
Na noite breve
Festiva!

Euclides Riquetti

Páscoa das emoções




Páscoa das emoções e das cores
Páscoa das flores brancas e escarlates
Páscoa das paixões e dos sabores
Páscoa com sabores de chocolate.

Pascoa dos ingênuos coelhinhos
Páscoa dos docemente enamorados
Páscoa dos afagos e dos carinhos
Páscoa dos seres apaixonados.

Páscoa das orações e dos acalantos
Páscoa, tempo de ternas lembranças
Páscoa do renascer dos encantos.

Páscoa, tempo de amar e de renascer
Páscoa, alegria dos adultos e das crianças
Páscoa, tempo de sonhar e de reviver!

Euclides Riquetti

Sexta-feira da Paixão - lembranças... apenas lembranças! - Revivendo!

 



         Tenho toda a sorte de possíveis lembranças dos dias de Sexta-feira Santa, ou Sexta-feira da Paixão. Vivi entre famílias muito religiosas: a de meu padrinho, João Franck, em Leãozinho, na época pertencente ao município de Capinzal, hoje Ouro; na de meu avô, o nono  Victório Baretta, na Linha Bonita; e na de meus pais, Guerino e Dorvalina, primeiro em Linha Bonita e depois em Capinzal, e no então distrito de Ouro. Imagino que você também, leitor, leitora, neste dia muito especial, esteja revolvendo seu passado e com sua mente navegando até pontos que estão registrados em sua saudosa memória.

          No Leãozinho, costumávamos ir à capela de Santa Catarina, onde as imagens dos santos encontravam-se cobertas por panos roxos e brilhosos. Ali, cidadãos como Victório Gusso, Danilo Pissoli, Primo Biarzi, os Tonini, Reina, Seganfredo, Andrioni, Santini, e outros, oganizavam a adoração ao senhor morto a via sacra e as rezas. Na Linha Bonita, na Capela de São José, Joaquim Casara era nosso capitão dos ofícios, auxiliado pelos Bressan, Baretta, Maziero, Dambrós, Viganó, Bazzo e outros.

          Mas é de quando passei a me entender como "gente', a partir dos oito anos, e voltei a morar com meus pais, ali em Ouro, que tenho as lembranças mais vivas. Passei a frequentar a catequese na Igreja Matriz, onde fiz meus primeiros amigos. Além das catequistas, venerandas criaturas, havia o temível Frei Lourenço, que nos metia muito medo. Frei Gilberto (Giovanni Tolu), era muito bem quisto por todos e Frei Tido o mais paizão e amigão de todos. Mas, quem mandava, era o terrível Frei Lourenço. Com este, tive uma grande decepção, uma vez que, na catequese, nos ensinaram que, quando encontrássemos um sacerdote na rua, devíamos dizer: "Viva Cristo!", ao que ele responderia "Rei". Pois que um dia encontrei-o ali na atual Rua Ernesto Hachman, em Capinzal, ele e sua batina marrom que combinava com a cor de sua barba castanha, falei o "Viva Cristo!", e ele nem me deu bola. Fiquei me punindo: "Será que fiz algo errado?!".

          Não, era apenas minha ingenuidade, minha infantil capacidade de perceber que as pessoas são diferentes uma das outras. Assim como os médicos são diferentes,  os médicos, os engenheiros, os policiais, os estivadores, os professores e as professoras, os políticos, os motoristas, as enfermeiras, as freiras, as putanas, as pessoas, enfim, são muito diferentes umas das outras, os sacerdotes também o são. Não há como classificar igualmente, todos os seres, masculinos ou femininos. E esse Frei Lourenço era osso duro de roer. Mas sobrevivemos...

          Hoje, volvi-me a refletir e a lembrar... lembrei-me, com certa tristeza, do último feriadão de Páscoa, o de 1972, que se iniciou na quinta-feira, dia 30, e findou no domingo, dia 02. Na quinta, saí às 6 horas da manhã de Porto União, em trem, e cheguei em Capinzal ao anoitecer. Fiquei ali três dias e, na segunda pela manhã, tomei o trem de volta para ir para ir à  Faculdade, em União da Vitória. São 44 anos já passados. Foi-se a juventude, foram-se os cabelos longos, veio o conhecimento, a família, a maturidade. Aquele feriadão foi um profundo divisor de águas em minha vida. Tive que tomar decisões importantes, nem sei se as melhores ou as mais certas, mas tive que tomar. Precisava trabalhar, não teria mais como dar-me ao luxo de ir passear na casa dos meus pais quando em bem quisesse, dar um rumo definitivo na vida...

           Então, nesta sexta-feira maior, muita reflexão... para mim, para vocês, para todos. E muitas orações também!

Euclides Riquetti

Beijo com sabor de canela

 




Beijo com sabor de canela

Dê-me um beijo com sabor de canela
Um beijo bem gostoso, bem adocicado
Quero sentir as sensações que revela
Um beijo ardente, um beijo demorado.

Dê-me um abraço carinhoso, apertado
Abraço delicioso, quente e  sensual
Deixe-me sentir o seu corpo perfumado
Abraço terno, que me levanta o astral.

Dê-me a alegria de senti-la e assim
Sentir a alegria de quem dá e recebe
Sentir você bem juntinho de mim.

Beijos, abraços, o que mais querer
Se são os prazeres que você me concede?
Beijos e abraços, que me fazem viver!

Euclides Riquetti

Fique junto de mim...

 


 


Resultado de imagem para foto mulher cósmica



Você, inspiradora musa de meus versos e de minhas canções
Que diz ter andado no infinito azul e que quer voltar
Que trilhou o firmamento sobre as nuvens e os trovões
Viu as estrelas que eu conheci apenas no meu sonhar.

Você, que aceitou navegar na minha imaginação
Que embebeu-se de minhas palavras sutis e carinhosas
Que tentou buscar o amor muito além da escuridão
Tornou-se o antecanto das poesias mais ardorosas.

Você, que na manhã chuvosa refugiou-se, perdidamente
Que migrou seu pensamento para andar no céu sem fim
Que desejou voltar, e quer isso firmente, defiinitivamente
Voe, venha cair em meus braços, fique junto de mim.
Fique junto de mim...

Euclides Riquett

Champanhe

 

Champanhe

 


 

Para as tradicionais fotos do brinde cruzado, a Noiva deve ...



Comemore, vibre, entusiasme-se intensamente
Beba uma taça de vinho, uma bebida, champanhe
Eu farei a minha parte,  farei feliz, alegremente
Quero que me abrace, me queira, me acompanhe.

Busque realizar seus sonhos, mas  comigo presente
Torne-me parte integrante de seus projetos pessoais
Agarre-me com seus braços, com força, fortemente
Dividamos nosso coração, nossos laços sentimentais.

Entendamos que o mundo nos impõe muitos desafios
E que é preciso, de nossa parte, muita determinação
Ter coragem para enfrentar todos os mares bravios
E acalmar dentro de nós as inquietudes do coração!

Euclides Riquetti

As canções das essências florais

 



 





Quando as canções das essências florais
Encontram as do passaredo em sua toada
E no sonante valsar das manhãs outonais
Bailam as plantas na natureza embalada.

Enquanto soam os clarinetes angelicais
Perfilam-se os anjos em suas vestes alvas
Então voam sobre as planícies celestiais
Saem a saudar os apanhadores  das almas.

Mas se astros nos clareiam com os lumes
Para decorar nossas  noites espetaculosas
As flores nos brindam com seus perfumes.

Então mergulho nos sonos e sonhos meus
E vou clamar pelas musas bem cheirosas
Vou poetar meus versos aos ouvidos teus...

Euclides Riquetti

Madrugada de Outono

 





Resultado de imagem para fotoss azulão  figos

Madrugada de Outono e chega uma chuvinha
Calma, suave, mansinha...
Molhando a roseira
Animando a laranjeira
Fazendo vicejar a vida minha.

Madrugada da nossa bela estação outonal
Magnificamente colossal...
Os pássaros se refestelando
Na galhada da ameixeira se alojando
Para ir beliscar o figo natural.

Esperam os figueiros e os caquizeiros
Esperam as ramas dos chuchuzeiros
O afável cumprimento da pereira
O amável olhar da jabuticabeira ...
E o teu sorriso prazenteiro.


E tuas mãos delicadas a colhê-los
E tuas palavras doces a bendizê-los...

Euclides Riquetti

sexta-feira, 15 de abril de 2022

Para repousar nos deixarão um ninho





Anciãos, todos seremos, sim, um dia

Porque nosso tempo, sutilmente passa

Pois, se fizer sol, ou se  noite se faça

Continuamos vivendo com ousadia.


Vamos ser uns velhinhos engraçados

Andar, ignorados, segurando bengala

Nossa casa será uma pequena senzala

E nossos modos serão controlados!


No mercado, aquela fila prioritária

No ônibus, nossos assentos marcados

Na praia, sob guarda-sol guardados

Relembrando a juventude imaginária.


Rápidos correm os ponteiros das horas

Lentos são os passos que nós damos

Distantes os  sonhos que já sonhamos

Criaram asas, voaram, foram embora!


Esperanças sempre haveremos de ter

Ouviremos as mais saudosas canções

Que fizeram balançar nossos corações

Que nos fizeram fortes para viver.


Assim vamos seguir nossos caminhos

E andando pelas curvas das estradas 

Boas amizades serão rememoradas

Para repousar nos deixarão um ninho!


Euclides Riquetti (Celito)


Ao longo da estrada

 




Resultado de imagem para fotos estrada florida




Perdi meus versos ao longo da estrada
Ficaram reversos em meio ao nada
Perdi meus versos na madrugada
Deletei-os, incertos: memória vaga!

Versos românticos, livres, ameaçados
Flechados por uma  sanha enraivecida
Restou-me um poema mutilado
Numa página pelo tempo envelhecida.

Reencontro meus versos em meio às águas
(Nelas me liberto de doridas  mágoas)
Ficaram no azul dos ladrilhos das piscinas...

Reencontro todos os versos perdidos
Os de aqui, os de ali, os lá escondidos
Impregnados nas tranças das morenas meninas.


Euclides Riquetti

Em minha casa tenho flores

 


 



Em minha casa tenho rosas
Brancas, vermelhas e amarelas
Rosas bonitas e formosas
De todas as flores as mais belas.

Cultivo as plantas com suas flores
A elas dou meu mais fino trato
De todos os matizes e cores
Com o cheiro das plantas e do mato.

As gérberas que enfeitam o jardim
As margaridas e as hortênsias
Trazem alegria para você e pra mim
E para todas as crianças inocentes.

Na casa de minha querida vovó
Têm cravos, gerânios e beijinhos
Com eles eu não me sinto só
Com eles  divido  meus carinhos.

Protege, Deus, as crianças adoráveis
Que gostam das flores perfumadas
Que elas cresçam belas e saudáveis
E tenham  uma vida abençoada!

Euclides Riquetti

Bela tarde de sol

 


 



Bela tarde de sol, muito inspiradora

No cenário, uma paisagem redentora

No arvoredo, a canção do passaredo

No céu, o anilado que anula o medo

Porque é sábado de sol bem dourado!


Bela tarde de sol animador dos entes

Nas ruas velhas desfilam os viventes

Tomam rumos que nem escolheram

Vestem roupas que as mãos teceram

Que lhes trouxeram os anjos alados!


Na bela tarde de sol, eu me lembro

Houve esperança no último setembro

Vieram novos meses e outras estações

E nenhum alento aos nossos corações 

Que buscam a liberdade tão sonhada.


Pois que venha outro novo setembro

Mais um outubro e outro dezembro

Que nos volte logo o calor do verão

Para reanimar meu pobre coração

Para que a vida leve seja retomada!


Euclides Riquetti

Braços e mãos que encantam


 



Teus braços e mãos muito me encantam
Quando se movem para me fazer carinhos
Quando, leves, abrem caminhos
Para meus olhos que se levantam
E buscam encontrar-te ... de mansinho

Teus braços e mãos me envolvem e  me seduzem
Me deleitam com o ardor de seus beijos profanos
Me animam aos sonhos e desejos mundanos
Pelos caminhos da sedução me guiam e me conduzem
E assim me encontro no teu corpo e nos amamos.

Teus braços e mãos que se levantam com leveza
Me atiçam ao sabor da mais terna das paixões
Me incitam a viver as mais fortes emoções.

Teus braços e mãos que são a âncora da beleza
Me chamam para dividir a alegria e o doce sabor
Me convidam para sorver as delícias do amor!

Euclides Riquetti

Remove os entulhos de tua alma

 


 



Remove os entulhos de tua alma 

E vai depositar em outra freguesia

Escolhe uma ilha desnuda e calma

Onde dispensar a tua melancolia...


Usa toda a força de tua imaginação

Leva uma pessoa por ti idealizada

Alguém que afague o teu coração

Nas manhãs quentes e ensolaradas.


Mas, se porém ainda não encontrares

O sentido do amar e do ser amada 

Voltemos para casa, para nossos pares

Para viver a vida que nos foi legada!


Busca a paz que pode restar em ti!


Euclides Riquetti

Uma última chance...

 




Resultado de imagem para fotos last chance



Apenas mais uma chance
É do que eu preciso
Apenas um breve lance
Pra rever seu sorriso...

Uma chance de ouro
Uma chance, simplesmente
De reencontrar um  tesouro
Que se ocultou de repente...

Apenas uma vez, só uma
Quem sabe um pedido de perdão.
Será que não terei nenhuma
De ouvir a sua canção?

Uma chance para nós
Um chance que nos devemos
Para não ficarmos sós
Uma chance que merecemos...

Apenas isso...
Bem assim!

Euclides Riquettti

Apenas uma palavra de amor

 


 



Quero que digas apenas uma palavra:
Um palavra de amor
Que venha de tua lavra
De teus poemas,  a fina flor...

Uma palavra que não esteja no dicionário
Talvez um pequeno sussurro
Que não esteja no glossário
Que não tenha sentido obscuro...

Preciso ouvir uma palavra carinhosa
Muito mais que um não ou um talvez
Que venha de tua voz melodiosa...

Quem sabe uma palavrinha inventada
Com a lógica da alma e da sensatez
Pelos teus lábios pronunciada!

Euclides Riquetti

A música do vento

 



A música do vento... embala meus sonhos
E me leva pra longe... me faz navegar
A música do vento... afaga meu rosto
E me transporta pra perto... pra perto do mar!

A música do vento me vem como uma canção
Que você cantava
Pra me animar
A música do vento acalma meu coração
Me faz pensar em você
E de novo sonhar

Adoro o vento que vem brando
Que sopra suavemente
Que vem me acariciando
Como se fossem suas mãos...

Adoro o vento soprando
Deliciosamente
E que vem acalentando
As minhas doces ilusões...

A música do vento é assim,  prazenteira
A música do vento me traz esperanças
De reencontrar a verdadeira
E a mais saudosa das lembranças.

A música do vento... me faz sonhar!

Euclides Riquetti

Se tiver que chorar...

 


 



Resultado de imagem para imagens recomeçar


Pare, pense, e se tiver que chorar, então chore
Cante, encante, e se tiver que sorrir, sorria
Faça tudo o que tiver que fazer, não demore
Sempre é tempo de recuperar a alegria!

Lembre, relembre, e talvez precise recomeçar
Volte, revolte-se, e se não está se sentindo bem
Procure novas formas de reviver e de amar
Pois, se estiver, alguém pode estar também.

Busque a harmonia em tudo o que for fazer
Exale leveza e cortesia em todas as suas ações
Não machuque corações, não os faça sofrer.

Jamais esqueça de que retroceder é virtude
Melhor voltar atrás do que sofrer desilusões
Melhor ver o mundo com a devida amplitude.

Euclides Riquetti

quinta-feira, 14 de abril de 2022

Guarde todos os meus poemas

 


 


 



Os poemas que você guardou, guarde-os bem...

Aqueles bilhetinhos escritos em papel branco

Ou em papel fino, já amarelado

Onde meus versos são mais sinceros e francos

Guarde-os todos, simplesmente!


Os poemas que você leu ou ouviu-me recitar

Os em que falo de flores, de musas e de mar

Os de alegria desmedida, de entusiasmo, de euforia

Até os em que me entrego à saudade e nostalgia

Pegue-os todos pra você,  guria!


Segure e guarde bem meus poemas criados

Pois têm um recado simples, mas importante

O futuro vem sempre depois do antes

Então, os meus versos brancos ou os rimados

Quero que deixe protegidos no coração guardados!


Sim, meus poemas são meu grande capital

Eles e as pessoas a quem eu mais amo

Tudo o resto terá apenas  o seu valor material

Passarão os dias, os meses, serão fugidios os anos

A vida é só um andar por um caminho natural. 


Então, guarde todos os meus poemas!

Euclides Riquetti

Para a vida ser poema, prosa, ser verso

 




Agradece a Deus pelo que Ele lhe deu

Por todas as coisas que já conseguiste

E, se houver algo que não te concedeu

Talvez seja porque não Lhe pediste!


Levanta teus olhos ao céu para rezar

Reconhece a importância de Sua ajuda

Pede as graças que precisas alcançar

A mão Dele tudo pode, ela tudo muda.


Pede agora, com tuas sinceras orações

Para que leve Paz onde ainda há guerra

Para abrandar as almas e os corações.


Então, comemora cada pequeno gesto

Valoriza tudo o que existe aqui na terra

Para a vida ser poema, prosa, ser verso.


Euclides Riquetti

Não há tempo que apague

 



Não há tempo que possa apagar
Algo que possa ter existido
Algo que se queira lembrar
Não importa quando  tenha acontecido
Mas que até hoje nos faz sonhar...

Não há tempo que apague
Memórias que estão registradas
Como não há luz que não se propague
Pela imensidão das estradas
Quando a saudade nos invade...

Nada há  que possa impedir
Que os corações pulsem eternamente
Enquanto ainda houver um sentir
Ou uma lembrança latente
Que nos resgate um pequeno sorrir...

Nada há que extinga da nossa  mente
Bons momentos que nós vivemos
Que estarão  sempre presentes
Nos sentimentos que ainda temos
Doces, ternos e envolventes...

Euclides Riquetti

Bárbara Guimarães - Érika, a menina sonhadora!

 

       Na quarta-feira, 13 de abril, estive em Ouro para resolver questões de ordem particular e aproveitei para visitar amigos na Prefeitura Municipal daquela cidade.  Na oportunidade, fiz a entrega de três volumes de livros infantis, volumes 1, 2 e 3,  de Érika, a menina sonhadora,  da escritora bahiana Bárbara Guimarães, de quem sou recíproco leitor. 

      Ela me os enviou pelo Correio e tive a alegria de entregá-los à Primeira Dama, senhora Leoni Duarte, no Gabiente do Prefeito Claudir Duarte, que havia ido realizar a entrega da ordem de serviço da obra de ampliação da Escola Municipal Felisberto Vilarino Dutra, no Bairro Parque e Jardim Ouro. Na saída, conversei com o prefeito, meu ex-aluno, que ficou agradecido pelo gesto da escritora. 




                                               Bárbara Guimarães - autografando seu livro

       Os livros foram autografados pela talentosa autora e foi uma honra para mim, enquanto ex-prefeito daquele município, representá-la na ocasião. Os mesmos ficarão à disposição para leitura na Biblioteca Municipal  Prefeito IvoLuiz Bazzo. 




Riquetti entregando os livros para a Primeira Dama Leoni Duarte em Ouro - SC


       Grande abraço à Bárbara, desejando que continue tendo seu costumeiro sucesso em todas as suas publicações.


Euclides Celito Riquetti

www.blogdoriquetti.blogspot.com


Sensação de liberdade

 


 



Sensação de liberdade

De andar na rua ao encontro do nada

De poder ver rostos expressivos

Talvez fazer novas amizades!


Sensação de liberdade

De esperar solitário pela madrugada

De rosto coberto com máscara de tecido

E ficar esperando pela mulher amada!


Sensação de liberdade

De poder viver a vida intensamente

E poder vagar por todas as ruas da cidade

Calmamente!


Euclides Riquetti

Uma atitude pro coração

 


 



Busque encontrar-me

Busque localizar-me:

Vai pelo google maps

Use o seu canal internet

E comece a  procurar-me.


Vai, enquanto você pode

Dê pra você um sacode

Dispa-se de preconceitos

Faça o que tem de direito:

Um coração nunca dorme!


Então, tome uma decisão

Uma atitude pro coração

Saia da sua longa letargia

Procure pra você alegria

Viva por amor, por paixão!


Euclides Riquetti

Perto de teu belo sorriso

 



Não tenhas medo, tu sabes que eu preciso
Ver melhor teu rosto, sentir teu perfume
Olhar nos teus olhos, que me condenam e punem
Mas preciso chegar  perto de teu belo sorriso!

Não te preocupes, não sou um bandido
Nem te justifiques, não dê explicações
Peço-te que entendas  as minhas razões
Eu apenas tenho um coração ferido!

Não me rejeites, procura me entender
Sou apenas um homem que tem sangue nas veias
Que tem fogo na alma para te aquecer.

Mais uma vez eu te imploro e eu te digo
Quero ser só teu, espero que  creias
Que preciso estar perto de teu lindo sorriso!

Euclides Riquetti

Permita-me sentir saudades

 



Permita-me sentir saudades
Volver meu pensamento até você
Viajar no tempo, fugir da realidade
Ensejar entre nós a cumplicidade
O desejo de amar e de querer.

Permita-me fazer-lhe uma oração
Rezar para que você fique sempre bem
Que tenha, realmente, a Divina Proteção
Muita paz e alegria em seu coração
Felicidade constante e amor também!

Permita-me desejar-lhe êxito em seus intentos
Que tenha sucesso naquilo que deseja
Que a Luz do Sol a guie e proteja
Livre-a de males e de sofrimentos
É o que meu coração tanto lhe almeja.

Permita-me olhar em seus olhos diretamente
Sentir a empatia e o brilho encantador
Fitá-los perdida e  infinitamente
Acariciar seu rosto e seu copo atraente
Rogar-lhe o direito de ter seu amor!

Mas, se de nada adiantarem meus sonhos
Permita-me,  ao menos, sentir saudades...

Euclides Riquetti

Viajando pelo universo

 


Resultado de imagem para fotos mulher no universo

Se viajares  pelo universo
Transformarei teu sorriso em versos...
Se andares pela estrada asfaltada
Te farei uma poesia rimada...
Se andares sem direção
Te farei uma bela canção...
Se andares por meio aos espinhos
Irei na frente abrindo o caminho...
Se fores passear sob o luar prateado
Farei tudo para estar ao teu lado...
Se andares pelos bravios oceanos
Esperar-te-ei por meses e anos...
Se viajares pela imensidão
Dou-te para levar meu coração...
Com amor
Deu-te a flor:
Apenas isso...
Bem assim!

Euclides Riquetti

Rosas, amo-as com paixão



Rosas, amo-as e lhes tenho devoção
De todas as cores, de todos os matizes
Amam-nas as donzelas e as meretrizes
Amam-nas princesas e imperatrizes
Sim, amam-nas com paixão!

Nem todas as rosas são vermelhas
Nem tudo o que brilha no céu são estrelas!

As rosas são as flores da nobreza
Perfumam e exalam encantamento
Imagens que se fixam no pensamento
Odores que se espalham pelo firmamento
A propagar o seu charme e sua beleza!

Nem todas as rosas são vermelhas
Nem tudo o que brilha no céu são estrelas!

Ofereço-lhe as rosas e as estrelas
Os perfumes e os brilhos que deleitam
Os jardins e as noites que elas enfeitam
Os laços de amor que em nós se estreitam
Rosas champanhe, brancas e vermelhas!

Euclides Riquetti